NOSSAS EXPERIÊNCIAS: 2012-02-19

25 de fev. de 2012


Alerta: 24 novas drogas no mercado mundial.

drogas sintéticas apreendidas.
1.As autoridades sanitárias foram surpreendidas com o relatório conjunto apresentado pela polícia da União Européia (Europol) e pelo European Monitoring Centre for Drug Addiction (Emcdda). Divulgado hoje, o relatório fala em 24 novas drogas psicoativas, todas proibidas, ofertadas no mercado europeu no ano de 2009.
 Como essas novas drogas são comercializadas por internet, pode-se concluir que estão disponíveis também no mercado internacional e não apenas no europeu. Das 24 novas drogas encontradas, 22 são sintéticas, ou seja, produzidas em laboratório.
 A grande surpresa ficou por conta da recente versão do Spice, conhecido como uma mistura de ervas naturais e uma substância sintética derivada da cannabis. Na versão que surpreendeu foram encontrados nove (9) novos compostos de canabinóides. Estes derivados de quatro (4) grupos químicos diversos.
 Assim, chega-se a um sofisticadíssimo Spice, em termos químicos. Além dos sintéticos canabinóides, no mercado europeu foram detectados quatro (4) derivados das anfetaminas. As quatro novas substâncias, alerta o relatório, não derivam da “piperazina”.2
.O relatório adverte para o boom do ecstasy e de substâncias sintéticas à base de metanfepramona, pregabalin e etaqualone.3.A Europol aponta, ainda, para uma particular facilidade na distribuição das drogas novas via web.
 Para disfarçar, as 24 mais recentes aparecem como sais de banho, adubo ou material químico para pesquisa. Na verdade são drogas psicoativas e ilegais.PANO RÁPIDO.
 Feita a comparação entre 2008 e 2009, a conclusão é de que quase dobrou o número de lançamento de drogas.
 Misturas novas são permanentemente testadas pela criminalidade organizada, antes de colocá-las no mercado. E a propaganda, pós-lançamento, é feita por um tipo de consumidor que faz uso recreativo, definido como aquele que sempre está em busca de um “novo barato”.Wálter Fanganiello Maierovitch.



A droga de Madonna


Na última década, o consumo deste químico triplicou no Reino Unido, tornando-se muito popular junto das classes altas. Não que a droga seja cara e glamourosa, ou não fosse um tranquilizante muito usado em cavalos e também em pessoas com dores agudas. Um grama custa entre 15 e 20 euros, menos de metade do preço da cocaína, mas os seus efeitos são mais pesados.

Em 1998, Madonna confessou à revista "Q" que não percebia porque é que nas discotecas britânicas ainda preferiam consumir ecstasy: "A ketamina é a grande droga aqui [nos EUA]. É como se nadasses para fora do teu corpo sem saber se vais acordar de manhã." Na mesma entrevista, revelou também que o seu álbum "Ray of Light" soaria melhor sob o efeito de drogas.

Em 2006, o consumo de ketamina já era tão preocupante no país, que o governo britânico ilegalizou a substância e a sua posse passou a ser punida com dois anos de prisão. Em Portugal "só pode ser vendida com receita médica", explica Paula Andrade, do IDT. Fora isso, não há legislação adicional.

Special K
Joana, 22 anos, estudou dois anos em Londres e foi lá que experimentou a "Special K" com amigos da faculdade. "Devo ter consumido dez vezes no tempo em que lá estive", faz as contas, "mas sempre em doses muito pequenas". Em Portugal nunca mais consumiu, até porque está a acabar o mestrado e tem de "andar mais calminha". "Nunca achei divertido, mas tomava de vez em quando para dançar em festas dubstep [um tipo de música electrónica]."

Há pouco tempo, um amigo dela caiu no "K-Hole", um estado de inconsciência profunda alcançado pelo consumo de grandes quantidades de ketamina, também retratado na música "Special K" dos Placebo. "Foi apanhado pela polícia inglesa e tiraram-lhe a carta de condução. Agora vive com os pais e está a recuperar do vício psicológico."


A droga do Vietname
Lucindo Ormonde, director do serviço de anestesiologia do Hospital de Santa Maria, em Lisboa, considera a ketamina "o fármaco ideal num cenário de catástrofe". A substância, desenvolvida em 1962 como um anestésico dissociativo (que separa a mente do corpo), foi muito usada na guerra do Vietname, antes de ser usada para fins veterinários. "Injectada intra-muscularmente tira as dores de imediato e provoca inconsciência sem retirar a capacidade respiratória", explica. Na anestesia, a ketamina "estava praticamente abandonada", mas nos últimos está a "ressurgir em força com novas aplicações e muito bons resultados, principalmente a nível pós-operatório", afirma o anestesiólogo. Os efeitos anestésicos e analgésicos da ketamina duram cerca de uma hora, dependendo da dose administrada. "É utilizada como sedativo em crianças e adultos para controlar dores crónicas e agudas."

Inalada como droga alucinogénia pode conduzir a "problemas físicos e mentais profundos", explica o médico. Alucinações, alterações de visão, falta de ar, amnésia, dificuldade em controlar os movimentos fazem parte da lista. "O consumo inapropriado deste fármaco misturado com álcool pode também causar overdose."

No hospital, não tem conhecimento do desaparecimento de frascos de ketamina para venda ilícita: "Mas estas coisas não acontecem nos hospitais. O mercado negro é que deve andar fluorescente com isso."

Tráfico em Portugal
O relatório anual do OICE refere a multiplicação de sites de venda ilícita de ketamina, sobretudo na Ásia, onde os maiores consumidores têm entre 14 e 25 anos. Em Portugal, segundo o gabinete de imprensa da PSP, "não está registada qualquer apreensão da droga e a PSP desconhece a sua utilização". A verdade é que existe.

"É mais difícil de arranjar do que MD [ecstasy] ou coca", diz Diogo, 24 anos, baterista. "Mas arranja-se. Tinha de percorrer muitos contactos e falar com muitas pessoas com antecedência se quisesse para uma festa." A primeira vez que consumiu foi em casa, num jogo de poker entre amigos. "Um deles tinha. Dei um risco mas não bateu. Depois alguém entornou no tapete de poker e tivemos de cheirar até aquilo sair", conta. "Quis levantar-me mas já não consegui, não sentia as pernas nem os braços, aquilo é um bocado delirante."

Ao todo, Diogo consumiu ketamina três vezes, duas delas em festas trance. Tiago também experimentou pela primeira vez numa festa ao ar livre há 3 anos. "Estava com um amigo que na altura traficava e tinha bastantes gramas para vender", recorda. "Foi a droga que consumimos mais, mas também misturámos MD, speed e ácido... um grande cocktail químico."

Os nomes usados nesta reportagem são fictícios

por Clara Silva, Março de 2010
DEPOIMENTO..
Ketamina. A nova droga das festas é um anestésico para cavalos
 
Dois jovens britânicos morreram esta semana por consumirem "miau miau". Por cá o que está a dar é "Special K", mas a PSP desconhece

Tiago, um estudante de 23 anos, nunca se esquecerá do jantar em casa de um amigo que se transformou na festa mais caótica da sua vida. Depois do arroz chau-chau, a sobremesa veio numa bandeja e foi cozinhada à sua frente: ketamina, um líquido transparente usado como sedativo de cavalos. "Um amigo tinha arranjado o frasco num veterinário e cozinhou o líquido numa frigideira até ficar em pó", conta Tiago, que já tinha experimentado o fármaco como droga recreativa em festas de música electrónica.

Quando a ketamina ficou pronta a ser inalada, foi servida numa bandeja às cerca de 20 pessoas da festa, todas entre os 18 e os 25 anos. "A maior parte nunca tinha experimentado, nem sequer sabia que aquilo existia", recorda. "Mas este amigo conseguiu convencer toda a gente a consumir." Cinco minutos depois, o tempo que a ketamina demora a fazer efeito por via nasal, muita gente cambaleava pelo corredor do andar das Avenidas Novas, em Lisboa, e entornava cervejas sem querer. "O efeito é como se fosse uma bebedeira psicadélica", diz Tiago, "em doses médias ou altas sentimo-nos descoordenados.

Entre amigos, Tiago refere-se à ketamina como catamina, cata, catarina ou até cavalo. "Oh Catarina, vais dar na catamina?", brinca, como costuma fazer com a namorada de um amigo, também ela consumidora habitual. Em Inglaterra e nos Estados Unidos, a droga ganhou vários nomes, entre eles o de cereais e chocolates: K, Special K, Kit-Kat ou vitamina K.

Na festa chamavam-lhe cata e os efeitos foram sentidos por todos. "A droga que é vendida na rua leva um corte qualquer com Aspegics e outros pós. Esta foi cozinhada ali mesmo, vinha pura e, por isso, era muito forte", conta Tiago. Não se lembra de muitas partes da noite, até porque a ketamina faz com que o "cérebro fique muito desorganizado e desassociado do corpo". Mas de um episódio não se esqueceu: "Quando abri a porta de um quarto muito pequeno, estavam 20 pessoas a dançar a 'Lambada' em cima da cama e da secretária. O meu amigo tinha a bandeja numa mão e um cartão para fazer riscos na outra. Foi o caos."

Ketamina vs. miau-miau
Em pequenas quantidades, a ketamina tem um efeito estimulante como o ecstasy e a cocaína. É cada vez mais procurada em discotecas. Segundo o relatório publicado em Fevereiro pelo Órgão Internacional de Controlo de Estupefacientes (OICE), o tráfico de ketamina está a crescer na Europa, principalmente em Espanha e Inglaterra. Em Portugal não há dados oficiais, mas segundo Paula Andrade, do Instituto da Droga e da Toxicodependência (IDT), "há dois anos tivemos registos de consumo". Ao contrário do "miau-miau", um fertilisante de plantas que matou esta semana dois jovens britânicos e encheu capas de jornais: "Não sabemos de nenhuma ocorrência de consumo de miau-miau nem tivemos pedidos de ajuda de nenhum hospital." Quanto à ketamina, o IDT distribuiu em 2008 postais gratuitos com informações sobre os efeitos da substância, mas o consumo ainda não tem "relevância estatística".
 
 

24 de fev. de 2012

Nova droga russa - Krokodil

"FOTOS CHOCANTES"


- A droga é uma alternativa barata à heroína. Porém, ela causa necrose no local onde é aplicada, expondo ossos e músculos.


Uma droga barata, que está sendo consumida por um número cada vez maior de pessoas e tem efeitos colaterais bizarros. Essa é a krokodil (que em russo significa crocodilo), uma alternativa ao uso da heroína que está fazendo vítimas por toda a Rússia.

O nome vem de uma das consequências mais comuns ao uso, a pele da pessoa passa a ter um tom esverdeado e cheia de escamas, como a de um crocodilo. Ela é a desomorfina, um opióide 8 a 10 vezes mais potente que a morfina. O problema maior nesta droga russa é a maneira como o produto é feito.


O krokodil é feito a partir da codeína, um analgésico opióide que pode ser comprado em qualquer farmácia russa sem receita médica, assim como acontece com analgésicos mais fracos no Brasil. A pessoa sintetiza a droga em uma cozinha usando produtos como gasolina, solvente, ácido hidroclorídrico, iodo e fósforo vermelho, que é obtido de caixas de fósforo comuns, além dos comprimidos de codeína.

Logicamente nenhum destes ingredientes é ideal e o produto final não é nem um pouco puro, mas o resultado para o usuário é satisfatório. A consequência de se colocar tantos produtos químicos na veia é a irritação da pele, que com pouco tempo passa a ter uma aparência escamosa. A área onde o krokodil é injetado começa a gangrenar, depois a pele começa a cair até expor os músculos e ossos.


Casos de viciados precisando de amputação ou da limpeza de grandes áreas apodrecidas em seus corpos são cada vez mais comuns em salas de emergência dos hospitais daquele país. A dificuldade em se combater o uso desta droga está na pouca ajuda que o governo dá a centros de reabilitação e na grande facilidade na produção, afinal basta uma cozinha e o conhecimento de como se “cozinhar” o produto.


Largar o krokodil pode ser uma tarefa extremamente difícil. A desintoxicação é muito lenta e o usuário sente náuseas e dores por até um mês, sendo que conseguir uma nova dose é muito fácil. Sequelas físicas e mentais do uso contínuo do krokodil podem ficar para sempre.
O krokodil pode acabar matando o usuário recorrente em mais ou menos 2 anos e são raros os casos de pessoas que se livraram do vício.


A migração deles de uma droga para outra é explicada pelo valor da dose. Cada uso de heroína pode custar na Rússia 150 Dólares (270 Reais), já o krokodil custa em média 8 Dólares (aproximadamente 14 Reais). Um problema na alternativa mais barata é a duração dos efeitos, que são muito menores.

Enquanto os efeitos da heroína podem durar 8 horas, o krokodil dura com sorte 90 minutos. Como produzir a droga leva mais ou menos uma hora, a pessoa passa a viver apenas para produzir e injetar.

No Brasil, a codeína é vendida apenas com receita médica, mas na Rússia o produto é o analgésico mais popular do país. Usada por praticamente a metade da população, ela é responsável por cerca de 25% do lucro de algumas farmácias. Por este motivo a indústria farmacêutica e os empresários do ramo lutam para que o governo não torne a droga restrita à venda com prescrição.

Outros países onde a codeína é vendida sem receita são o Canadá, Israel, Austrália, França e Japão. Neles existe um grande risco do krokodil se tornar uma epidemia como a que atinge atualmente a Rússia. Abaixo você verá dois vídeos mostrando os resultados nefastos do uso desta droga.

Eu poderia terminar este texto dizendo que ninguém deveria usar esta droga sequer uma vez, mas ninguém procura uma alternativa tão Tóxica e Mortal porque vai usar só uma vez. Usuários de krokodil já estão migrando de outras drogas pois não podem sustentar o próprio vício.



- O MELHOR CONSELHO QUE QUALQUER PESSOA PODE LHE DAR
É PARA QUE VOCÊ JAMAIS EXPERIMENTE NENHUMA DROGA. -



Fontes: Time.. The Independent.. Buzzfeed.. io9.
 Dica do leitor André (Isso é Bizarro) 
– Matéria do Pipoca de Bits – 

                     Depois do Carnaval, a religião, e vice-versa.

                            Ruas históricas enchem nas procissões

São João Del-Rei é conhecida pela efervescência religiosa marcada pela tradicional Semana Santa e demais festas dedicadas a santos, além de suas belíssimas igrejas de presença barroca. Mas não é somente da tradição católica que vive essa cidade, marcada também por festas populares, em especial, o carnaval. São, muitas vezes, nas mesmas avenidas que percorrem as procissões, que os blocos carnavalescos desfilam sua alegria e irreverência.
Pode até parecer contraditório, mas não é bem assim, afinal o Carnaval tem origem cristã. Ele nasceu no século XI devido à criação da Semana Santa antecedida pelo período de 40 dias penitenciais, a Quaresma. Para isso, surgiu a festa que seria dedicada a um deleite de prazeres, já que o período quaresmal era marcado pelo jejum. Ou seja, a ligação entre o Carnaval e a religião é estreita. A expressão que marcava o Carnaval era o “carnis valles”, que acabou gerando a palavra “carnaval”. No latim “carnis” significa carne e “valles” prazeres.

Olhando essa história, é interessante observar a realidade são-joanense. Talvez a ligação não exista mais, ou não de maneira tão forte. Mas o fato é que a religiosidade católica e a alegria carnavalesca usam os mesmos espaços e atraem públicos muito parecidos. Mauro Garcia Lovatto é um exemplo importante disso. Apaixonado pelo Carnaval ele é ligado também à religião e toca violino nos eventos religiosos pela                                                                                                                     “Orquestra Ribeiro Bastos”.


Marcado por sua vivência barroca, Mauro explica que a cultura religiosa significa muito para a população e isso não impede que se viva o Carnaval de maneira bem tranqüila, pois, segundo ele, o homem transita nesses opostos. “Um colega meu estava desfilando numa escola de samba e assim que me viu perguntou se havia missa no outro dia”, contou Mauro, sorrindo, para mostrar o trânsito das pessoas entre a religião e a festa.

Mauro, que atribui sua ligação com a religião a sua formação familiar, já viveu o carnaval de maneira intensa. Por alguns momentos, ele encostou seu violino, instrumento das celebrações religiosas, para escrever enredos para escolas de samba de São João Del Rei. Ele já fez seu trabalho carnavalesco em escolas como a “Qualquer nome serve”, Mocidade Independente do Bonfim”, “Metralhas”, “Bate Paus” e para a atual campeã “Girassol”.

              Carnaval : irreverência em meio a paisagens históricas.


“Certa vez, ao assistir o bloco das domésticas, em que homens se vestem de mulher, vi três coroinhas no meio”, conta Mauro relembrando histórias cômicas que mostram sinais da ligação entre a festa e a Religião. Jornalista, Mauro é assessor de comunicação da Universidade Federal de São João Del Rei (UFSJ) e prefere trabalhar em sua terra natal para ficar perto das raízes, que envolvem uma religião bonita e um carnaval único.
Ele também fala do gosto pela música que nunca o impediu de transitar pela rica e diversa cultura são-joanense: “A música te dá uma certa confiança. Você fica até mais corajoso para a vida. A cortina se abre e você tem que se impor”. É valorizando seu trabalho na orquestra que ele conta o quanto a música o fez ficar mais criativo e sensível.

Teólogo analisa relação do carnaval com a Quaresma.

O teólogo Sandson Rotterdan, graduado pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG) , falou sobre São João Del-Rei e as peculiaridades que são observadas. “A meu ver, acho que o vínculo se perdeu. O Carnaval  é uma festa desvinculada da Quaresma até mesmo pelas igrejas cristãs. É muito comum grupos religiosos fazerem retiros nesse tempo. Penso que aí ocorre um desvirtuamento do Carnaval. Em contrapartida, o dia das cinzas é somente mais um feriado, e o Carnaval se estende até o primeiro domingo da Quaresma, que é outro desvirtuamento”.

  Para o teólogo Sandson a relação entre carnaval e religião está
                                                  desvirtuada.


Se o Carnaval nasceu como antecipação da quarta-feira de cinzas, o que seria então a própria quarta-feira de cinzas? Sandson explica que é “um grande retiro quaresmal, onde o cristão, desde a antiguidade, faz seu itinerário espiritual rumo à celebração da páscoa”. Numa cidade como São João Del-Rei, esse momento é vivido de maneira intensa nas vias-sacras, missas, orações e procissões no período da Semana Santa.
O teólogo crê que o vínculo dos eventos não é tão forte, pois existe um desvirtuamento, o que faz com que eles, carnaval e quaresma, se tornem até mesmo paradoxais. Mas será que na realidade são-joanense não existe certa relação desses dois como forma de peculiaridade própria? Sandson diz que “o indivíduo religioso não está necessariamente vinculado a uma instituição religiosa e as suas normas. Com isso, é perfeitamente possível comer carne na quarta feira de cinzas, estender o Carnaval até domingo e fazer penitencia quaresmal. Não importa tanto para o sujeito a norma religiosa, mas o como ele vive sua religiosidade”.

Com isso percebemos através de uma diferente visão que o carnaval pode ser sim um lado diferente da religião. Sandson vai mais longe e diz que vê o carnaval como uma festa folclórica e popular que se tornou uma marca do Brasil, uma festa “que teve início na religião, mas se desvinculou dela”.
Sem dúvidas, saber se carnaval e religião, que tem uma relação histórica próxima, continuam relacionados é uma polêmica. São João Del-Rei ajuda a problematizar a questão com esses dois lados convivendo de maneira tão próxima e viva. Mas o fato é que um lugar como esse, cheio de ricas tradições, mostra o quanto é valioso a presença de pessoas que fazem de sua cidade um ícone cultural. Se carnaval e a quaresma são paradoxais, ou se são irmãos, é uma dúvida. A grande certeza é que o povo são-joanense sabe festejar, seja desfilando pelas ruas históricas com suas folias carnavalescas sujando o chão de confete ou caminhando em oração derramando vela derretida nesse mesmo caminho, por onde transitam legítimas tradições que fazem de São João Del-Rei um lugar único desse vasto Brasil.

Fonte: Vinícius Borges Gomes

23 de fev. de 2012


                    Crack Cocaína em ascensão no Brasil, Argentina.


Enquanto o crack tem declinado em popularidade nos os EUA, seu uso está aumentando na América Latina, espalhando-se para não-coca países produtores como Brasil e Argentina.

Estes países são cada vez mais consumidores de drogas, bem como pontos de trânsito para os traficantes. De acordo com o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime , a Argentina responde por 25 por cento do consumo de cocaína na América Latina e no Caribe, enquanto o Brasil responde por um terço de todo o uso na região, e do Chile para um por cento mais 10.

Parte desse consumo nova droga é conduzida por cocaína mais barato por produtos como o crack. Variações desta droga são conhecidos por nomes diferentes por toda a região, tais como "paco" na Argentina e Uruguai, "merla" no Brasil, e "basuco" na Colômbia.

Como a Associated Press observou em um relatório recente sobre o fenômeno, a quantidade de crack apreendido pela polícia em São Paulo, Brasil mais que dobrou de 2006 a 2009, e 98 por cento de seus estados registraram tráfego de crack ou consumo. Na Argentina, o crack já domina as vendas de drogas nas ruas de Buenos Aires, de acordo com alguns relatórios. população da Argentina de usuários de drogas Estima-se que duplicou desde 2007, em parte devido à aparência de crack na cena.

É tem sido sugerido que o aumento do consumo de crack na parte sul mais-da América do Sul poderia ser o resultado de fortes anti-droga políticas nos países cocaína tradicionais produtoras do Andes. O aperto das restrições sobre as substâncias químicas precursoras em países como Colômbia e Peru, além de melhorias gerais de segurança, obrigou os vendedores a encontrar novos locais de produção mais acessíveis. Isso cria um "efeito balão", empurrando a cocaína sul processo de fabricação para esta parte da região. Os pontos das Nações Unidas para a necessidade da Bolívia para um novo mercado para a sua pasta de coca , que costumava ir à Colômbia para processamento. Quando a Colômbia aumentou a segurança aérea, e sua produção de coca, os grupos de traficantes brasileiros passaram a comprar mais pasta de coca boliviana para refinar no seu país. Onde a cocaína é refinada, é rentável para criar um mercado local para o produto por este processo - crack.

O Brasil é um país de trânsito importante para drogas da região dos Andes sendo enviado para a Europa e África. O policiamento das fronteiras dos países tem sido historicamente problemático, que compartilha fronteiras com 10 países, incluindo Colômbia, Peru e Bolívia. O Departamento de Estado estima que a maioria dos produtos bolivianos de coca (que são muitas vezes de qualidade inferior) que entram no Brasil são consumidos lá, enquanto os produtos colombianos e peruanos são exportados no exterior.

Da mesma forma, grande parte dos produtos de coca entram Argentina vem da Bolívia, com o qual compartilha uma fronteira porosa.

Cocaína subprodutos como o crack causa problemas particularmente graves para os países onde seu uso é comum. Eles são menos pura da cocaína, em seguida, e dar aos usuários um rápido, que não dura muito tempo. Isso contribui para a sua natureza altamente viciante. Outra conseqüência desta impureza é que os medicamentos são baratos, levando a maiores taxas de utilização em comunidades mais pobres. Crack e outros subprodutos revelam-se particularmente popular entre os jovens de áreas de baixa renda em cidades como São Paulo, Buenos Aires e Montevidéu.

Além dos riscos à saúde pública apresentados por Paco, o seu comércio ilegal tem sido associada a um aumento em outras formas de crime, de roubo e assaltos ao assassinato. Estes podem ser cometidos por usuários desesperados por dinheiro para proteger outra correção ou revendedores apostando seu território. Em algumas partes do Brasil, até 80 por cento dos homicídios são disse a ser relacionada com o tráfico de drogas, principalmente a venda de crack, na forma de conflitos entre gangues rivais. Pesquisadores têm argumentado que o crack é a principal causa do aumento na taxas de homicídios em cidades do norte do Brasil.

Etiquetado como Tráfico de Drogas Brasil Cone Sul Argentina

Escrito por Laura Muth agosto, 2011
Fonte: www.insightcrime.org/




KETAMINA.
               A nova Droga das Festas é um Anestésico para Cavalos


Tiago, um estudante de 23 anos, nunca se esquecerá do jantar em casa de um amigo que se transformou na festa mais caótica da sua vida. Depois do arroz chau-chau, a sobremesa veio numa bandeja e foi cozinhada à sua frente: ketamina, um líquido transparente usado como sedativo de cavalos. "Um amigo tinha arranjado o frasco num veterinário e cozinhou o líquido numa frigideira até ficar em pó", conta Tiago, que já tinha experimentado o fármaco como droga recreativa em festas de música electrónica.


Quando a ketamina ficou pronta a ser inalada, foi servida numa bandeja às cerca de 20 pessoas da festa, todas entre os 18 e os 25 anos. "A maior parte nunca tinha experimentado, nem sequer sabia que aquilo existia", recorda. "Mas este amigo conseguiu convencer toda a gente a consumir." Cinco minutos depois, o tempo que a ketamina demora a fazer efeito por via nasal, muita gente cambaleava pelo corredor do andar das Avenidas Novas, em Lisboa, e entornava cervejas sem querer. "O efeito é como se fosse uma bebedeira psicadélica", diz Tiago, "em doses médias ou altas sentimo-nos descoordenados,

Entre amigos, Tiago refere-se à ketamina como catamina, cata, catarina ou até cavalo. "Oh Catarina, vais dar na catamina?", brinca, como costuma fazer com a namorada de um amigo, também ela consumidora habitual. Em Inglaterra e nos Estados Unidos, a droga ganhou vários nomes, entre eles o de cereais e chocolates: K, Special K, Kit-Kat ou vitamina K.

Na festa chamavam-lhe cata e os efeitos foram sentidos por todos. "A droga que é vendida na rua leva um corte qualquer com Aspegics e outros pós. Esta foi cozinhada ali mesmo, vinha pura e, por isso, era muito forte", conta Tiago. Não se lembra de muitas partes da noite, até porque a ketamina faz com que o "cérebro fique muito desorganizado e desassociado do corpo". Mas de um episódio não se esqueceu: "Quando abri a porta de um quarto muito pequeno, estavam 20 pessoas a dançar a 'Lambada' em cima da cama e da secretária. O meu amigo tinha a bandeja numa mão e um cartão para fazer riscos na outra. Foi o caos."

Ketamina. vs. miau-miau.

A ketamina  É cada vez mais procurada em discotecas. Segundo o relatório publicado em Fevereiro pelo Órgão Internacional de Controlo de Estupefacientes (OICE), o tráfico de ketamina está a crescer na Europa, principalmente em Espanha e Inglaterra. Em Portugal não há dados oficiais, mas segundo Paula Andrade, do Instituto da Droga e da Toxicodependência (IDT), "há dois anos tivemos registos de consumo". Ao contrário do "miau-miau", um fertilizante de plantas :  À ketamina, o IDT distribuiu em 2008 postais gratuitos com informações sobre os efeitos da substância.

Dois jovens britânicos morreram esta semana por consumirem "miau miau". Por cá o que está a dar é "Special K", mas a PSP desconhece


A droga de Madonna.

Na última década, o consumo deste químico triplicou no Reino Unido, tornando-se muito popular junto das classes altas. Não que a droga seja cara e glamourosa, ou não fosse um tranquilizante muito usado em cavalos e também em pessoas com dores agudas. Um grama custa entre 15 e 20 euros, menos de metade do preço da cocaína, mas os seus efeitos são mais pesados.

Em 1998, Madonna confessou à revista "Q" que não percebia porque é que nas discotecas britânicas ainda preferiam consumir ecstasy: "A ketamina é a grande droga aqui [nos EUA]. É como se nadasses para fora do teu corpo sem saber se vais acordar de manhã." Na mesma entrevista, revelou também que o seu álbum "Ray of Light" soaria melhor sob o efeito de drogas.

Em 2006, o consumo de ketamina já era tão preocupante no país, que o Governo Britânico ilegalizou a substância e a sua posse passou a ser punida com dois anos de prisão. Em Portugal "só pode ser vendida com receita médica", explica Paula Andrade, do IDT. Fora isso, não há legislação adicional.

Special K.

Joana, 22 anos, estudou dois anos em Londres e foi lá que experimentou a "Special K" com amigos da faculdade. "Devo ter consumido dez vezes no tempo em que lá estive", faz as contas, "mas sempre em doses muito pequenas". Em Portugal nunca mais consumiu, até porque está a acabar o mestrado e tem de "andar mais calminha". "Nunca achei divertido, mas tomava de vez em quando para dançar em festas dubstep [um tipo de música electrónica]."

Há pouco tempo, um amigo dela caiu no "K-Hole", um estado de inconsciência profunda alcançado pelo consumo de grandes quantidades de ketamina, também retratado na música "Special K" dos Placebo. "Foi apanhado pela polícia inglesa e tiraram-lhe a carta de condução. Agora vive com os pais e está a recuperar do vício psicológico."

A droga do Vietname.

Lucindo Ormonde, director do serviço de anestesiologia do Hospital de Santa Maria, em Lisboa, considera a ketamina "o fármaco ideal num cenário de catástrofe". A substância, desenvolvida em 1962 como um anestésico dissociativo (que separa a mente do corpo), foi muito usada na guerra do Vietname, antes de ser usada para fins veterinários.
Inalada como droga alucinogénia pode conduzir a "problemas físicos e mentais profundos", explica o médico. Alucinações, alterações de visão, falta de ar, amnésia, dificuldade em controlar os movimentos fazem parte da lista. "O consumo inapropriado deste fármaco misturado com álcool pode também causar overdose."

No hospital, não tem conhecimento do desaparecimento de frascos de ketamina para venda ilícita: "Mas estas coisas não acontecem nos hospitais. O mercado negro é que deve andar fluorescente com isso."

Tráfico em Portugal.

O relatório anual do OICE refere a multiplicação de sites de venda ilícita de ketamina, sobretudo na Ásia, onde os maiores consumidores têm entre 14 e 25 anos. Em Portugal, segundo o gabinete de imprensa da PSP, "não está registada qualquer apreensão da droga e a PSP desconhece a sua utilização". A verdade é que existe.

"É mais difícil de arranjar do que MD [ecstasy] ou coca", diz Diogo, 24 anos, baterista. "Mas arranja-se. Tinha de percorrer muitos contactos e falar com muitas pessoas com antecedência se quisesse para uma festa." A primeira vez que consumiu foi em casa, num jogo de poker entre amigos. "Um deles tinha. Dei um risco mas não bateu. Depois alguém entornou no tapete de poker e tivemos de cheirar até aquilo sair", conta. "Quis levantar-me mas já não consegui, não sentia as pernas nem os braços, aquilo é um bocado delirante."

Ao todo, Diogo consumiu ketamina três vezes, duas delas em festas trance. Tiago também experimentou pela primeira vez numa festa ao ar livre há 3 anos. "Estava com um amigo que na altura traficava e tinha bastantes gramas para vender", recorda. "Foi a droga que consumimos mais, mas também misturámos MD, speed e ácido... um grande cocktail químico."

Os nomes usados nesta reportagem são fictícios
Fonte Clara Silva,  Março de 2010.
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             Abuso de droga para cavalo faz britânico perder a bexiga


Christopher Francis, 22 anos, desenvolveu infecção que o obrigou ter a bexiga retirada

Uma grande cicatriz que passa pelo meio da barriga do britânico Christopher Francis, 22 anos, é uma lembrança permanente que ele carrega sobre as consequências do abuso no uso de drogas.

O consumo constante de ketamina, droga comumente usada como tranquilizante para cavalos, levou Francis a desenvolver uma grave infecção que o obrigou a ter a bexiga retirada e substituída por um órgão artificial.
O jovem, que cumpre hoje uma pena de prisão em regime semi-aberto por tráfico de drogas, dá palestras em escolas para alertar sobre os perigos das drogas e mostrar que eles vão além da ameaça da cadeia.

"As pessoas não têm ideia do efeito que isso (o consumo de ketamina) tem. Ela rapidamente estraga sua saúde", afirma ele em entrevista à BBC.
Christopher Francis conta que começou a consumir a ketamina "cheirando umas poucas linhas" e que rapidamente foi aumentando a quantidade consumida, conforme sua tolerância à droga ia aumentando.

Com o tempo, ele foi sentindo os efeitos do consumo da ketamina sobre sua saúde. "Começou com câimbras no estômago e dificuldade para urinar" conta.
"Aí eu cheirava mais para tentar me livrar das dores, mas essa era a razão pela qual estavam ali originalmente", diz.
Com o tempo, ele conta que passou a urinar sangue e pus. "Ficava na cama me contorcendo de dor e não tinha nada que pudesse fazer. A única maneira de fazer a dor passar era cheirando mais", diz.

O consumo da droga provocou a corrosão da cartilagem de seu nariz, mas essa não foi a pior consequência da ketamina, para Francis. Os danos provocados pela droga em seu sistema urinário foi tamanho que ele teve que ter sua bexiga retirada.

Por quase um ano, entre os 18 e os 19 anos, ele teve sua urina coletada em uma bolsa ligada ao corpo. "Não é a melhor das coisas para um garoto dessa idade, que está tentando conquistar as garotas, ter uma bolsa de urina entre suas pernas", observa.
Ele comenta que o problema lhe causou várias situações de constrangimento, especialmente quando a bolsa vazava. "Em algumas situações me vi num grupo de 5 ou 6 amigos e de repente tinha minhas calças molhadas. Não é uma situação muito legal, é constrangedor", diz.

Para Francis, as autoridades precisam começar a agir para conter o aumento no consumo de ketamina.

Mortes.

Relata o Médico Dan Wood
Além dos problemas na bexiga, relatados por muitos dos usuários da droga, Wood afirma que também são registrados com frequência problemas renais e no fígado.

As autoridades britânicas também alertam para um crescente número de mortes ligadas ao consumo de ketamina - em sua maioria, provocadas por acidentes.

No início do ano, Louise Cattell, 21 anos, morreu afogada em uma banheira após consumir a droga. A morte de Cattell levou sua mãe, Vicky Unwin, a promover campanhas para alertar sobre os perigos do consumo de ketamina.
"Alguns dos melhores amigos da Louise ainda usam ketamina", diz Vicky. "Eu fico pasma com isso, porque eles a amavam e viram como ela morreu", afirma.

Fonte: Médico Dan Wood, professor da University College London.


22 de fev. de 2012

Ketamina

ketamina-frascoO que é?

Ketamina é também conhecida como K (quêi), key, special K e vitamina K.
K é um anestésico – às vezes é citado como ‘tranqüilizante de cavalo’. É uma das substâncias usadas em danceterias ou durante o sexo.
Ketamina vem em forma de pó ou líquido que é secado para fazer o pó.

Usando K

Sob a forma de pó, o K pode ser cheirado (conhecido como ‘dar um bump’) ou adicionada a bebidas (mas não com álcool). Ele pode ser fumado se o pó for misturado a maconha ou cigarro. O pó de ketamina pode também ser misturado a água e injetado num músculo (mas nunca numa veia). K pode vir também na forma de pílulas.

ketamina-e-pratoAltos e baixos

Ketamina pode aumentar seu nível de energia (em doses pequenas) ou fazer você se sentir chapado, anestesiado, não sentir o corpo, ou flutuando num estado de sonho. O K pode causar alucinações e e o sentimento de estar fora do corpo (às vezes descrito como entrar numa realidade diferente, encontrar Deus, extra-terrestres, etc).
Os efeitos duram de 45 minutos a uma hora e meia, se cheirado e até 3 horas se injetado ou engolido.
Os efeitos colaterais do K incluem tontura, náuseas, vômitos (perigoso pois você pode engasgar no seu vômito se você desmaiou), se sentir desorientado, visão embaçada e fala embolada.
Uma dose grande o suficiente pode te tirar a noção do que está em volta e de si mesmo. Isto é conhecido como ‘K hole’ (quêi-rôul) e dura até uma hora e meia. Você sente que é difícil ou impossível se mover ou falar. Engolir ou respirar pode ficar difícil.
ketamina-bullet

Um relacionamento a longo prazo?

Mortes por overdose são raras, mas você pode se tornar tolerante ao K, com uma maior quantidade sendo necessária para ter os mesmos resultados. Algumas pessoas ficam dependentes.
Usar ketamina por um longo prazo pode causar ansiedade, depressão, pensamentos em suicídio ou perda de memória.

Ketamina com outras drogas

Depressores (‘relaxadores’ como álcool, GHB/GBL, Valium, barbitúricos) – como o K e outros depressores reduzem as funções do corpo, o efeito combinado pode te deixar inconsciente e/ou reduzir sua respiração para níveis perigosos.
Coquetel anti-HIV – alguns deles, especialmente os inibidores de protease, podem aumentar o nível de ketamina no seu corpo.
Cigarro/maconha – fumar cigarros ou baseados trazem o risco de fogo (se K te deixar incapaz de se mover) ou queimaduras (se o efeito anestésico te impede de sentir uma queimadura).

É bom saber

Alguém num ‘K hole’ deve ser tirado do lugar com música e luzes claras, e tranqüilizado de que isto vai passar em breve e que ele ficará bem.
Injetar K deve ser evitado. É mais fácil de criar dependência ou dar uma overdose.
Se você compartilha seringas e agulhas há um risco real de pegar ou passar infecções como HIV ou hepatite C. Injetar pode também causar abscessos na pele, contaminação do sangue, coágulos sangüíneos perigosos ou infecções do coração.
O K deve ser evitado por pessoas que têm ataques emocionais, pressão sangüínea alta ou problemas do coração ou do fígado.

19 de fev. de 2012


Uma das Maiores Festas do Planeta, o Carnaval reúne gente de toda parte do mundo em busca de música, dança, artistas, alegria e diversão. Mas a grande festa não pode interferir no estado de saúde dos foliões e, para isso, alguns cuidados básicos são necessários.


Alimentação Saudável é Fundamental.

Durante os quatro dias de folia é muito importante ter cuidado com os alimentos vendidos pelos ambulantes
Comer frutas e tomar água é um bom começo para curtir as festas
Com a chegada do carnaval, o consumo de bebidas alcoólicas e alimentos calóricos aumenta. O ritmo nesses dias torna-se mais intenso e, como consequência, o corpo perde muita água, especialmente se não estiver hidratado e o consumo de álcool for excessivo. Algumas pessoas podem sentir indisposição para comer no carnaval devido ao calor e as temperaturas mais elevadas. Esse incômodo também pode ser resultado de alimentação inadequada bem como ficar horas sem comer, pular refeições, ingerir alimentos gordurosos e não beber água suficiente.

 “Nos dias de carnaval os foliões tem um aumento do gasto energético, por isso é importante repor essa energia consumindo em todas as refeições alimentos ricos em carboidratos como arroz, macarrão, batata, pão, cereais entre outros, de preferência integrais, dando maior sensação de saciedade, pois o carboidrato vai fornecer a energia para curtir todos os dias”,


 explica a nutricionista do HCor Camila Gracia.
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Durante os quatro dias de folia é muito importante ter cuidado com os alimentos vendidos pelos ambulantes – muitos são expostos a temperaturas inadequadas para sua conservação, provocando o aparecimento de bactérias que causam intoxicação alimentar. Deve-se também ter atenção com a refrigeração e conservação dos alimentos.

“Prepare os sanduíches naturais com diversos tipos de pães (aveia, centeio, trigo, soja e outros), recheados com peito de peru, frango, atum, sardinha, rosbife, queijo branco, ricota, queijo cottage, além de hortaliças e legumes (folhas em geral, cenoura e beterraba ralada, tomate e outros) e complete com um suco de fruta”,



Cuidado com a hidratação: além de repor a energia com alimentação, é preciso repor também o líquido perdido na transpiração, onde você elimina sais minerais importantes para o seu organismo, que devem ser repostos. Outro ponto importante é controlar o consumo de bebida alcoólica.
“O álcool deve ser consumido com moderação, intercalando com água e nunca com o estômago vazio para evitar tonturas, visão turva e mal-estar”, explica a nutricionista do HCor.


Quando a atividade física é intensa a transpiração elimina líquidos e sais minerais como sódio, potássio, magnésio e cloro. Neste caso é importante o consumo de isotônicos que repõe de forma rápida estes minerais e o líquido no organismo. “É muito importante cuidar do corpo de maneira geral antes de cair na folia. Por isso, o ideal é fazer alongamentos, usar sapatos adequados e abusar da hidratação para garantir um ótimo carnaval”, finaliza Camila Gracia.

Dicas importantes para quem pretende cair na folia neste Carnaval:
- Controle o consumo de alimentos gordurosos, frituras, salgadinhos;

- Faça no mínimo quatro refeições por dia;
Prefira as carnes brancas e magras, grelhadas, assadas ou cozidas, que contêm menos gordura e são mais fáceis de serem digeridas.


Consuma frutas, verduras e legumes, para que você esteja em dia com a ingestão de antioxidantes, vitaminas e sais minerais;


Sobremesas refrescantes são ótimas opções. Prefira sempre frutas, gelatinas, sorvete de frutas ou compotas geladas;
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Beba de 2 a 3 litros de água diariamente, consuma também sucos de fruta, água de coco e isotônicos, antes, durante e depois da folia.
é essencial para a manutenção corporal.


Água de Coco –  consegue repor líquidos e sair minerais necessários ao nosso corpo.


Abuse no Suco natural de Frutas – é rico em sais minerais.


Vista roupas confortáveis, de tecidos leves e cores claras.
Use tênis com bom amortecimento, para evitar lesões nos joelhos e tornozelos.



Fonte: Nutricionista do HCor Camila Gracia.


E nunca é demais lembrar:
Responsabilidade sempre!

Fique longe das drogas;
Não esqueça que lança-perfume também é droga e que o seu consumo pode gerar lesão cerebral irreversível.





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