NOSSAS EXPERIÊNCIAS: 2011-12-11

17 de dez. de 2011

Cigarro pode matar 8 milhões de pessoas por ano, alerta OMS 

Oito milhões de pessoas até o ano de 2030 morrerão anualmente em conseqüência do tabaco, alertou a Organização Mundial da Saúde (OMS). Aproximadamente 80% destas mortes prematuras acontecerão em países menos desenvolvidos. Segundo o relatório divulgado pela OMS, no decorrer do século 21, o tabaco pode matar 1 bilhão de pessoas se não forem tomadas medidas urgentes para conter os fumantes.

A OMS ressalta que foram registrados avanços em todas as áreas e que já são 30 os países que incluíram em suas legislações alguma medida contra o tabaco.

As campanhas midiáticas de conscientização sobre os perigos do tabaco foram realizadas em 23 países entre 2009 e 2010 e chegaram a 1,9 bilhão de pessoas (28% da população mundial). E o maior progresso foi alcançado na inclusão de advertências sobre os danos para a saúde do tabaco nos maços, medida que desde 2008 protege mais 458 milhões de pessoas — mais que o dobro da população coberta por esta medida antes dessa data

Além disso, o número de pessoas protegidas por leis que proíbem a publicidade de marcas de cigarro aumentou em 80 milhões desde o ano de 2008, enquanto a população coberta por leis que declaram todos os espaços públicos e centros de trabalho como zonas livres de fumo cresceu em 385 milhões de pessoas nesse período.

Outra forma de ajudar a largar o vício do tabaco foram os serviços médicos que beneficiaram mais 76 milhões de pessoas no mundo todo desde 2008.

Sobre a proposta da OMS de situar o imposto do tabaco a pelo menos 75% de seu valor de mercado, o relatório aponta que a medida afetaria 115 milhões de pessoas mais que em 2008.

Apesar de todas as medidas praticadas, a Organização Mundial de Saúde ressalta que o tabaco ainda mata cerca de 6 milhões de pessoas por ano e causa perdas multimilionárias aos Estados pelos tratamentos médicos necessários para as doenças provocadas pelo vício


                                Substâncias do cigarro são viciantes

                                                                     

Uma pesquisa divulgada pelo Comitê Nacional para a Prevenção ao Tabagismo na Espanha (CNPT) revelou que os cigarros fabricados hoje usam metade do ‘tabaco autêntico’ que era utilizado há 40 anos. No lugar do tabaco, os fabricantes acrescentam de 400 a 600 substâncias que tornam o cigarro mais ‘viciante’, denunciam os especialistas europeus.

O CNPT também ressaltou que “nicotina pura é menos viciante que o tabaco vegetal”. Ou seja, se os cigarros não tivessem os aditivos, seria mais fácil se livrar da dependência.

Segundo o estudo, muitos dos produtos adicionados ao cigarro não oferecem isoladamente grandes riscos à saúde. Mas, no processo de combustão, podem tornar o cigarro mais viciante. 

As centenas de aditivos no cigarro, como o açúcar, por exemplo, que se transforma em acetaldeído, produto cancerígeno, potencializam os efeitos da nicotina. Já o mentol, usado em cigarros com sabores, aumenta o PH da nicotina, causando mais efeito no cérebro.

As substâncias colocadas no lugar do tabaco autêntico fazem o produto perder o sabor tornando-o mais agradável, conseqüentemente gerando mais consumo pelo fumante.

A denúncia do comitê europeu também destacou a falta de fiscalização do cigarro, já que não há lei que regule o uso de aditivos. A única medida existente seria em relação aos níveis admitidos de alcatrão, nicotina e monóxido de carbono.  

Apesar de muitos especialistas acreditarem que a medida não vá fazer com que os dependentes diminuam a quantidade de cigarros consumidos por dia, a Organização Mundial de Saúde (OMS) levará para a Convenção Quadro para o Controle do Tabaco, que acontecerá em novembro, no Uruguai, proposta que pretende banir a adição dos ingredientes no cigarro.

Há, porém médicos defendendo a medida como forma de evitar que 50% dos jovens brasileiros com até 19 anos experimentem cigarros instigados pelo sabor destes. Sem os aditivos, praticamente todas as marcas seriam iguais, mais fortes e desagradáveis


16 de dez. de 2011

Mulheres bebem e fumam mais que os homens


Pesquisa divulgada pelo Ministério da Saúde mostra que consumo abusivo de álcool está crescendo no Brasil, principalmente entre as mulheres. O levantamento foi feito a partir de 54 mil entrevistas por telefone com pessoas de mais de 18 anos nas 27 capitais do país.
O percentual de brasileiros que bebem em excesso passou de 16,1% em 2006 para 18% em 2010. O problema atinge mais os homens. Em 2010, 26,8% deles abusavam de álcool. Em 2006, eram 25,5% de homens brasileiros.
Entretanto, o aumento excessivo no consumo de bebeidas foi entre as mulheres, a taxa passou de 8,2% para 10,6% nos últimos quatro anos.
Baseado em critérios da Organização Mundial da Saúde (OMS), o ministério considerou como consumo excessivo a ingestão de pelo menos cinco doses em uma mesma ocasião por mês para homens ou pelo menos quatro doses para mulheres.
Amadeu Roselli Cruz, do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), afirma que o aumento do consumo de álcool na população feminina está ligado à inserção das mulheres no mercado de trabalho e nas universidades. Segundo ela, a igualdade de gênero, entre homens e mulherees, se estende a campos positivos e negativos. Comportamentos que eram tidos como tipicamente masculinos passam a ser adotados pela mulher, explica.
A pesquisa mostra ainda que o tabagismo continua em declínio no país, mas tem encontrado resistência maior entre as mulheres, ainda que o número de fumantes seja superior entre os homens.
Nos últimos anos, no entanto, a queda se deu apenas entre os homens – de 20,2% para 17,9% de 2006 a 2010. Entre as mulheres, o número ficou estável em 12,7%. Mas, aumentou o percentual das mulheres que fumam mais de um maço por dia – de 3,2% para 3,6%. Entre os homens, houve queda.
O tabagismo também preocupa entre a população com menor instrução. Pessoas que têm só o ensino fundamental são as que mais fumam -18,6%, contra 10,2% das que têm nível superior
Cigarro pode matar 8 milhões de pessoas por ano, alerta OMS
Oito milhões de pessoas até o ano de 2030 morrerão anualmente em conseqüência do tabaco, alertou a Organização Mundial da Saúde (OMS). Aproximadamente 80% destas mortes prematuras acontecerão em países menos desenvolvidos. Segundo o relatório divulgado pela OMS, no decorrer do século 21, o tabaco pode matar 1 bilhão de pessoas se não forem tomadas medidas urgentes para conter os fumantes.
A OMS ressalta que foram registrados avanços em todas as áreas e que já são 30 os países que incluíram em suas legislações alguma medida contra o tabaco.
As campanhas midiáticas de conscientização sobre os perigos do tabaco foram realizadas em 23 países entre 2009 e 2010 e chegaram a 1,9 bilhão de pessoas (28% da população mundial). E o maior progresso foi alcançado na inclusão de advertências sobre os danos para a saúde do tabaco nos maços, medida que desde 2008 protege mais 458 milhões de pessoas — mais que o dobro da população coberta por esta medida antes dessa data
Além disso, o número de pessoas protegidas por leis que proíbem a publicidade de marcas de cigarro aumentou em 80 milhões desde o ano de 2008, enquanto a população coberta por leis que declaram todos os espaços públicos e centros de trabalho como zonas livres de fumo cresceu em 385 milhões de pessoas nesse período.
Outra forma de ajudar a largar o vício do tabaco foram os serviços médicos que beneficiaram mais 76 milhões de pessoas no mundo todo desde 2008.
Sobre a proposta da OMS de situar o imposto do tabaco a pelo menos 75% de seu valor de mercado, o relatório aponta que a medida afetaria 115 milhões de pessoas mais que em 2008.
Apesar de todas as medidas praticadas, a Organização Mundial de Saúde ressalta que o tabaco ainda mata cerca de 6 milhões de pessoas por ano e causa perdas multimilionárias aos Estados pelos tratamentos médicos necessários para as doenças provocadas pelo vício
Substâncias do cigarro são viciantes
Uma pesquisa divulgada pelo Comitê Nacional para a Prevenção ao Tabagismo na Espanha (CNPT) revelou que os cigarros fabricados hoje usam metade do ‘tabaco autêntico’ que era utilizado há 40 anos. No lugar do tabaco, os fabricantes acrescentam de 400 a 600 substâncias que tornam o cigarro mais ‘viciante’, denunciam os especialistas europeus.
O CNPT também ressaltou que “nicotina pura é menos viciante que o tabaco vegetal”. Ou seja, se os cigarros não tivessem os aditivos, seria mais fácil se livrar da dependência.
Segundo o estudo, muitos dos produtos adicionados ao cigarro não oferecem isoladamente grandes riscos à saúde. Mas, no processo de combustão, podem tornar o cigarro mais viciante. 
As centenas de aditivos no cigarro, como o açúcar, por exemplo, que se transforma em acetaldeído, produto cancerígeno, potencializam os efeitos da nicotina. Já o mentol, usado em cigarros com sabores, aumenta o PH da nicotina, causando mais efeito no cérebro.
As substâncias colocadas no lugar do tabaco autêntico fazem o produto perder o sabor tornando-o mais agradável, conseqüentemente gerando mais consumo pelo fumante.
A denúncia do comitê europeu também destacou a falta de fiscalização do cigarro, já que não há lei que regule o uso de aditivos. A única medida existente seria em relação aos níveis admitidos de alcatrão, nicotina e monóxido de carbono.  
Apesar de muitos especialistas acreditarem que a medida não vá fazer com que os dependentes diminuam a quantidade de cigarros consumidos por dia, a Organização Mundial de Saúde (OMS) levará para a Convenção Quadro para o Controle do Tabaco, que acontecerá em novembro, no Uruguai, proposta que pretende banir a adição dos ingredientes no cigarro.
Há, porém médicos defendendo a medida como forma de evitar que 50% dos jovens brasileiros com até 19 anos experimentem cigarros instigados pelo sabor destes. Sem os aditivos, praticamente todas as marcas seriam iguais, mais fortes e desagradáveis
Cigarro apagado é prejudicial à saúde

O cigarro é perigoso para a saúde e seus malefícios, como câncer de pulmão, de boca e tantos outros prejuízos, podem ser enumerados e comprovados cientificamente. Mas um novo estudo revela que a fumaça que fica impregnada nos locais em que se fuma também é nociva para a saúde, tanto para o fumante ativo quanto para o passivo.

O cigarro mesmo apagado continua sendo maléfico para o organismo, porque as toxinas deixadas pela fumaça no ambiente podem contaminar outras pessoas com suas substâncias cancerígenas. A comprovação é fruto de uma pesquisa realizada pelo laboratório Lawrence Berkeley National, nos Estados Unidos.

Segundo os autores do trabalho, ao se acender um cigarro, a nicotina liberada em forma de fumaça pode ficar depositada por meses nas paredes, móveis, cortinas, carpetes e pisos. A queima do tabaco libera a nicotina na forma de vapor, reage com o ácido nitroso do ambiente, constitui as nitrosaminas cancerígenas específicas do tabaco e aderem nestas superfícies resistindo por um longo período. E as nitrosaminas são as cancerígenas mais ativas e potentes associadas ao tabaco.

 A exposição a estas nitrosaminas passa geralmente pela inalação de pó ou pelo contato da pele com as almofadas, cortinas ou roupas, o que torna as crianças ainda mais vulneráveis. Além dos bebês que sofrem também os efeitos do cigarro, por meio das partículas fixadas nos cabelos e nas roupas, o que aumentam o risco de doenças. As crianças e os bebês estão mais expostos aos riscos do cigarro, porque brincam e engatinham em lugares contaminados pela fumaça e, ainda mais, levam as mãos à boca com freqüência facilitando a contaminação no corpo.

Os riscos do cigarro apagado não eram conhecidos por mais da metade dos fumantes e não sabiam que as crianças e bebês eram os mais suscetíveis nesta situação especialmente

Câncer de boca, fumantes devem ficar atentos

Pessoas com mais de 40 anos que fumam e bebem devem ficar atentas porque são mais propensas a adquirir câncer de boca. Para se prevenir contra a doença deve-se fazer exame bucal com profissional de saúde (dentista ou médico) pelo menos uma vez por ano. Um simples exame utilizando um abaixador de língua com espelhinho e uma lanterna bastam para diagnosticar precocemente o tumor.

O câncer de boca é uma denominação que inclui os cânceres de lábio e da cavidade oral (gengivas, palato duro, linguagem oral e assoalho da boca). O câncer de lábio é o mais frequente em pessoas brancas, e registra maior ocorrência no lábio inferior em relação ao superior. Para se prevenir do câncer de lábio, deve-se evitar a exposição ao sol sem proteção (filtro solar e chapéu de aba longa). As pessoas que estão na mira de adquirir câncer de boca são as com idade superior a 40 anos com vício de fumar cachimbo e cigarro que consomem álccol; a falta de higiene bucal e  o uso de próteses dentárias mal ajustadas também podem ser fatores de risco

O principal sintoma desse tipo de câncer é o aparecimento de feridas na boca que não cicatrizam em uma semana. Outros sintomas são: ulcerações superficiais com menos de dois centímetros de diâmetro, indolor (podendo sangrar ou não) e manchas esbranquiçadas ou avermelhadas nos lábios ou na mucosa bucal. Dificuldade para falar, mastigar e engolir, além de emagrecimento acentuado, dor e presença de linfodenomegalia cervical (caroço no pescoço), isso quando o câncer de boca já está em estado adiantado.

O tratamento do câncer de boca é a cirurgia e/ou a radioterapia isolada ou associativamente. Para lesões iniciais, tanto a cirurgia quanto a radioterapia têm bons resultados e sua indicação vai depender da localização do tumor e das alterações funcionais provocadas pelo tratamento (cura em 80% dos casos). Segundo o médico Orlando Parise Júnior, o cigarro possui 5.000 substâncias tóxicas que são danosas à saúde. A fumaça do cigarro que chega muito quente (mais de setenta graus) na boca do fumante provocando irritação crônica que obriga a mucosa a reproduzir-se de modo mais acelerado, o que leva à multiplicação de células e ao câncer


Tabagismo na mira da OMS

Uma medida da Organização Mundial de Saúde (OMS) para acabar com o sabor do cigarro pode evitar que 50% dos jovens brasileiros com até 19 anos de idade deixem de experimentar o tabaco. A proposta pretende banir dos produtos ingredientes como saborizantes e açúcares e será discutida pela Convenção Quadro para o Controle do Tabaco, que acontecerá em novembro, no Uruguai. 

Segundo a OMS, esses aditivos aumentariam a atratividade e a toxicidade do cigarro. Sem eles, as drogas passarão praticamente a ser todas iguais, com o mesmo sabor e ficarão mais fortes e desagradáveis.

De acordo com Cristina Perez, técnica da Divisão de Controle do Tabagismo do Instituto Nacional do Câncer (Inca), no Rio de Janeiro, a grande maioria das marcas de cigarro adiciona açúcar na composição, amenizando o gosto ruim e mascarando as substâncias tóxicas. E quando o cigarro é aceso, o açúcar adicionado ao tabaco se transforma em acetaldeído. Esta substância potencializa os cancerígenos presentes no cigarro e a dependência pela nicotina.

A medida poderá fazer com que adolescentes deixem de experimentar o cigarro, porque segundo revelou uma pesquisa recente 90% dos fumantes começam a fazer uso de cigarros antes dos 19 anos e a maioria alega que foi por causa do sabor. A OMS atualmente considera o tabagismo como uma doença pediátrica devido ao grande número de fumantes ainda não ter nem alcançado a maior idade.

Alguns especialistas, no entanto, não acreditam que a medida vá fazer com que os dependentes diminuam a quantidade de cigarros consumidos por dia. Eles acreditam que serviços específicos existentes hoje na rede de assistência à saúde para parar de fumar são mais eficazes nesse tipo de controle.

Para Cristina Perez é necessário interromper a iniciação ao tabaco. Se as substâncias que amenizam o gosto ruim do cigarro forem retiradas, muitos jovens vão deixar de experimentar. Isso é fundamental, conclui


Nicotina: estudo diz que ela se concentra gradualmente no cérebro  


Diversos estudos já publicados afirmam que a nicotina chega rapidamente ao cérebro, mas poucos trazem provas sobre isso. Agora, pesquisadores da Universidade de Duke, nos Estados Unidos, disseram que a nicotina se concentra gradualmente no cérebro dos fumantes – e não instantaneamente, como se acreditava. O estudo, que foi publicado na “Proceedings of the National Academy of Science“, pode indicar novas maneiras para uma pessoa abandonar o cigarro. A nicotina é o ingrediente ativo nos produtos derivados do tabaco.

Ela atua em receptores do cérebro que normalmente reconhece o neurotransmissor acetilcolina, que está associado a mecanismos cerebrais de vigília e alerta. É por isso, segundo os médicos, que o fumante diz que o cigarro melhora sua concentração e o deixa mais calmo. O problema maior da nicotina é que ela é uma substância que causa habituação, pois a falta do tabaco provoca no fumante sintomas desagradáveis por causa da dependência. Apesar de parecer que o fumo do tabaco não provoca lesões no cérebro, ele é extremamente destrutivo para os pulmões, pois a exposição prolongada ao fumo pode levar ao aparecimento de câncer de pulmão, além de outras doenças pulmonares e do coração.

Para realizar a pesquisa, o coordenador Jed Rose acompanhou imagens do cérebro de 13 fumantes regulares e dez que fumavam ocasionalmente, uma indicação de que não eram viciados em nicotina. Os níveis máximos da substância no cérebro foram registrados de três a cinco minutos após a tragada e não sete segundos depois, como se acreditava. Mas é mais rápida no grupo dos usuários ocasionais. Rose explica que este ritmo lento se deve ao fato de que a nicotina permanece mais tempo nos pulmões dos viciados, talvez devido ao efeito crônico do fumo nesses órgãos respiratórios.

Estima-se que mais de 100.000 pessoas morrem por ano na Grã-Bretanha devido a doenças provocadas pelo tabaco. De acordo com o professor titular de Doenças Pulmonares e Pneumologia do Centro de Pesquisas Médicas e Biológicas de Sorocaba, São Paulo, José Rosemberg, no mundo morrem prematuramente 4 milhões de fumantes por ano. “Temos 1,2 bilhão de fumantes. Se você juntar a isso os 2 bilhões de fumantes passivos, então o tabaco é a pior epidemia que estamos enfrentando. Metade da população mundial sofre direta ou indiretamente os efeitos do cigarro”, conclui um dos mais ferrenhos inimigos do tabagismo




EFEITOS DE DROGAS LICÍTAS
FEITO DO TABACO.

O que o tabaco faz no corpo após uma dose (efeitos físicos agudos)?

O tabaco produz um pequeno aumento nos batimentos cardíacos, na pressão arterial, na freqüência respiratória e na atividade motora. No sistema digestivo diminuem as contrações do estômago, dificultando a digestão. É irritante para os brônquios (pulmões) e provoca insônia (tira o sono).

O que o tabaco faz no corpo (efeitos físicos crônicos) pelo uso continuado?
O uso intenso de cigarros aumenta a provabilidade de ocorrência de algumas doenças como por exemplo infarto do miocárdio, bronquite crônica, enfisema pulmonar, derrame cerebral , úlcera digestiva, etc. O cigarro tem um potencial carcinogênico (isto é de provocar câncer) que é certamente, um dos mais importantes aspectos estudados. O fumo contém cerca de 80 substâncias cancerígenas, entre as quais se destacam o benzopireno e nitrosaminas. Há também estudos mostrando que as pessoas que fumam 1 – 2 maços de cigarros por dia vivem cerca de 8 anos menos do que aqueles que não fumam.

O que o tabaco faz com a mente após uma dose (efeitos psíquicos agudos)?
Após uma tragada, a nicotina é absorvida pelos pulmões chegando ao cérebro geralmente em 9 segundos. Quando em jejum e se a tragada for grande, a pessoa pode ficar ligeiramente tonta. Outros efeitos são: leve estimulação do cérebro e diminuição do apetite. Não há, na realidade nenhum efeito mais intenso ou importante.
O que o tabaco faz com a mente quando usado continuamento (efeitos psíquicos crônicos)?
Não provoca grandes danos.

Álcool e cigarro matam mais que drogas ilícitas
O álcool e a nicotina, drogas psicoativas lícitas, são mais consumidas em todo o mundo que todas as substâncias ilícitas juntas e matam bem mais pessoas que qualquer outra droga.

Apesar do abuso das drogas ilícitas, como maconha, cocaína, ecstasy etc a soma de todas estas não representa a metade do volume do consumo de bebidas alcoólicas e dos
cigarros

A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que o número de fumantes no planeta esteja em torno de um bilhão, ou seja, cerca de 17% da população da terra é viciada em tabaco.

Com relação aos dados de ingestão de bebida é muito variável, sendo bastante diferenciado de um país para outro, afirma a OMS. Entretanto, este número é baixo em nações muçulmanas, onde a ingestão de álcool entre os habitantes é pequena, ao contrário do que ocorre nos países considerados Primeiro Mundo.

Dentre a população brasileira, como mostra pesquisa do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid), órgão ligado a Universidade Federal de São Paulo, cerca de 75% das pessoas entre 12 e 65 anos de idade, já experimentaram ou fizeram uso de álcool ao menos uma vez na vida. E o percentual de brasileiros que pode ser considerado alcoólatra está na casa dos 15%.

As drogas ilícitas, apesar de ser um problema relevante e de graves consequências no mundo, são utilizadas por uma ínfima parcela da população, em torno de 5%, com idade que varia de 15 a 64 anos, segundo dados do escritório da ONU contra drogas e crimes. E, ainda conforme as informações do órgão internacional, o número de pessoas que podem ser consideradas dependentes químicas destas drogas ilícitas está abaixo de 1%. 

O número de mortes provocadas pelo tabaco chega a cinco milhões de pessoas na terra, por ano e o álcool é a causa morte de 1,8 milhões de indivíduos. As drogas ilícitas são causadoras de 200 mil mortes, ou seja, centenas de vezes menor se somado o número de mortes provocadas pelo álcool e o cigarro juntos.

                                                         
                                               

Tabaco, nicotina veja.

1- Como se faz um cigarro? Com Alcatrão para te deixar doente
2- Como se faz um cigarro? Com nicotina para te viciar
3- Como se faz um cigarro? Com fumaça tóxica para te envenenar
4- Como se faz um cigarro? Queimando lenha das florestas



Tabaco


Definição e História

O tabaco é uma planta cujo nome científico é Nicotina tabacos, da qual é extraída uma substância chamada nicotina. Seu uso surgiu aproximadamente no ano 1000 A.C., nas sociedades indígenas da América Central, em rituais mágicos-religiosos com objectivo de purificar, contemplar, proteger e fortalecer os ímpetos guerreiros, além de acreditar que a mesma tinha o poder de predizer o futuro. A planta chegou ao Brasil provavelmente pela migração de tribos tupis-guaranis. A partir do século XVI, o seu uso foi introduzido na Europa, por Jean Nicot, diplomata francês vindo de Portugal, após ter-lhe cicatrizado uma úlcera de perna, até então incurável.
No início, utilizado com fins curativos, através do cachimbo, difundiu-se rapidamente, atingindo Ásia e África, no século XVII. No século seguinte, surgiu a moda de aspirar rapé, ao qual foram atribuídas qualidades medicinais, pois a rainha da França, Catarina de Médicis, o utilizava para aliviar suas enxaquecas.
No século XIX, iniciou-se o uso do charuto, através da Espanha atingindo toda a Europa, Estados Unidos e demais continentes, sendo utilizado para demonstração de ostentação. Por volta de 1840 a 1850, surgiram as primeiras descrições de homens e mulheres fumando cigarros, porém somente após a Primeira Guerra Mundial (1914 a 1918) seu consumo apresentou uma grande expansão.
Seu uso espalhou-se por todo mundo a partir de meados do século XX, com ajuda de técnicas avançadas de publicidade e marketing, que se desenvolveram nesta época.
A partir da década de 60, surgiram os primeiros relatórios científicos que relacionaram o cigarro ao adoecimento do fumante e hoje existem inúmeros trabalhos comprovando os malefícios do tabagismo à saúde do fumante e do não-fumadores exposto à fumaça do cigarro.
Hoje o fumo é cultivado em todas as partes do mundo e é responsável por uma actividade económica que envolve milhões de dólares.
Apesar dos males que o hábito de fumar provoca, a nicotina é uma das drogas mais consumidas no mundo. Efeitos no cérebro
Quando o fumante dá uma tragada, a nicotina é absorvida pelos pulmões, chegando ao cérebro geralmente em 9 segundos.
Os principais efeitos da nicotina no Sistema Nervoso Central são: elevação leve no humor (estimulação) e diminuição do apetite. A nicotina é considerada um estimulante leve, apesar de um grande número de fumantes relatarem que se sentem relaxados quando fumam. Essa sensação de relaxamento é provocada pela diminuição do tônus muscular.
Essa substância, quando usada ao longo do tempo, pode provocar o desenvolvimento de tolerância, ou seja, a pessoa tende a consumir um número cada vez maior de cigarros para sentir os mesmos efeitos que originalmente eram produzidos por doses menores.
Alguns fumantes, quando suspendem repentinamente o consumo de cigarros, podem sentir fissura (desejo incontrolável por cigarro), irritabilidade, agitação, prisão de ventre, dificuldade de concentração, diurese, tontura, insónia e dor de cabeça. Esses sintomas caracterizam a síndrome de abstinência, desaparecendo dentro de uma ou duas semanas.
A tolerância e a síndrome de abstinência são alguns dos sinais que caracterizam o quadro de dependência provocado pelo uso de tabaco.

15 de dez. de 2011

Escritório de Serviços Gerais de A.A. no Brasil.

Escritório de Serviços Gerais
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AC – ACRE - RIO BRANCO
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AL – ALAGOAS –MACEIO
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AM – AMAZONAS-MANAUS
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CE – CEARÁ-FORTALEZA
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MG - MINAS GERAIS BELO HORIZONTE
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Álcool e Trânsito


                                                                  
   
                                                                  
A ingestão de álcool, mesmo em pequenas quantidades, diminui a coordenação motora e os reflexos, comprometendo a capacidade de dirigir veículos, ou operar outras máquinas. Pesquisas revelam que grande parte dos acidentes são provocados por motoristas que haviam bebido antes de dirigir. Neste sentido, segundo a legislação brasileira (Código Nacional de Trânsito, que passou a vigorar em Janeiro de 1998) deverá ser penalizado todo o motorista que apresentar mais de 0,6 gramas de álcool por litro de sangue. A quantidade de álcool necessária para atingir essa concentração no sangue é equivalente a beber cerca de 600ml de cerveja (duas latas de cerveja ou três copos de chupe), 200ml de vinho (duas taças) ou 80ml de destilados (duas doses). 


                                                                                                               

Alcoolismo - Nunca diga eu não vou conseguir

Alcoolismo - Nunca diga eu não vou conseguir
Tenho de deixar o passado no passado. Uma das amarras do potencial vem do passado: um passado talvez mais ignorante quando eu não sabia dessas coisas.
Querer fazer, preciso fazer, tenho que fazer.... Criamos nossa situação por um processo bastante longo, em que fizemos coisas e estamos cercados por nossas ações anteriores. Até o nosso nascimento é um processo de resultado de ações anteriores. Nossa experiência é resultado nosso e estamos cercados pelo nosso resultado. Pode ser inspirador ou extremamente deprimente. É pelo fazer que temos de merecer. Não é só através da conversa que conseguiremos sair de uma situação que nosso comportamento criou.
Nos desculpamos e no dia seguinte fazemos a mesma coisa. Temos de nos comportar de forma diferente e não apenas falar bonito. É através do fazer que temos de acertar muitas coisas.
NÃO DESEJA, MEREÇA !
Quão livres estamos para realizar nosso potencial ? Nosso potencial expresso é o tamanho da nossa felicidade, da nossa alegria.
" Como serei se perseguir esse sonho ? Meu potencial ? Devo ser capaz de visualizar-me no futuro. " Imagine todo seu potencial para o bem, sem medo. Até onde vai ?... Até onde chegaria ?
Alguns pensam que tem que esperar sempre o outro e aí ficam parados a vida toda. Devo a mim, a Deus e ao mundo ser melhor. Isso significa puxar o potencial pra fora, colocar em alguma direção interessante. Eu tenho que correr minha própria corrida e não depender dos outros. Eu preciso querer ser melhor do que eu mesmo.
Então, vamos fazer uma lista de tudo que queremos realmente fazer, é muito importante. Temos de puxar os dois lados o QUERER e o PODER.
Eu posso sim, eu mereço sim e sou capaz. Precisamos de Deus. Eu não dou força, ele me dá. Quantas coisas que aprendemos já praticamos ? Não nos falta entendimento, falta força para colocar o entendimento na prática de uma forma constante. ESSE É O NOSSO DESAFIO. Nós acessarmos uma fonte de poder espiritual. Fazer uma conexão extremamente aberta e amorosa com essa fonte : DEUS.

14 de dez. de 2011

Álcool mata. Mas quem se importa?

A Lei Seca parece estar pegando, as políticas públicas vêm evoluindo, o preconceito diminuiu. O alcoolismo vem sendo mais bem compreendido nos últimos 20 anos. Mas a maioria dos brasileiros ainda não acredita que a dependência do álcool seja doença – nem que o único remédio para o dependente, muitas vezes, seja parar de beber. Foi o que fez o jornalista e escritor Ruy Castro, ex-marido da autora do texto, há 21 anos – e ele não tem do que reclamar. Foi essa também a escolha do médico que o ajudou na época e de algumas pessoas que resolveram contar suas histórias. Todas elas só têm motivos para comemorar – sem álcool. E desejam que muitos outros brasileiros aprendam a lidar com essa doença tão social e tão traiçoeira.
Diz a :
Jornalista Alice Sampaio.
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Quando saiu a Lei Seca, em junho de 2008, pipocaram reportagens abordando esquemas alternativos criados por donos de bares (mandar o cliente para casa de táxi ou de van) e pelos freqüentadores (fazer rodízio para ter um motorista sóbrio), ao lado de protestos de inconstitucionalidade e outros. Mas o que levou as autoridades a determinar a prisão de quem dirigisse depois de consumir apenas dois chopes? Afinal, as pessoas abusam tanto assim da bebida?

                                                                                                                  

O álcool é a droga mais consumida no mundo, e dirigir alcoolizado é um dos nossos principais problemas de saúde pública. O I Levantamento Nacional sobre os Padrões de Consumo de Álcool na População Brasileira, realizado em 2007, acusou: dois terços dos indivíduos que dirigiram alcoolizados fizeram isso depois de consumir três doses de álcool duas a três vezes no último ano - ou seja, a maioria bebeu mais do que o limite legal do Brasil antes da Lei Seca. E 61% da bebida consumida era justamente cerveja ou chope. Os números são claros: segundo dados do Ministério da Saúde de março de 2009, os atendimentos de urgência caíram em média 11,5% em 17 das 26 capitais pesquisadas, e houve uma redução de 20,5% no número de vítimas fatais em acidentes de trânsito. E o balanço anual divulgado pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) também em março revelou que as mortes em acidentes no trânsito paulistano diminuíram 6% em 2008 - com apenas seis meses da lei mais rigorosa.

LEIA TAMBÉM:
Alcoólatra eu?...imagine
Alcoolismo e perda da liberdade

Realizado pela Secretaria Nacional Anti-drogas (Senad) em parceria com a Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas (Uniad) do Departamento de Psiquiatria da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), o I Levantamento Nacional foi coordenado pelo médico psiquiatra Ronaldo Laranjeira e revelou uma realidade infinitamente mais dramática: temos aproximadamente 12% de alcoólatras - cerca de 15 milhões de pessoas! Da população pesquisada, com idade de 14 a 65 anos, 52% bebe: metade ocasionalmente, e metade, com freqüência. Dos que bebem com freqüência, metade é dependente e os outros 12% são bebedores abusivos. Beber abusivamente, ou de maneira nociva, significa consumir cinco ou mais doses uma ou mais vezes por semana (no caso das mulheres, quatro doses ou mais). Esse levantamento e outros estudos recentes indicam também que os jovens estão começando a beber por volta dos 12 anos. Na região Sul, o quadro é pior. Reportagem publicada em 2008 no jornal Zero Hora, sob o título "Infância assolada pelo álcool", alertava que os hábitos culturais da serra gaúcha fazem crianças de apenas cinco anos começarem a beber vinho por influência dos familiares.
nossasexperiencias1@globomail.com

paulobueno.bueno@gmail.com



Eu sou a criança de um alcoólico

A partir da idade de 9 anos até que eu era um sénior na High School minha mãe era casada com um alcoólatra. A vida era muito difícil. Minha mãe foi abusada fisicamente e mentalmente, bem como o meu irmão e eu. As coisas estavam tão ruins em casa que meu irmão saiu da escola e saiu de casa antes que ele fosse até 16 anos de idade. Ele morava nas ruas e comia fora das latas de lixo. Eu controlei o ensino secundário, mas não foi fácil, considerando que todos nós fomos completamente em casa. Minha mãe não era independente financeiramente, para que ela sentiu a necessidade de permanecer casado por isso, teria um lugar para viver. Ela finalmente embalado para cima e deixou quando eu era um sénior na High School. Eu tenho sérios problemas com as pessoas que são bebedores pesados para este dia. Eu evitá-los a todo custo. Eu não suporto o cheiro de Bourbon Whiskey ou me faz mal. Não há raciocínio com alguém que é um alcoólatra. Você nunca pode ganhar. A melhor coisa que você pode fazer é ficar de fora de seu caminho, se possível. Lembre-se disto, a maioria dos alcoólatras podem esconder a doença dos colegas de trabalho e amigos. Às vezes, quando em torno destas pessoas que podem colocar em um show e ainda se depara com outras pessoas como um bêbado feliz. Ninguém sabe como eles realmente estão por trás de portas fechadas. Então, peço a Deus para ajudá-lo com ele e não formam um padrão e acabar com um companheiro como sua mãe ou pai.Eu sou a criança de um alcoólico
Esta história escrita por cmost, traduzido do Inglês.31 mais comentários (em Inglês) - vê-los: Growing Up With An Alcoholic

Depoimento real enviado por
Natalícia Aparescida da Silva Nata


Achei muito legal o amigo falar sobre o alcoolismo, eu mesma sofri muito com meu marido 20 anos com alcoolismo, mas não desisti fui em frente, trabalhei para sustentar meu filho e dar do bom e melhor p ele, sempre pedindo a Deus q cuidasse de nós. Hoje eu venci com um sorriso no rosto, sempre parecia q aquele sorriso me fortalecia muito, hoje meu marido é evangélico, e eu agradeço a Deus porque só ele me fortalecia.
Um dia eu chorando em segredo, fui dormi chorando, tive um sonho, sonhei q alguém me telefonou, e eu fui atender o telefone, um homem me disse sou o pastor da igreja quadrangular, vim te dar uma bênção, você quer?
Eu disse sim, ele me disse você não me conhece, sou pastor.....Osvaldo. Então fui até a igreja falar com pastor da minha cidade ele me disse conheço um me deu o numero dele eu liguei p ele em São Paulo. Falei com ele e ele orou por mim pelo telefone, depois mais tarde passando alguns dias eu liguei novamente para contar q meu marido tinha ido para a igreja, falei com ele novamente. Passou um mês liguei novamente, uma moça atendeu o telefone, eu disse quero falar com o Pastor Osvaldo, ela me disse aqui não mora nenhum pastor....aí fiquei perdida foi um mistério de Deus, eu recebi minha benção, mas nunca mais encontrei o Pastor dos meus sonhos. Lição de vida, milagres da vida.
Tirei muitos jovens das drogas, eu liderava duas igrejas, trabalhei em cima disso só com carinho, amor, não temos q apontar seus erros, mas procurar ajudar estas pessoas, não mostrando seus defeitos, mas achando uma saída. Hoje uma delas é dona de casa casou e foi morar em Porto Alegre, está super bem, outros são Evangélicos, acho muito legal o que você está fazendo, trabalhando em cima disso, procurando ajudar e não condená-los.
13/12/2011
O alcoolismo atinge cerca de 10% da população mundial

Vale ressaltar que alcoolismo é uma doença e não um vício, como muitos dizem. Entre os motivos que levam uma pessoa a desenvolver a doença, estão os fatores genéticos, ou seja, pessoas que têm pais alcoólatras têm muito mais chances de virar um alcoólatra no futuro.

Só que tem mais um fator que muita gente não sabe - ou se sabe, não liga para isso. O alcoolismo pode aparecer aos poucos, dependendo dos hábitos do individuo. Isso mesmo, aquele cara que começa tomando umas na balada, pode sim ter problemas com o álcool no futuro.

E como será a vida de um alcoolista? Luiz Antônio da Cruz, um alcoolista em recuperação - não existe ex alcoólatra - começou bebendo aos 14 anos com os amigos, em pequenas doses. "Para mostrar que era homem", diz. Começou a depender da bebida, ouvia das pessoas frases do tipo "Bêbado... Olha lá o bêbado... Coitado". Foi abandonado pela esposa, família e amigos por causa do álcool. Mais tarde, procurou uma Associação Antialcoolica e depois de algumas reuniões decidiu então lutar contra a doença. Hoje não pode colocar uma gota sequer de bebida na boca. "O alcoolismo não tem cura. Nunca mais poderei beber. Não existe só um gole para um alcoolista... Estamos em tratamento para o resto da vida...", conta Luiz Antônio.

Muitos acham que a medicina "recomenda" o álcool, a exemplo da tacinha de vinho todos os dias. Pura lenda! "Do ponto de vista médico o consumo alcoólico não deve ser recomendado, muito menos incentivado. O que ocorre é a orientação para que, se houver o consumo, este não ultrapasse o limite máximo determinado pelas resoluções da OMS" explica o médico Alexandre Dietrich.
Segundo o médico, as doses máximas recomendadas pela OMS são: 30g (3 copos de chope, um pouco menos que 2 latas de cerveja, ou uma dose de bebida destilada. Exemplo : 1 lata de cerveja = 17g de álcool; 1 dose de pinga = 25g de álcool.) As mulheres são menos resistentes aos efeitos intoxicantes do álcool e portanto recomenda-se o consumo máximo de 20 g/dia.
E para aqueles que sempre abusam da bebida e nunca pensam nas conseqüências, o Dr, José Antonio, especialista em dependência química deixa seu recado: "O ato de beber pode se tornar uma doença que começa com um ato de vontade que afunda na necessidade".

13 de dez. de 2011

Alcoolismo

Alcoolismo

Sou um alcoólatra em recuperação ingeri bebida forte e doce de todas as cores espécies que existia no meu alcance durante 16anos, entre 18/34 anos de idade.
Já dormi, em banco de jardim em quase todas as praças que na época existia em Bebedouro s/p, no quintal da minha casa porque não dava conta abrir a porta da casa de tão bêbado que eu andava, e em varias calçadas, em varias portas de bar, porque os donos puxavam para foras dos bares quando eles fechavam nas altas horas da noite.
Muitas vezes cheguei a casa no dia de pagamento muito embriagado que não parava em pé, cem um real do pagamento, porque perdia o dinheiro ou gastava com os falsos amigos que só apareciam nos dias de pagamento para ajudar eu gastar o sagrado e suado dinheiro que eu dava duro para ganhar durante o mês inteiro de sol a sol que só Deus é testemunha do duro que eu dava para ganhar.
Só não passei fome com a minha família [mulher; filha e filho] porque eu recebia o vale compra em papel e só podia ser gasto em super mercados, por isso que não passamos fome, e Deus que, pois as mãos para que eu não trocasse a troco de conta nos bares, conheço muitos pais de família que trocava o vale a troco de contas, a troco de dinheiro inferior ao valor e até nas bocas de droga.
Tive preste a perder a minha sagrada família que eu amo do fundo do meu coração, mas graças a Deus hoje já faz 6 anos e 4 meses e 20 dias que eu não uso bebida de que contenha teor alcoólico, sou o presidente do grupo Anti-alcoólico Independente de Bebedouro [gaib], mas este cargo não subiu na minha cabeça, pois sou consciente que eu sou um alcoólatra em recuperação e eu aprendi que eu tenho que dar de graça o que eu recebi de graça que é o amor, o carinho, a compreensão, a paciência e o apoio de muitas pessoas que praticam o bem.
Eu amo a vida e a sobriedade e a Deus e só por hoje força!
Marcos Rodrigues de Carvalho

Os cinco anos de Lucas

Os cinco anos de Lucas
Quando circula com a mãe pelos shopping centers de São Paulo, o menino Lucas, de 5 anos, consegue chamar a atenção mesmo em meio ao congestionamento humano dos finais de semana. Poderia estar em qualquer comercial infantil, daqueles que mostram crianças irresistivelmente espertas e doces. Encanta vendedoras, faz perguntas e observações desarmantes - seu teste de Q.I. confirma uma inteligência acima da média - e parece um hominho destemido. Até encontrar, por acaso, uma coleguinha de classe da pré-escola, acompanhada dos pais. 'Onde está o seu pai?', pergunta a menina. Lucas se encolhe e, com o olhar, suplica a ajuda da mãe. Sabe que não pode contar que quando saíram de casa, às 10 da manhã, o pai já estava bebendo. 'Ele está dormindo', socorre a mãe. São cúmplices - e náufragos.
Naquele sábado, véspera do feriadão de Tiradentes, quando mãe e filho retornaram a casa, num bairro de classe média de São Paulo, o pai de fato estava dormindo - mas no chão da cozinha, com o cachorro, que detesta, lambendo-lhe o rosto encharcado de cerveja. Prenúncio de um longo fim de semana de descida aos infernos, para toda a família. Lucas, que na semana anterior brilhava de orgulho porque 'o papai não bebe há cinco dias, não é, mamãe?', olha a figura do pai, que adora, em silêncio. Aprendeu a não falar, quando não há o que falar. Aprendeu a se esgueirar em sua própria casa, para não chamar a atenção na hora errada. Sabe que quando o pai acordar provavelmente vai chamar a mamãe de 'vagabunda'. Para a terapeuta, diz que não quer crescer. Pergunta por que o pai xinga a mãe e ela não faz nada. 'Ela também vai me abandonar?' Quando o pai o chamou de 'animal', Lucas escondeu a ferida. Mas, poucos dias depois, pegou vassoura, pá e toda a raiva acumulada e investiu contra as jardineiras compradas com o pai, 'quando ele estava bom', no quintal da casa. 'Papai falou que eu sou um animal, então sou um animal', dizia, aos soluços, enquanto chutava, arrancava e destruía cada girassol, margarida, onze-horas e cebolinha plantados a quatro mãos. Duas semanas mais tarde, nova reviravolta: num dia de felicidade desesperada, Lucas replantou tudo com o pai, que, inesperadamente, 'estava bom'. 'Olha, mamãe', prometeu a criança, radiante, 'vou crescer igual às plantinhas, vou estudar e não vou beber.'
Lucas e sua mãe, a secretária executiva Cleide, de 43 anos, têm as emoções e os nervos lanhados - não sabem se o pai/marido de hoje será 'o bom' ou o bêbado. Cada dia é um dia, não dá para prever. Tem sido assim, de forma progressiva, há cinco anos. O que mudou foram os intervalos entre os surtos de bebedeira - estão ficando cada vez mais curtos. Cleide mantém a convicção de que, se descobrir o motivo, saberá achar o remédio. 'Eu só preciso saber por quê, meu Deus. Qual a explicação, a causa? A gente era tão feliz, ele foi meu primeiro namorado, ele é uma pessoa sensacional, carinhosa e solidária quando não bebe', repete sempre. A idéia de uma separação a seco a atormenta - 'Não é fácil decidir o que fazer, acredite. Quem não vive essa situação pode achar um absurdo eu não levar o meu filho para longe. Mas quem me garante o que vai ser de Lucas, se ele achar que abandonamos o pai dele?'
Na superfície, a casa ainda funciona: Jairo, no papel de chefe da família, sai para o trabalho diariamente; Lucas, o filho único e idolatrado, é bom aluno, faz judô, terapia e natação; Cleide, como tantas outras mães, tem a dupla jornada de quem trabalha fora e cuida de tudo. No seu caso, tudo é tudo. Desde vestir o marido e tentar carregá-lo para a cama até se engalfinhar com o sócio desonesto que se aproveita da situação - alcoólatras são sempre presas dóceis para exploradores e falcatrueiros. Jairo foi esmigalhando seu físico e suas posses - era um pequeno empresário bem-sucedido na área de filtros industriais - e chafurda naquela que os especialistas chamam de 'fase do porco'. Não toma banho, os dentes vão apodrecendo precocemente, sente-se o pior dos homens.
A mãe de Lucas se equilibra num emaranhado de panos quentes com o marido. 'Quando ele bebe muito, evito olhá-lo de frente. Também concordo com todos os seus pontos de vista - mesmo que seja a favor da pena de morte, que abomino.' Sempre que sai com o filho lembra de guardar o comprovante do estacionamento ou de alguma compra para mostrar em casa, se necessário - o ciúme do alcoólatra é corrosivo. Zela para que não falte cerveja - 'Assim ele não bebe coisa mais forte'. Lucas observa tudo, e vai registrando. Rebela-se porque a mãe o proíbe de assistir a três fitas de vídeo seguidas, enquanto o pai, num acesso de bebedeira, pode encomendar uma dúzia de pizzas por telefone e não comer nenhuma inteira. Seis meses atrás, após presenciar uma cena particularmente abusiva e humilhante da mãe, o menino começou a defecar e urinar no chão de sua casa, no sofá, na escola. Passou a usar linguagem abusiva. Está começando a esquecer que alguma vez correu, brincou e bateu bola com o pai. Na semana passada, viu o pai sair para a rua, trôpego, e ser ridicularizado por um grupo de adolescentes do bairro. Observou a cena da janela, calado. Na manhã seguinte, envergonhado, encobriu o rostinho com a camiseta para ir à escola - como um marginal ou bandido que se esconde da televisão. Lucas tem 5 anos de idade. Até hoje jamais convidou um amiguinho para brincar com ele em sua casa. Segundo as estatísticas mundiais, ele tem quatro vezes mais chances de se tornar alcoólatra do que um filho de pai não alcoólatra.

Fonte: Revista Veja

12 de dez. de 2011



As pessoas alcoólicas têm uma constante necessidade de justificar os seus excessos relativamente às bebidas.

Desenvolvem um mecanismo de defesa, a negação, que lhes permite ignorar que se tornaram dependentes do álcool. Podem assim afirmar que não têm problemas com as consequências desse consumo.

A negação é uma forma de esconder o problema a si próprio e aos outros. Com efeito ele faz batota com a realidade. É por isso que se ouve dizer que “...os alcoólicos são mentirosos“.

A negação é uma atitude muito comum, mesmo admitindo a existência de um problema, os alcoólicos atribuem a causa a tudo, menos ao consumo de álcool.

Por exemplo: “tenho problemas com o meu chefe, mas é porque ele não gosta de mim...”

Eles confundem muitas vezes as causas e as consequências:”...se nós não discutíssemos tanto, eu beberia menos”, assim, enquanto o alcoólico encontrar desculpas para continuar a beber, ele não conseguirá abordar o seu verdadeiro problema.


A maior parte das pessoas têm uma representação do alcoolismo que não corresponde à realidade. Estes mitos e falsas ideias impedem uma melhor compreensão sobre a doença alcoólica e o seio da família, entre amigos ou no meio laboral.


“...mas eu bebo apenas cerveja”

A cerveja também tem álcool. Numa cerveja de 33cl, há tanto álcool como num copo de vinho, ou num cálice de aguardente.

“...mas eu tenho um bom emprego...”

A maioria dos alcoólicos estão ainda inseridos profissionalmente, sejam eles, trabalhadores, quadros técnicos ou independentes. Um bom local de trabalho não impede os problemas com o álcool.


“... Mas é uma pessoa tão simpática ...”

Muitos alcoólicos são simpáticos e agradáveis. Não existe “uma personalidade alcoólica “.

“Mas o nosso lar é tão afectuoso”

Durante muito tempo os alcoólicos mantêm o equilíbrio familiar.

“Mas ele quase nunca se embriaga”

São raros os alcoólicos que se embriagam. Eles bebem apenas o necessário para se sentirem bem.


“Mas ele é tão inteligente para ser alcoólico...”

Não há qualquer ligação entre o quotidiano e a doença alcoólica.

“Mas eu nunca o vi embriagado...”

As pessoas dependentes do álcool conseguem muitas vezes esconder dos seus colegas e chefias as suas alcoolizações.

“... Mas ele vem trabalhar todos os dias...”

Muitos alcoólicos são assíduos ao trabalho, chegando mesmo a dar a entender que estão em forma, e a dissimular a sua grande apetência para as bebidas.


“... Mas é um vadio “

A maior parte dos dependentes do álcool é gente normal e respeitável. Só um pequeno número acaba na rua.

“... Mas ele não tem ar de alcoólico...”

Não há um “fácies alcoólico”, e quando existe, muitas vezes é bem disfarçado pelo alcoólico, para não chamar a atenção.

“... Mas ele é de tão boas famílias...”

A doença alcoólica afecta qualquer pessoa, qualquer que seja o estrato social, familiar ou económico.


O meio familiar é um elemento importante da doença alcoólica, porque os diferentes papeis de cada membro pode influenciar de maneira determinante a evolução da doença.

            Por à pessoa dependente e/ou para tornar a sua vida mais suportável, os familiares adoptam comportamentos que na maioria das vezes mantêm o problema e por vezes até o acentuam.

            Logo que se toma consciência do papel que cada um desempenha no mecanismo de dependência, os familiares podem então reagir, modificar as suas atitudes e distanciarem-se. Neste sentido, a família terá a possibilidade de influenciar positivamente a evolução da dependência.

Como reage a família A maneira de viver do alcoólico afecta-o a si próprio e á sua família. As tensões e a insegurança ocasionadas pelo seu comportamento, influenciam todos e deterioram o ambiente familiar.

Dúvidas , desconfianças

Muitos membros da família desconfiam do doente alcoólico. Isto leva a numerosos confrontos e conflitos, independentemente do facto de se beber ou não. Estas desconfianças permanentes são desmoralizadoras.

Insegurança

Os doentes alcoólicos são frequentemente negligentes no que diz respeito ás responsabilidades familiares e sentimentos para com a família. O seu comportamento põe também em risco, o emprego e a economia familiar. Este facto é causa de grande insegurança.

Medo

            Uma família que luta com dificuldades imprevisíveis, vive um clima de stress e de medo. Medo que o doente regresse á noite, de novo embriagado, arriscando-se a um acidente de condução ou irritado e violento. Medo de que a família se divida.

Sentimentos de culpa

A família sente-se por vezes responsável pela alcoolização do doente. Cada um pensa secretamente que “se eu fosse simpático, mais calmo para com ele, ele beberia seguramente menos...”

Desilusão

As pessoas alcoólicas não são capazes de cumprirem as suas promessas. Assim, também a família não se ilude, não esperando outra coisa do doente.

Solidão , isolamento

A lei do silêncio impõe á família não se pronunciar em conjunto, acerca do problema do álcool. A comunicação fica perturbada e cada um fica sozinho face ás suas angústias.

Vergonha

O sentimento de vergonha leva a família a evitar os lugares onde possam ser vistos com o familiar alcoólico, este pode, de facto, ter um comportamento vexante sempre que bebe, o que perturba profundamente a sua família. Esta vergonha vai também impedir a procura de ajuda no exterior.

Cólera ,rancor

            Os doentes alcoólicos exigem demasiado das suas famílias: paciência, coragem e persistência. A cólera, a frustração e rancor aparecem. A unidade da família está em perigo.

Sofrimento, dor

            É particularmente doloroso para os familiares, ver quem amam, modificar-se por causa do álcool. Mais ainda, se os esforços para o ajudarem, as conversas havidas não tiverem qualquer efeito, levando ao afastamento.


            A dependência desenvolve-se de forma dissimulada. Os familiares adoptam muitas vezes papéis que acentuam, ainda que involuntariamente este fenómeno.

Estes papéis são muitas vezes uma adaptação inconsciente da família a uma situação demasiadamente pesada. Eles trazem todos, benefícios a curto prazo.

            Mas a longo prazo, prolongam e reforçam os comportamentos de dependência, é por isso que é importante reconhecer estes papéis, a fim de os poder ultrapassar. O sistema familiar pode assim reencontrar, com muita paciência e persistência, a sua serenidade.

            Os papéis mais observados na família onde há problemas ligados ao álcool, estão descritos abaixo, no masculino, mas tanto podem ser adoptados por homens como por mulheres.




Cada pessoa pode modificar alguma coisa na sua própria vida para não sofrer todasas consequências desta doença

            Os membros de uma família comparados com o problema devem primeiro aprender a libertar-se da pressão em que vivem e tornarem-se independentes do alcoólico, pois ao tornarem-se independentes os membros da família preparam-se para ajudar de uma forma mais efectiva.

            Assim, o processo de ajuda não começa por proibir ou impedir, mas pela tomada de consciência do poder que o álcool representa sobre o seu próprio comportamento e pela necessária libertação.

            O passo não é fácil de dar, por isso necessitam de um suporte e de uma ajuda, que deve ser procurada fora da família.

            O distanciamento fará a mudança possível, mas ela não implica que se retire o afecto à pessoa alcoólica.

            Existem numerosos organismos de aconselhamento e grupos de auto-ajuda que podem acompanhar e aconselhar o alcoólico da família, pois sair da dependência uma mudança de maneira de pensar e de agir.


Um primeiro passo importante, consiste em procurar ajuda fora do sistema familiar.

            A família tem necessidade de ajudar por parte de pessoas que conhecem bem o alcoolismo e todas as consequências desta doença.


O defensor insinua-se muitas vezes na vida do alcoólico para o ajudar.

            Se um indivíduo alcoólico é incapaz de trabalhar ou de cumprir uma obrigação, o defensor estará lá para justificar a sua ausência e para o substituir no seu trabalho.

            Estas atitudes vão ajudar a proteger o alcoólico das consequências desagradáveis


            O protector assume tudo para que o alcoólico não seja responsabilizado.

            Neste caso também é reforçado o comportamento abusivo do alcoólico.


O revoltado tenta, por uma conduta inadaptada, desviar a atenção da família para outros aspectos que não o problema ligado ao álcool.

            Assim as crianças sentem-se prisioneiros desta situação familiar, podendo reagir com maus resultados escolares, com agressividade ou outros comportamentos excessivos.


O herói tenta desviar a atenção do problema com o álcool, adoptando um comportamento exemplar. Ele espera secretamente que esta atitude ajude o alcoólico a deixar de beber.


O Acusador atribui ao álcool a causa de todos os problemas familiares. O alcoólico torna-se o principal alvo, o que vai reforçar a raiva e a impotência da pessoa dependente, dando-lhe novas razões para beber.


O passivo é apático para se distanciar e se proteger da dor e da culpa. Esta indiferença é um mecanismo de defesa muito profundo, que não significa em caso nenhum, um desinteresse pelo doente alcoólico.

A pessoa passiva sofre interiormente, recusando-se a confrontar-se com o problema do álcool e suas consequências


Conhecer as atitudes que sustentam a dependência.

            Os familiares que se deixam manipular pelo comportamento de um bebedor, tornam-se eles próprios parte integrante do problema. Indirectamente eles mantêm o abuso do álcool da pessoa em causa e deterioram a sua própria qualidade de vida. Tudo isto impede a resolução do problema.


Certos membros da família não suportam ver sofrer o alcoólico e reagem com atitudes que paradoxalmente mantêm a dependência. Estes comportamentos provêm frequentemente das pessoas afectivamente mais próximas do doente – o cônjuge, um filho, amigos, colegas de trabalho. Todos podem adoptar inconscientemente e por durante muito tempo tal atitude.


À força de se ocuparem das dificuldades do alcoólico, os membros da família não podem viver uma vida normal e não respondem mais ás suas dificuldades, sem o querer, são os alcoólicos que terão o poder de comandar as suas vidas.


Assim durante o longo tempo em que o sistema familiar foi dominado pelo álcool ficará preso um circulo vicioso. O grande consumo da pessoa dependente vai induzir no seu meio familiar comportamentos que a seu tempo incitarão o alcoólico a beber ainda mais. Só as pessoas exteriores a este sistema familiar poderão quebrar este circulo vicioso.



Em geral, o primeiro passo para conseguir a resolução de um problema familiar ligado ao álcool, não consiste em modificar as atitudes dos outros membros da família.

Centrando-se nas suas próprias necessidades, recusando o apoio às alcoolizações, procurando suporte externo, a família porá em marcha o processo de remissão. Para isso é necessário estar determinado em se distanciar das atitudes do alcoólico e de se interessar por si próprio.


Logo que família deixa de proteger o alcoólico do abuso que ele não controla, dos excessos e das eventuais abstinência, ela passa a desculpabilizar-se e atribui à pessoa em causa a inteira responsabilidade dos seus actos. Porque cada um faz a sua vida e deve ser livre para o fazer. A família pode, por isso, legitimamente distanciar-se do alcoólico para não se sentir responsável pela sua dependência.

Assim todos ganham em autonomia.


Logo que a família deixa de ser influenciada pela doença alcoólica, começamentão a resolução de uma parte do problema.

Dando prioridade às necessidades de cada um, os membros da família, dão um passo decisivo em direcção a uma vida mais livre e de melhor qualidade. Só se pode ajudar o outro quando se é forte e equilibrado.


Reconhecer que existe um problema de álcool na sua família e que o problema diz respeito a cada um, permite falar das dificuldades sentidas, tanto no exterior como no interior.

Quebra-se assim, para cada pessoa, a “lei do silêncio” que fazia do problema um tabu.

Agir e querer mudar as coisas, não é fácil. Ajuda, suporte e compreensão vindas do exterior, serão mais uma vez de grande utilidade.


Logo que os membros da família se sintam preparados para aceitar a ajuda exterior, eles compreenderão que não são os únicos a ter este tipo de problema. Muitas outras pessoas estão confrontadas com as mesmas dificuldades.

Assim, a família terá à sua disposição apoios que não são de desprezar:

Grupos de auto-ajuda, serviços especializados, etc...


Estes grupos são compostos por pessoas que vivem ou viveram o mesmo problema, ou seja, alcoolismo família.

Tais grupos dirigem-se não só aos familiares de alcoólicos, mas também a pessoas que crescem numa família alcoólica, sofrendo por isso as respectivas consequências.

Estes grupos oferecem um clima de confiança, calor humano, apoio para ultrapassar os problemas do álcool no seio familiar, facilitando também as trocas de experiência.


Muitas famílias procuram ajuda junto de instituições especializadas. Há neste âmbito, muitas possibilidades.

Os centros de alcoologia não são os únicos a poder ajudar. Eles podem também propor outras alternativas terapêuticas. O seu conselho não só e gratuito, como também esta sujeito ao sigilo profissional.

Estes serviços oferecem a possibilidade de discutir a sós ou com a família, este tipo de problemas. Encontraremos o endereço na lista. Diferem uns dos outros, por vezes conforme a região, o tipo de técnicos e técnicas usadas no que respeita ao álcool, e toxicodependências , mas no fundamental, todos saberão aconselhar a orientar para outros serviços.

Os centros de Saúde, os médicos de família e outros estarão também aptos a aconselhar sobre os problemas ligados a álcool.


Após a abordagem franca do problema pelos membros da família, o doente alcoólico poderá sentir-se desprotegido. Isto pode, numa primeira fase estimular o aumento do consumo, mas pouco a pouco, os esforços da família para se sentir melhor, terão efeitos no indivíduo alcoólico.

Estas mudanças familiares levá-lo-ão a enfrentar a realidade e obrigá-lo-ão a ter que assumir as suas responsabilidades. Esta crise momentânea oferece uma possibilidade ao bebedor de admitir a sua doença e de pedir ajuda.

Para o doente alcoólico existem também inúmeras possibilidades, desde que efectivamente queira voluntariamente mudar a sua situação.

O objectivo de todos os tratamentos é o mesmo: aprender a assumir e a resolver os seus próprios problemas sem recorrer ao álcool

O primeiro passo é a abstinência alcoólica- tratamento físico.


Significa parar totalmente o consumo de bebidas alcoólicas. Esta paragem não pode ser progressiva, mas imediata.

Uma vez abstinente, há medicamentos específicos eficazes para ajudar o doente a ultrapassar sem sofrimento o síndroma de abstinência daí resultante.

Este estado de abstinência, pode, por vezes, trazer riscos para a saúde, e por isso é necessário um acompanhamento médico efectivo. Por isso se efectua tratamento em hospitais ou clínicas especializadas.

Contudo, é possível efectuar este tratamento em regime ambulatório.

O tratamento de desintoxicação física é apenas uma das etapas do sentido da recuperação. O doente deverá aprender a viver sem álcool, uma vez que a dependência o impede de voltar a beber, mesmo que moderadamente.

GRUPOS DE AJUDA         

Os grupos de auto-ajuda reúnem pessoas que vivem uma dificuldade comum e se entre ajudam para a ultrapassar. Neste casos, manter a abstinência é a maior dificuldade. A participação regular em reuniões de tais grupos é uma forma corrente de tratamento. Os grupos estão sempre disponíveis para as pessoas que tenham problemas de álcool, e que procurem quem os ouça e quem os ajude. Estes grupos(Alcoólicos Anónimos, Alcoólicos Tratados, etc.), tal como as instituições especializadas, oferecem este tipo de apoio.


O médico de família é um profissional importante para a abordagem dos problemas ligados ao álcool no seio da família. A relação de confiança entre o médico e o seu paciente facilitará indiscutivelmente a abordagem do problema da dependência, quer física quer psíquica. O médico de família pode dar informações necessárias sobre a doença, falando com o seu paciente procurando soluções realistas. Pode de acordo com as necessidades, propor locais de tratamento e tratamentos especializados.


O tratamento ambulatório permite abordar o problema sem interromper a actividade da vida profissional. Para isso, o doente deve encontrar-se regularmente com o terapeuta ou com o técnico de Serviço Social, mantendo as actividades quotidianas habituais.


O internamento destina-se a pessoas dependentes que têm necessidade de tempo para efectuar o tratamento físico e restabelecer o equilíbrio psicológico sem álcool. Regra geral dura 2 a 4 semanas, e são efectuados em instituições especializadas, ou em clínicas. Em princípio é aconselhado posteriormente um seguimento regular em regime ambulatório durante 1 ou 2 anos. A maior parte dos tratamentos da doença alcoólica propõe a participação do cônjuge ou da família no processo de recuperação do sistema familiar.


Muitos alcoólicos mantêm a abstinência alcoólica após o tratamento. A recuperação é um processo lento, é preciso tempo, para que sejam visíveis as modificações. O alcoolismo é uma doença crónica, por isso a recaída pode surgir em qualquer momento. A recaída não deve ser considerada como um insucesso, uma fraqueza da pessoa, mas como um sinal de que as dificuldades ainda não estão totalmente ultrapassadas e de que o indivíduo não poderá recorrer ao álcool para as resolver. É neste momento que o doente alcoólico tem necessidade de suporte para encontrar a sobriedade. Neste âmbito são essenciais os programas de acompanhamento em regime ambulatório e pós-cura, bem como a preciosa intervenção dos grupos de auto-ajuda.

É com a ajuda e suporte de pessoas exteriores à família, com muita paciência, compreensão e perseverança recíproca, que o doente alcoólico e a sua família tomam consciência dos seus problemas pessoais e das suas necessidades. Só assim admitirão os seus próprios limites de forma a poderem encontrar o seu caminho e ultrapassar esta crise dolorosa, aspirando a uma existência mais feliz na sociedade.


Na abordagem deste tema facilmente nos apercebemos de três elementos: o álcool, alcoólico e a família, que estão intimamente relacionados. O abuso de álcool provoca alterações não só no indivíduo mas também em tudo o que o rodeia, família e amigos. É importante salientar que o alcoolismo não é um vício mas sim uma doença. Este é um problema que afecta todas as camadas sociais, desde pobre vagabundo á família mais rica. Facilmente se fica dependente do álcool mas é difícil de se libertar. Existem contudo várias instituições que podem ajudar a família alcoólica, a recuperar desta doença. Nunca nenhum alcoólico se culpa por beber, este culpa sempre os outros. Não assume que tem uma doença e foge sempre a razão. Vai envolvendo tudo, deixa de se interessar pelas coisas e pensa unicamente no seu companheiro que o compreende e ouve sem repreender, a sua querida garrafa, onde ele apaga todas as suas mágoas. Deparamo-nos também, com o problema da violência familiar que nestes últimos anos têm aumentado sensivelmente nas crianças e mulheres sendo as vítimas. Os maiores problemas de violência são devido ao abuso do álcool.

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