NOSSAS EXPERIÊNCIAS: 2012-02-12

18 de fev. de 2012



      Indústria do carnaval gera 250 mil empregos no Rio de Janeiro.
 

A semana de festas que começa nesta sexta na maior parte do país beneficia os setores de turismo, entretenimento, audiovisual, a indústria gráfica e editorial, de bebidas e de instrumentos musicais.

17 de fevereiro de 2012 - A indústria movimentada pelo carnaval gera emprego para 250 mil pessoas no Rio de Janeiro, aponta estudo publicado nesta sexta-feira pelo Governo do Estado.

Entre outras áreas, a semana de festas que começa nesta sexta na maior parte do país beneficia os setores de turismo, entretenimento, audiovisual, a indústria gráfica e editorial, de bebidas e de instrumentos musicais.

O autor do estudo, o superintendente de Desenvolvimento da Indústria Cultural do Governo regional, Luiz Carlos Prestes Filho, disse em comunicado que o carnaval carioca é "uma verdadeira indústria que cresce a cada ano".


As escolas de samba geram vagas durante todo o ano para centenas de costureiras, carpinteiros e outros profissionais que trabalham na elaboração de milhares de fantasias e dos carros alegóricos usados nos desfiles do sambódromo.


Cada uma das 13 escolas de samba que desfilarão no carnaval do Rio, neste domingo e na segunda-feira, contam em média com 3,5 mil integrantes


para que fique tudo perfeito



No sambódromo, trabalham em torno de 1,1 mil pessoas nos restaurantes e bares que atendem os cerca de 72,5 mil espectadores, além de 80 trabalhadores responsáveis por recolher e separar o lixo nas duas noites do evento, destacou o estudo.


Nessa época do ano, as empresas da região do Saara, popular centro comercial, contratam em média de 3,5% a 4% mais funcionários temporários para atender a demanda maior, indicam dados da associação de comerciantes da região.

A rede hoteleira atingiu neste ano ocupação próxima de 81%, o que reflete crescimento de postos de trabalho temporários para garçons e seguranças.

As autoridades do Rio de Janeiro esperam neste ano receber 850 mil turistas brasileiros e estrangeiros para o carnaval. Cerca de 90 mil deles estão chegando nos 25 cruzeiros que ficarão atracados no porto do Rio, informou a administradora do terminal.


A Secretaria de Turismo do Rio de Janeiro :
calcula que os visitantes vão gastar na cidade cerca de US$ 620 milhões.


O carnaval na visão de anglicanos e muçulmanos


Religião e Fé
O Religião e Fé enviou perguntas sobre o período de carnaval, que se inicia nesta sexta-feira, para representantes de diferentes credos. Confira a visão de anglicanos e muçulmanos sobre a festa.

Igreja anglicana:

1) Na sua religião, o carnaval é um período de recolhimento? Por quê?
Na maioria das vezes, sim. Procuramos aproveitar aqueles dias para ler, descansar, estar mais presente com a familia, mas isso não exclui, como cariocas que somos, de acompanhar um "bloco", e até, "cair no samba".
2) Que atividades ela oferece aos seus seguidores neste período? Ainda é possível inscrever-se para participar? Como e onde?
Algumas paróquias costumam realizar retiros durante o Carnaval, mas é muito raro. Pelo menos, aqui no Rio, não me consta que haja algum programa nesse sentido.
3) Sua religião proíbe que seus adeptos brinquem carnaval? Por quê?

Não. Contanto que brinquem com responsabilidade.

4) E no caso dos seguidores que têm que trabalhar durante o carnaval diretamente ou indiretamente com a festa), há algum tipo de orientação com relação à conduta ou sobre cuidados?
As orientações são sempre aquelas para todos em geral. Sempre procurando não exceder, respeitar o espaço do outro, procurando, sempre, fugir daquilo que parece mal.

Islamismo:

1) Na sua religião, o carnaval é um período de recolhimento? Por quê?
Nós muçulmanos não participamos das festividades do carnaval, pois buscamos extravasar nossa alegria de forma lícita, aquela que agrada a Deus o Altíssimo, infelizmente, o que vemos no que tocante ao carnaval, são foliões envolvidos quase sempre com o consumo bebidas enebriantes, pessoas na sua grande maioria praticamente nuas, buscando o sexo como objetivo maior, com o maior número possível de parceiros nesses dias de folia. Devido a isso, procuramos nos afastar de tais ambientes que não se coadunam com o nosso modo de ser.
2) Que atividades ela oferece aos seus seguidores neste período? Ainda é possível inscrev er-se para participar? Como e onde?
Buscamos nesse período, por exemplo, organizar encontros de jovens, em hotéis fazenda, para fugirmos da agitação relativa ao carnaval. Com atividades recreativas , palestras acerca do Islam e etc. Para esse ano, todas as vagas nos diversos eventos que estão sendo realizados em diversos Estados do Brasil já se encontram preenchidas.

3) Sua religião proíbe que seus adeptos brinquem carnaval? Por quê?
Sim, por ser uma festa que não se alinha com os princípios Islâmicos e consequentemente com o nosso modo de ser e agir. Nós muçulmanos buscamos nos divertir como qualquer pessoa, desde que dentro dos parâmetros que agradam a Deus. Infelizmente, o que acabamos observando no carnaval é uma total degradação do ser humano, fazendo dessa festividade, a "festa da carne". regada a muita bebida inebriante.
4) E no caso dos seguidores que têm que trabalhar durante o carnaval (diretamente ou indiretamente com a festa), há algum tipo de orientação com relação à conduta ou sobre cuidados?
Não existe nenhuma recomendação específica para essas pessoas, além das que normalmente são dadas aos muçulmanos de um modo geral, para que busquem ser sempre coerentes com os princípios do Islam, e recatem seus olhares. Lembrando que o muçulmano deverá sempre buscar um trabalho que não tenha ligação direta com o carnaval, para que não fique exposto a tudo que já citamos acima, caso não seja possível, que tema a Deus durante o exercício da sua atividade.
*As perguntas foram respondidas por Celso Franco, bispo emérito da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil, e Sami Isbelle, diretor do departamento educacional e de divulgação da Sociedade Beneficente Muçulmana do Rio (SBMRJ).

17 de fev. de 2012


                                           Carnaval de São Paulo.


Uma tradicional festa carnavalesca que ocorre todos os anos na cidade de São Paulo.

O desfile das escolas de samba paulistanas ocorre no Sambódromo do Anhembi, projetado pelo renomado arquiteto Oscar Niemeyer, que também projetou o Sambódromo da Marquês de Sapucaí no Rio de Janeiro.

 Maravilhosos carros alegóricos das mais variadas escolas de samba.


O desfile do Grupo Especial das escolas de samba de São Paulo acontece na sexta-feira e no sábado da semana do carnaval.


 As mulheres se preparam o ano todo para saírem com suas belíssimas fantasias, levando a multidão e ao mesmo tempo divertindo adultos e crianças.


O evento emprego mais de 4 mil pessoas nessa época do ano. E leva ao sambódromo aproximadamente 120 mil foliões brasileiros e cerca de 20 mil estrangeiros para pularem e dançarem durante esses dias 


de comemoração e Alegria.


SEMPRE E BOM LEMBRAR .


                                     Carnaval, festa e religião


É parte constitutiva da identidade do ser humano o elemento da festa. A festa interrompe o tempo cotidiano e introduz a diferença do ritual e da celebração, a fim de marcar uma ocasião especial em que é preciso deixar a rotina e voltar os olhos para o extraordinário que irrompe no tempo cronológico.

Todas as festas são eventos pelos quais se entra em "outra" ordem de coisas, onde a fantasia, a imaginação e o desejo tomam lugar. Festejar, portanto, é reafirmar nossa condição de ser humano, é sublinhar o fato de que não somos guiados apenas pelos instintos e pelo kronos (tempo) que implacavelmente passa. Festejar é demonstrar que temos algum senhorio sobre o tempo, transfigurando-o com o rito da comemoração e da celebração.

Em tempo de preparação e espera do Carnaval, as reflexões acima se aplicariam a essa festa. Somos instigados a refletir sobre o sentido e o objetivo da música e da dança, dos espetáculos cheios de luzes e cores, dos corpos desnudados e fantasiados em desfile, do samba na rua, de tudo isso que compõe os três dias que povo espera com sofreguidão. Torna-se isto ainda mais importante no Brasil, país onde o carnaval tem lugar central no calendário.

Parece que o país entra em câmara lenta no Ano Novo para só recuperar seu ritmo e dinamismo depois dos festejos momescos.

Efetivamente, a maioria daqueles e daquelas que "brincam" o Carnaval conhece pouco ou nada do seu sentido mais profundo.
A primeira dimensão dos folguedos carnavalescos tem a ver com um tempo religioso, cósmico e sagrado, onde a transcendência mesma é que irrompe e transfigura o kronos. O antropólogo Roberto da Matta nos chama a atenção em seu conhecido livro “Carnavais, malandros e heróis” para o fato de que o Carnaval fica suspenso entre o Advento (tempo ligado ao nascimento de Cristo que é celebrado no Natal) e os 40 dias da Quaresma, esse período de penitência e mortificação que visa à conversão, o qual culmina com a celebração dos mistérios da paixão, morte e ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo.

De fato, é como se todo o ritual carnavalesco, tão apaixonadamente preparado e vivido pelo povo e que tantos milhões rende aos bolsos dos donos das festas e desfiles, só deixasse brilhar seu verdadeiro sentido quando o silêncio da Quarta-feira de Cinzas se faz, com seu ritual das cinzas aplicadas em cruz sobre a testa dos penitentes acompanhado das palavras: "Convertei-vos e crede no Evangelho". A quarta-feira onde tudo se acaba, proclama sua morte, que se encontra, agora, assumida pela disciplina da Quaresma, que substitui os folguedos e a descontração carnavalesca.

O Carnaval, portanto, não tem rosto próprio, já que sua identidade lhe é dada por um outro tempo e uma outra ordem de coisas e de sentido. Figura ele -ainda seguindo a Roberto da Matta - como um momento sem nome ou vez, escondido que está nas dobras de um calendário sagrado. Situada entre o nascimento e a paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo, a festa que é o reinado de Momo é efêmera como as alegrias e os gozos imediatos. Ela como que assume e resume simbolicamente os momentos crísticos do Natal e da Páscoa, e a numerologia cristã dos três dias de que fala o Novo Testamento. O Carnaval em si mesmo, portanto, é um evento relativo. Com todo o brilho e o ruído que atraem todos os focos de atenção, na verdade está simplesmente resumindo algo de fulgor bem maior e duradouro: os três dias de folia se referem e encontram significação no mistério cristão, já que a festa carnavalesca nasce, agoniza e morre em três dias.

Sendo um evento sincrônico, repetitivo, prenhe de conteúdos cognitivos e afetivos, o Carnaval tornou-se e passou a ser um tempo social importante, fortemente ligado à experiência vital de uma sociedade, muito especialmente da sociedade brasileira.

Em uma leitura informada pela fé, porém, e mesmo aos olhos das ciências sociais, o Carnaval só pode ser compreendido no contexto da visão de mundo cristão. Carnaval e Quaresma - no calendário cristão que rege o mundo após a queda do Império Romano - opõem-se no ciclo anual por seus conteúdos sociais e religiosos, implicando comportamentos individuais e coletivos opostos. Mas, na verdade, encontram seu ponto luminoso e iluminador na mesma pessoa de Jesus Cristo, Sol que nunca se apaga, Vivente por excelência, sobre quem a efemeridade das coisas e a corrupção da morte não têm poder.

Maria Clara Lucchetti Bingemer - Teóloga

16 de fev. de 2012

São intrigantes as questões que todos fazem em Parintins:

Por que um Boi?



Qual foi o boi que surgiu primeiro? Como nasceu e de onde eles vieram? Por que Caprichoso? Por que Garantido? Quem são Cunhã Poranga e Pajé, Gigante Juma e Curupira?


Para cada uma destas questões há as mais diversas explicações, que podem ser encontradas em várias fontes: livros, revistas, jornais, sites, estudos antropológicos, teses de doutorado...


Tendo a oportunidade de estar em Parintins, o visitante poderá aproveitar para conversar com o povo ribeirinho e ouvi-los contar os “causos”. Ler o jornal local, acompanhado de uma bebida e da boa comida típica da região. Depois, tirar suas próprias conclusões! Permeiam os traços culturais, com uma dinâmica própria, afinal, em quantos lugares no mundo, pode-se ver a Coca-Cola vestida de azul?


Boi Bumbá

Histórico

O Boi-bumbá tem sua história idêntica ao Bumba-meu-boi , é uma espécie de ópera popular, cujo enredo não varia muito entre os inúmeros grupos de Boi-Bumbá existentes mas, basicamente, desenvolve-se em torno da lenda do fazendeiro que tinha um boi de raça, muito bonito, e querido . As apresentações     dos bois em Parintins desenvolvem-se de acordo com um enredo que conta a história do Negro Francisco, funcionário da fazenda e cuja sua mulher, Catirina fica grávida e sente desejo de comer a língua do boi. fica desesperado. Com medo de Catirina perder o filho que espera, caso o desejo não seja atendido, resolve roubar o boi de seu patrão para atender ao desejo de sua mulher.


Então, segundo o enredo, Negro Francisco mata o boi preferido do patrão. O amo descobre e manda os índios caçarem Negro Francisco, que busca um pajé para fazer ressuscitar o boi. O boi renasce e tudo vira uma grande festa. O imaginário indígena e detalhes religiosos dos índios ,como pajés e feiticeiros , foram incorporados com mais influência ao Boi-Bumbá.


O Festival Folclórico de Parintíns: Um dos grandes marcos para a divulgação do Boi-Bumbá foi grandiosa festa dos bois de Parintins, realizado na Cidade de Parintins cerca de 400 Km de Manaus, no Amazonas desde 1913, no mês de julho.O imaginário indígena e figuras religiosas como pajés e feiticeiros foram incorporados às tradições da festa. Por isso, durante o Festival Folclórico de Parintins, a cidade é chamada de “ilha Tupinambarana” e os Bois Garantido e Caprichoso se apresentam no Bumbódromo.


Durante a apresentação, cada Boi leva aproximadamente um tempo de 3 horas. Fazem parte da apresentação efeitos especiais com luzes e cores, show pirotécnico . Os bonecos gigantescos representando cada personagem ,cada uma dos Bois leva ao Bumbódromo cerca de aproximadamente 5 .000 participantes. Cerca de 35.000 pessoas prestigiam o espetáculo anualmente.

Garantido e Caprichoso


As cores vermelho do Boi Garantido , e azul do Boi Caprichoso, tomam conta do Bumbódromo, espécie de arena, semelhante a um Sambódromo.
Existem algumas explicações sobre a origem dos nomes dos Bois , mas uma delas é a mais aceita para a origem dos nomes dos Bois Garantido e Caprichoso, esta explicação refere-se ao Poeta Emídio Vieira e seu amor proibido pela mulher do repentista Lindolfo Monteverde. Ambos apresentavam seus bois todos os anos.


Como não podia ter a mulher de Lindolfo Monteverde.
Emídio Vieira lançou o seguinte desafio a Lindolfo Monteverde: "Se cuide que este ano eu vou caprichar no meu boi".
Lindolfo Monteverde respondeu: "Pois capriche no seu que eu garanto o meu".
Assim nasceu o nome, e a rivalidade foi crescendo a cada ano. Existiam outros grupos de apresentação de Bois que foram desaparecendo e apenas os Garantido de Lindolfo Monteverde e o Caprichoso de Emidio Vieira se mantiveram.

15 de fev. de 2012


Juntamente com os Carnavais do Rio de Janeiro e de Salvador.

O CARNAVAL DE OLINDA
É UM DOS MAIS FAMOSOS DO BRASIL.


Entretanto, pode-se afirmar que o carnaval de Olinda é o mais popular do Brasil, no sentido de que os festejos são protagonizados pelo POVO. Não há sambódromos em Olinda: todas as ruas são tomadas pelo povo. Não há trios elétricos em Olinda: a animação e o ritmo são mantidos pelos populares, que formam grupos de todos os matizes, com variados instrumentos e tocando as músicas que desejarem. Não há programação no carnaval de Olinda: há apenas um dia para começar e outro para terminar; há blocos que ficam até tarde da noite, outros que saem no começo da manhã.

Bloco Conxitas, grupo formado só por mulheres.


Segundo o jornalista e carnavalesco José Ataíde, foi em 1977 que o Carnaval de Olinda assumiu o caráter eminentemente popular que o caracteriza hoje. Nesse ano, foram abolidos da folia olindense a comissão julgadora, a passarela e o palanque das autoridades, elementos considerados cerceadores da plena participação popular, o que lhe garantiu através do tempo o título de "Carnaval Participação".


O carnaval é aberto a todos; não existe cobrança de ingressos ou necessidade de abadás. Desde cedo, crianças são trazidas pelos pais para participar da festa; de outro lado, pessoas da terceira idade retornam à juventude e também caem na folia.


 Como não há censura de nenhum tipo, as sátiras políticas são absolutamente normais no carnaval de Olinda. As sátiras se concretizam tanto na forma de marchas, como na forma de bonecos e fantasias. Os tradicionais bonecos gigantes que capitaneiam vários blocos são, por si só, obras artísticas admiráveis. O carnaval de Olinda ostenta dezenas de bonecos gigantes, sendo o mais conhecido deles o Homem da Meia-Noite, que está nas ruas desde 1932 e é responsável por dar início, oficialmente, a zero hora do sábado de Zé Pereira, ao carnaval olindense; acompanhando os bonecos, escuta-se uma variedade de ritmos, com desfiles de afoxés, escolas de samba, caboclinhos e maracatus.


Todos os anos, clones de Presidentes, Políticos e outras Personalidades do momento comparecem ao Carnaval

                                                                                 
 de Olinda (Osama bin Laden e Lula foram populares em anos recentes). Não é incomum que autoridades compareçam em pessoa às festividades; ao contrário de outros locais, em Olinda os famosos participam da festa anonimamente, junto com o povo.


Crédito das fotos: Prefeitura Municipal de Olinda.


SEMPRE E BOM LEMBRAR .


                                            Carnaval em Salvador.

                                                                   
Salvador é a maior festa popular do mundo.
Só quem já esteve presente sabe o que é participar de um Carnaval na capital da Bahia por onde passam milhares de pessoas de todas as raças e nacionalidades. O som eletrizante do trio e o batuque dos tambores dos afoxés atrai multidões de foliões entre baianos e turistas. Uma mistura de alegria, festa, descontração, folia e explosão de sentimentos. Mas e como funciona o Carnaval de Salvador ? A diversão pode começar com uma brincadeira pelos blocos, pulando como “pipoca” atrás de um trio ou ainda assistindo a festa dos camarotes.


Em primeiro lugar, o Carnaval de Salvador dura seis dias começando na sexta-feira e terminando com o arrastão na quarta-feira de cinzas. A animação é dividida entre os Circuitos Osmar, Dodô e Batatinha, os três circuitos oficiais do Carnaval de Salvador. Em cada circuito desfilam trios elétricos e blocos. Quem escolhe acompanhar um dos blocos e sair atrás do trio elétrico veste o “abadá”, ou seja, uma camiseta que é a marca registrada do bloco que o folião está saindo. Nos blocos há uma figura muito importante, o cordeiro, que é quem limita o espaço dos foliões no bloco e segura as cordas durante todo o percurso.

Os trios elétricos arrastam  a multidão.


Geralmente quem não quer gastar com os abadás fica na “pipoca”, espaço onde ficam as pessoas que estão fora das cordas dos blocos. Os trios elétricos mais conhecidos do Carnaval de Salvador são o Camaleão da banda Chiclete com Banana, Crocodilo de Daniela Mercury e o Coruja de Ivete Sangalo. Há ainda os blocos tradicionais como Ilê Aiyê, Olodum, Filhos de Gandhi e as irreverentes As Muquiranas, que é um bloco formado só por homens que se vestem de mulher.

A coreografia do bloco Filhos de
Gandhy


O Carnaval de Salvador conta com   uma grande infraestrutura formada por camarotes,arquibancadas, postos de saúde, postos policiais, pontos de informações e movimenta a economia da cidade gerando empregos informais e formais durante o período da festa .Tudo muito bem organizado e planejado para garantir a segurança e alegria dos foliões. Se você ficou com vontade de conhecer bem de perto tudo isto, comece a planejar sua festa para o Carnaval de Salvador lembrando também de algumas dicas importantes relacionadas a segurança e alimentação.

                        A alegria das crianças no carnaval de Salvador.


Para aproveitar melhor cada segundo desta folia use roupas e sapatos confortáveis e dê preferência aos tênis, alimente-se com comidas leves e beba bastante água mineral. Lembre- se também de levar apenas dinheiro suficiente para suas despesas do dia, uma cópia de um documento de identidade e ainda ter anotado o local onde está hospedado. Caia na folia e divirta-se com moderação! Comece a planejar seu Carnaval em Salvador conferindo dicas de hospedagem e as festas.


SEMPRE E BOM LEMBRAR .



14 de fev. de 2012

Estudo informa que carnaval não aumenta índices de gravidez nem de DST


Pesquisadores cariocas informam que o Carnaval não está associado a um aumento no número de casos de doenças sexualmente transmissíveis ou dos índices de gravidez. Conforme estudo da Universidade Federal Fluminense, divulgado ontem, quarta-feira, não há relação específica entre estas doenças e a festa. Os investigadores analisaram 11.092 prontuários de pacientes atendidos no setor de doenças sexualmente transmissíveis da UFF, em Niterói, entre os anos de 1993 a 2005. Selecionaram, então, 2.646 prontuários de pessoas que haviam sido atendidas pela primeira vez no local e tinham os sintomas de sífilis, gonorréia ou tricomoníase. A escolha desses males ocorreu pelo fato de serem doenças que têm um período de incubação bastante definido e não muito longo. De acordo com os pesquisadores, caso o Carnaval estivesse relacionado, o número de casos deveria ser maior em períodos imediatamente posteriores à festa: fevereiro, março e abril. Segundo o estudo, os picos de ocorrência de gonorréia e sífilis ocorriam entre julho e agosto. Em relação à tricomoníase, essa concentração ocorria entre junho e julho. O trabalho não identifica os motivos que fazem a incidência dessas doenças crescer nessa época do ano.


SEMPRE E BOM LEMBRAR .

Vantagens e perigos do carnaval


Vantagens e perigos do carnaval

Felizmente o carnaval é feito com o intuito de conseguirmos nos divertir e também aproveitar um feriado que é bastante prolongado, seja para entretenimento, seja para descanso. Eu admito que não sou um dos foliões de plantão, e prefiro utilizar essa data para descanso. Mas enfim, nessa época é que acontecem muitos acidentes de carros, e também mortes em decorrência de porte de armas.
Todos estão aflitos para aproveitar a data que se esquecem de que a sugurança vem sempre em primeiro lugar. É inevitável impedir que certos transtornos assim aconteçam, por mais que hajam vigilância nas ruas, sempre acontecerá algum incidente do tipo!

As Escolas de Samba de PORTO ALEGRE.

A primeira escola de samba, no sentido "moderno" foi a Academia de Samba Praiana, fundada em 10 de Março de 1960. A escola revolucionou o carnaval de Porto Alegre na década de 1960, sendo a primeira a desfilar com alas, fantasias, alegorias, ao estilo do carnaval do Rio de Janeiro, mas logo foram surgindo outras entidades, de forma a estruturar-se a cena atual do carnaval da capital gaúcha.

Os Blocos


Uma característica do Carnaval de Porto Alegre foram os Blocos Humorísticos como o Tô Com a Vela, Canela de Zebu, Te Arremanga e Vem, Saímos sem querer, Tira o dedo do pudim e outros, que marcaram época, mas foram perdendo terreno para o carnaval "estilo Rio de Janeiro" das escolas de samba. Os Blocos Humorísticos foram eliminados pela Prefeitura no ano de 1970. A razão principal de sua eliminação, na verdade, era sua crítica aguda, principalmente dirigida aos políticos.

 As Bandas


Outra característica de nosso carnaval, hoje desaparecida, foram as Bandas, que tiveram seu apogeu entre os anos 1970 e 1980. Algumas delas foram a DK, Saldanha Marinho, Medianeira, Por Causa de Quê, Areal da Baronesa, JB, Filhos da Candinha, Comigo Ninguém Pode, IAPI, etc… Existe quem diga que as Bandas não teriam vingado por serem uma idéia importada, que não era original de nosso meio. Seja como for, algumas desapareceram e outras se transformaram em escolas de samba (como a União da Vila do IAPI, Filhos da Candinha e Areal da Baronesa, esta última já extinta).

 As Muambas


Uma característica que é provavelmente exclusiva do carnaval de Porto Alegre são as Muambas, ensaios dos blocos e escolas feitos como uma prévia para o desfile oficial. Antigamente a Muamba também era uma forma de arrecadar dinheiro para o desfile oficial e ocorria em diversos pontos da cidade, geralmente o pavilhão da escola era carregado aberto e as pessoas jogavam moedas ali. Em 1977 foram oficializadas pela Prefeitura (pelo prefeito Guilherme Socias Villela), perdendo assim sua espontaneidade.

As Tribos


Outra característica única do carnaval de Porto Alegre são as tribos carnavalescas. As tribos tiveram grande destaque entre 1950 e 1960.Eram tantas quanto as escolas de samba: Os Arachaneses, Os Aymorés, Os Bororós, Os Caetés, Os Charruas, Os Navajos, Os Potiguares, Os Tapajós, Os Tapuias, Os Tupinambas, Os Xavantes… Mas, com a crescente influência do carnaval espetáculo realizado no Rio de Janeiro e sua conseqüente adoção pelos foliões, a opção destes pelas Escolas de Samba em detrimento das tribos foi aumentando, e essas foram desaparecendo ao longo do tempo, restando hoje apenas duas: Os Comanches e Os Guaianazes .

Participação feminina.
Geralmente os Grupos Carnavalescos, até os anos 1950 e 60, admitiam só homens em seu meio. Quando as mulheres desfilavam (e geralmente eram parentes dos integrantes ou vigiadas pela mãe ou irmã mais velha), eram fantasiadas com o equivalente feminino ou com os mesmos trajes dos homens.
Os primeiros grupos femininos lembrados pelo pessoal da velha-guarda foram As Fazendeiras, As

Japonesas, As Fuzileiras … Houve ainda As Iracemas, saídas dos Caetés e As Heroínas da Floresta, do Clube Floresta Aurora. Alguns desses grupos femininos desfilavam em coretos oficiais, como é o caso das Iracemas, que chegaram em alguns coretos a conquistar o 3º lugar, outras faziam atividades só internamente.

Origens

Segundo o livro "Fragmentos Históricos do Carnaval de Porto Alegre", o Carnaval (do povão) de Porto Alegre é o Carnaval que surgiu nos bairros pobres como o Areal da Baronesa e Colônia Africana. O primeiro assim chamado por ser na beira do rio (uma praia, posteriormente aterrada e onde hoje é a Praça Cônego Marcelino) e que tem esse nome por antigamente pertencer a Baronesa (esposa do Barão de Gravataí), e o segundo pelo numero de negros que ali fixou residencia. Foram o local onde os escravos libertos passaram a morar após a abolição da escravatura.

O Areal era um reduto totalmente carnavalesco, a partir dos anos 1930 já existem noticias em jornais de grupos com nomes de Ases do Samba, Nós os Comandos, Seresteiros do Luar, Nós os Democratas, Viemos de Madureira, Tô com a vela, Os Caetés e mais recentemente, os Imperadores do Samba, todos tiveram origem no Areal. Foi onde surgiu o Rei Negro (Seu Lelé), primeiro Rei Momo Negro da cidade, e os primeiros coretos populares de bairro.

O outro bairro de negras origens da cidade, a chamada "Colônia Africana", aos poucos foi perdendo sua negritude pela exploração imobiliária, e hoje tem nomes pomposos como bairro Rio Branco, Mont´Serrat e adjacências. Esse era também o local onde negros libertos foram morar. Da Colônia surgiram grupos como o Aí-vem-a-Marinha, Prediletos, Embaixadores, Namorados da Lua etc… A Colônia Africana era o bairro do famoso Salão Modelo (também chamado do Ruy), na esquina entre as ruas Casemiro de Abreu e Esperança.

O Carnaval em Porto Alegre é originário do Entrudo, que passou por épocas de liberação e proibição. Por volta do ano de 1870, o Entrudo cai em desuso pelo surgimento das Sociedades (Esmeralda e Venezianos) que mudam e dominam o carnaval até mais ou menos 1900. O Entrudo consistia em jogar Limão-de-cheiro (uma bola de cera do tamanho de um limão, cheia de agua perfumada), uns nos outros. É claro que a coisa descambava, e havia casos em que se atiravam ovos e para completar, farinha nas "vitimas". Daí vê-se o porquê de suas várias proibições.

                               Divirta-se com responsabilidade


O carnaval é para os brasileiros a festa mais esperada do ano. Diferente de todas as outras, é o momento de se divertir como nunca, é como se vivesse cada dia que antecede a quarta-feira de cinzas como se fosse o último. No meio da festa mais sensual brasileira, para muitos, vale tudo, de experimentar coisas novas a fazer tudo o que se tem vontade. No entanto, é sempre bom lembrar que algumas ações podem ter consequências para além dos dias de folia, até mesmo para a vida inteira, portanto, curtir de maneira intensa, mas com responsabilidade é fundamental para um divertimento saudável e seguro.

Regada por muita música, sexo e drogas, a diversão proporcionada pelo carnaval pode se tornar um pesadelo para àqueles que não se cuidam. A liberação sexual que o Carnaval estimula só é vista com bons olhos desde que a camisinha se faça presente, uma vez que nessa época é que ocorre a maior contaminação pelo vírus HIV.

Além do sexo, carnaval também está ligado a drogas, e estas podem ser interpretadas de diversas maneiras. Para o jovem Alberto, de 22 anos, usuário de maconha desde os 18, o carnaval é o momento do ano em que faz tudo que tem direito, inclusive o uso de drogas ilícitas, para ele, um baseado é tão prejudicial para a sociedade quanto uma garrafa de cerveja, que é lícita permitida por lei.

Já para Fernando, hoje com 31 anos, todo tipo de droga acaba prejudicando de alguma maneira tanto o usuário quanto a sociedade, e toda atitude sem responsabilidade pode trazer sérios problemas, e foi justamente isso que o fez ficar paraplégico aos 20 anos no último dia de carnaval de 1998, quando sofreu um grave acidente. Fernando lembra que o amigo que estava dirigindo havia bebido a noite toda, e que todos estavam “doidões” no carro e pedindo cada vez mais velocidade. O resultado: uma tragédia.

O carnaval realmente é uma excelente festa, desde que aproveitada com responsabilidade, portanto, dance, curta, aproveite ao máximo. Mas lembre-se, após os dias de folia ainda existe vida! Responsabilidade e diversão combina muito bem com Carnaval.
Manual das Drogas
Droga faz a gente viajar? Faz.
Faz a gente fluir? Faz.
Faz a gente sonhar? Também faz.
Então o negócio é curtir.
E quando você quiser parar, você pára. Certo?
Errado. Completamente errado!
Pesquisas indicam que em cada cinco alunos universitários, um já fez uso de droga e que 70% deles ficam dependentes.
Independente da forma (ingerida, injetada, inalada ou absorvida pela pele), as drogas entram na corrente sanguínea e atingem o cérebro alterando todo seu equilíbrio, podendo levar o usuário a reações agressivas.

Aproveitando o Carnaval, um dos eventos apontados como o marco de iniciação de muitos jovens ao mundo das drogas, segue algumas informações sobre o que fazem a seus usuários. Confira.
CIGARRO: A nicotina presente em um só cigarro consegue aumentar a produção de hormônios receptores no lobo frontal do cérebro, no hipocampo e no cerebelo que envolve a memória a longo prazo. Desta forma, dois dias após ter fumado um único cigarro, o indivíduo passa a ter necessidades da droga no organismo. A manifestação da dependência à droga ocorre por causa das adaptações que o organismo faz para recebê-la na busca por manter seu equilíbrio químico e funcional.

ÁLCOOL: Apesar de ser uma droga psicotrópica, ela atua no sistema nervoso central, podendo causar dependência e mudança no comportamento. Os efeitos do álcool são percebidos em dois períodos, um que estimula e outro que deprime. No primeiro pode ocorrer euforia e desinibição. Já no segundo ocorre descontrole, falta de coordenação motora e sono. Os efeitos agudos do consumo do álcool são sentidos em órgãos como o fígado, coração, vasos e estômago. Para os viciados no caso de suspensão do consumo, pode ocorrer confusão mental, visões, ansiedade, tremores e convulsões.

LANÇA-PERFUME: conhecida também como a droga dos carnavais. O lança-perfume é um solvente à base de cloreto de etila, éter, clorofórmio e essência perfumada. Essa substância é absorvida pela mucosa pulmonar, sendo seus componentes levados, via corrente sanguínea, aos rins, fígado e sistema nervoso. Liberando adrenalina no organismo, acelera a frequência cardíaca, proporcionando sensação de euforia e desinibição ao mesmo tempo em que confere perturbações auditivas e visuais, perda de autocontrole e visão confusa. Como seus efeitos são rápidos, os usuários tendem a inalá-lo diversas vezes, potencializando a ação de seus compostos sobre o organismo. Assim, seu uso pode desencadear em quadros mais sérios, como falta de ar, desmaios, alucinações, convulsões, paradas cardíacas e morte. Além disso, por alterar a consciência do indivíduo, permite com que este esteja mais vulnerável a acidentes.

COCAÍNA: é uma droga psicoativa que estimula e vicia, promove alterações cerebrais bastante significativas que faz com que o usuário vivencie sensações de poder, entretanto tais efeitos têm pouca duração. Logo o indivíduo entra em contato com a realidade, aspecto que desperta uma grande ansiedade em poder utilizá-la novamente. Se consumida por muito tempo, ocasiona danos cerebrais e diversos outros problemas de saúde como: aceleração ou diminuição do ritmo cardíaco, dilatação da pupila, elevação ou diminuição da pressão sanguínea, calafrios, náuseas, vômitos, perda de peso e apetite.
MACONHA: Muitos acreditam que não vicia por ser natural, ou seja, por não possuir composição de produtos químicos, mas isso é um erro. Ela vicia e provoca efeitos alucinógenos.
CRACK: O consumo do crack é maior que o da cocaína, pois é mais barato e seus efeitos duram menos. Por ser estimulante, ocasiona dependência física e, posteriormente, a morte por sua terrível ação sobre o sistema nervoso central e cardíaco. Seu uso gera aceleração dos batimentos cardíacos, aumento da pressão arterial, dilatação das pupilas, suor intenso, tremores, excitação, maior aptidão física e mental.

ECSTASY: também conhecida como bala, no cérebro, age aumentando a produção e a diminuição da reabsorção da serotonina, dopamina e noradrenalina. Seus efeitos surgem após 20 e 70 minutos, atingindo estabilidade em duas horas. Os efeitos físicos são taquicardia, aumento da pressão sanguínea, secura da boca, diminuição do apetite, dilatação das pupilas, dificuldade em caminhar, reflexos exaltados, vontade de urinar, tremores, transpiração, cãimbras ou dores musculares. Quanto aos efeitos psíquicos, o ecstasy ocasiona sensação de intimidade e de proximidade com outras pessoas, aumento da comunicação, da sensualidade, euforia, despreocupação, autoconfiança e perda da noção de espaço.
Em longo prazo podem ocorrer alguns efeitos, tais como lesões celulares irreversíveis, depressão, paranóia, alucinação, despersonalização, ataques de pânico, perda do autocontrole, impulsividade, dificuldade de memória e de tomar decisões.

Autor:Ariel Gricio.
Fonte:Redação.


SEMPRE E BOM LEMBRAR .

            O Carnaval de Rio de Janeiro, o maior Carnaval do Mundo!

                                                                               
O Carnaval anual de Rio é uma festa tão grande que o resultado é quatro dias de celebração, 40 dias antes da Páscoa. Oficialmente, começa no sábado e termina na terça-feira antes da Quaresma. Carnaval, com todos os seus excessos é celebrado como um evento profano e pode ser considerado como uma despedida aos vícios do corpo. Normalmente acontece no Fevereiro, o mês com mais calor no Hemisfério Sul, o meio do verão em Rio.

Conforme Guinness World Records, o carnaval de Rio de Janeiro é o maior carnaval do mundo, atraindo mais de duas milhões de pessoas cada dia; 300.000 deles são turistas.

Durante 5 dias os Brasileiros vivem momentos de pura alegria, quando todos os problemas e preocupações resolvem tirar pequenas férias. A maioria das pessoas entrega-se à magia das fantasias, às risadas e à alegria no ritmo do samba, frevo ou axé. O coração das pessoas bate no ritmo dos tamborins, cuícas e agogôs. Dançando, os pés assumem a responsabilidade de levar os corpos para um reino de alegria e prazer.

                                                                                   
 A maior tradição do Carnaval é o Samba – o mais popular e cativante ritmo no Brasil.
No Rio de Janeiro as escolas de samba promovem um maravilhoso espetáculo com pessoas fantasiadas, lindos carros alegóricos e música a noite toda.


                                                                             
Em Salvador, na Bahia, o carnaval leva milhões de pessoas para as ruas. Diferentes condições sociais, raças e origens, todos juntos pela mesma razão:


Curtir a festa mais feliz do mundo!


SEMPRE E BOM LEMBRAR .

13 de fev. de 2012

                                                História e origem

A festa carnavalesca surgiu a partir da implantação, no século XI, da Semana Santa pela Igreja Católica, antecedida por quarenta dias de jejum, a Quaresma. Esse longo período de privações acabaria por incentivar a reunião de diversas festividades nos dias que antecediam a Quarta-feira de Cinzas, o primeiro dia da Quaresma. A palavra "carnaval" está, desse modo, relacionada com a ideia de deleite dos prazeres da carne marcado pela expressão "carnis valles", que, acabou por formar a palavra "carnaval", sendo que "carnis" em latim significa carne e "valles" significa prazeres.


                                         MardiGrasPaull1897Cover.jpg


Em geral, o carnaval tem a duração de três dias, os dias que antecedem a Quarta-feira de Cinzas. Em contraste com a Quaresma, tempo de penitência e privação, estes dias são chamados "gordos", em especial a terça-feira (Terça-feira gorda, também conhecida pelo nome francês Mardi Gras). O termo mardi gras é sinônimo de Carnaval.

                                         Carnaval de Veneza, Itália.

O carnaval da Antiguidade era marcado por grandes festas, onde se comia, bebia e participava de alegres celebrações e busca incessante dos prazeres. O Carnaval prolongava-se por sete dias na ruas, praças e casas da Antiga Roma, de 17 a 23 de dezembro. Todas as actividades e negócios eram suspensos neste período, os escravos ganhavam liberdade temporária para fazer o que em quisessem e as restrições morais eram relaxadas. As pessoas trocavam presentes, um rei era eleito por brincadeira e comandava o cortejo pelas ruas (Saturnalicius princeps) e as tradicionais fitas de lã que amarravam aos pés da estátua do deus Saturno eram retiradas, como se a cidade o convidasse para participar da folia.

No período do Renascimento as festas que aconteciam nos dias de carnaval incorporaram os baile de máscaras, com suas ricas fantasias e os carros alegóricos. Ao caráter de festa popular e desorganizada juntaram-se outros tipos de comemoração e progressivamente a festa foi tomando o formato atual.
"No princípio dos tempos, o Carnaval simbolizava o poder de Deus e dos Humanos sobre o Diabo.


 É daqui que a ideia dos disfarces vem. Este feriado era apenas um feriado religioso para divertimento das pessoas. No entanto, hoje em dia, gastam-se milhares e perdemos todo o espírito Carnavalesco", disse Luís Miguel Côrte-Real na Conferência Anual da Economia das Nações Unidas.

Além da idéia de Luís Miguel sobre gastos com fantasias ou máscaras, nessa época também é notório o aumento da exploração desenfreada do corpo “malhado” e do consumo de álcool e drogas.

A preocupação em trabalhar o corpo para que ele fique “bom” para o verão é vinculada ao cuidado para apresentá-lo “em forma” durante o Carnaval. Principalmente, nessa época em que os desfiles de mulheres quase nuas no Rio de Janeiro e em São Paulo são marcas dessa festa no Brasil. Nesse sentido, podemos destacar ainda a Globeleza, que desde os anos 90, exibe, até mesmo em horário nobre, um corpo nu na emissora de TV aberta de maior audiência do Brasil.


Sempre quando se aproxima o Carnaval muitas marcas de cerveja exibem comerciais relacionando o consumo de seu produto à festa. Como em todo comercial desse tipo, sempre há clima de festa. Parece que a mensagem transmitida é que a diversão está vinculada ao consumo de álcool. Assim, aumenta o consumo exagerado da bebida, que acarreta vários danos, principalmente quando misturada à direção.

No Carnaval há ainda um aumento na oferta de drogas ilícitas. “O LSD e o ecstasy são drogas que não são usadas no dia-a-dia, são usadas para um fim específico, principalmente para festas ou algo que requeira muita energia”, afirma o Coordenador de Repressão de Entorpecente da PF, Paulo Tarso. Na época do Carnaval é possível comprar essas drogas pela Internet, como nesse anúncio encontrado em um site: “VENDO ECSTASY E LSD - PROMOÇÃO CARNAVAL 2010 !!!".


Essa alta exposição do corpo, aliada ao consumo de drogas e bebidas alcoólicas, apresenta um sexo mais fácil, que aumenta a possibilidade de uma gravidez indesejada ou a transmissão de DSTs. Por isso, todos os anos são exibidos comerciais feitos pelo Ministério da Saúde que incentivam o uso da camisinha.

Todo esse texto foi construído com base em notícias encontradas na Internet. Mas será que o Carnaval no Brasil é mesmo assim?

Fonte: Heloane Grecco.



SEMPRE E BOM LEMBRAR .

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