As
pessoas alcoólicas têm uma constante necessidade de justificar os seus excessos
relativamente às bebidas.
Desenvolvem um mecanismo de
defesa, a negação, que lhes permite ignorar que se tornaram dependentes do
álcool. Podem assim afirmar que não têm problemas com as consequências desse
consumo.
A negação
é uma forma de esconder o problema a si próprio e aos outros. Com efeito ele
faz batota com a realidade. É por isso que se ouve dizer que “...os alcoólicos
são mentirosos“.
A negação é uma atitude muito
comum, mesmo admitindo a existência de um problema, os alcoólicos atribuem a
causa a tudo, menos ao consumo de álcool.
Por
exemplo: “tenho problemas com o meu chefe, mas é porque ele não gosta de mim...”
Eles confundem muitas vezes as
causas e as consequências:”...se nós não discutíssemos tanto, eu beberia
menos”, assim, enquanto o alcoólico encontrar desculpas para continuar a beber,
ele não conseguirá abordar o seu verdadeiro problema.
A maior parte das pessoas têm uma
representação do alcoolismo que não corresponde à realidade. Estes mitos e
falsas ideias impedem uma melhor compreensão sobre a doença alcoólica e o seio
da família, entre amigos ou no meio laboral.
“...mas eu bebo apenas cerveja”
A cerveja também tem álcool. Numa
cerveja de 33cl, há tanto álcool como num copo de vinho, ou num cálice de
aguardente.
“...mas eu tenho um bom
emprego...”
A maioria dos alcoólicos estão
ainda inseridos profissionalmente, sejam eles, trabalhadores, quadros técnicos
ou independentes. Um bom local de trabalho não impede os problemas com o
álcool.
“... Mas
é uma pessoa tão simpática ...”
Muitos alcoólicos são simpáticos
e agradáveis. Não existe “uma personalidade alcoólica “.
“Mas o nosso lar é tão afectuoso”
Durante
muito tempo os alcoólicos mantêm o equilíbrio familiar.
“Mas ele
quase nunca se embriaga”
São raros os alcoólicos que se
embriagam. Eles bebem apenas o necessário para se sentirem bem.
“Mas ele
é tão inteligente para ser alcoólico...”
Não há
qualquer ligação entre o quotidiano e a doença alcoólica.
“Mas eu
nunca o vi embriagado...”
As
pessoas dependentes do álcool conseguem muitas vezes esconder dos seus colegas
e chefias as suas alcoolizações.
“... Mas
ele vem trabalhar todos os dias...”
Muitos alcoólicos são assíduos ao
trabalho, chegando mesmo a dar a entender que estão em forma, e a dissimular a
sua grande apetência para as bebidas.
“... Mas é um vadio “
A maior parte dos dependentes do
álcool é gente normal e respeitável. Só um pequeno número acaba na rua.
“... Mas ele não tem ar de
alcoólico...”
Não há um “fácies alcoólico”, e
quando existe, muitas vezes é bem disfarçado pelo alcoólico, para não chamar a
atenção.
“... Mas ele é de tão boas
famílias...”
A doença alcoólica afecta
qualquer pessoa, qualquer que seja o estrato social, familiar ou económico.
O meio
familiar é um elemento importante da doença alcoólica, porque os diferentes
papeis de cada membro pode influenciar de maneira determinante a evolução da
doença.
Por
à pessoa dependente e/ou para tornar a sua vida mais suportável, os familiares
adoptam comportamentos que na maioria das vezes mantêm o problema e por vezes
até o acentuam.
Logo
que se toma consciência do papel que cada um desempenha no mecanismo de
dependência, os familiares podem então reagir, modificar as suas atitudes e
distanciarem-se. Neste sentido, a família terá a possibilidade de influenciar
positivamente a evolução da dependência.
Como
reage a família A maneira de viver do alcoólico afecta-o a si
próprio e á sua família. As tensões e a insegurança ocasionadas pelo seu
comportamento, influenciam todos e deterioram o ambiente familiar.
Dúvidas ,
desconfianças
Muitos
membros da família desconfiam do doente alcoólico. Isto leva a numerosos
confrontos e conflitos, independentemente do facto de se beber ou não. Estas
desconfianças permanentes são desmoralizadoras.
Insegurança
Os doentes alcoólicos são frequentemente
negligentes no que diz respeito ás responsabilidades familiares e sentimentos
para com a família. O seu comportamento põe também em risco, o emprego e a
economia familiar. Este facto é causa de grande insegurança.
Medo
Uma
família que luta com dificuldades imprevisíveis, vive um clima de stress e de
medo. Medo que o doente regresse á noite, de novo embriagado, arriscando-se a
um acidente de condução ou irritado e violento. Medo de que a família se
divida.
Sentimentos de culpa
A família sente-se por vezes
responsável pela alcoolização do doente. Cada um pensa secretamente que “se eu
fosse simpático, mais calmo para com ele, ele beberia seguramente menos...”
Desilusão
As pessoas alcoólicas não são
capazes de cumprirem as suas promessas. Assim, também a família não se ilude,
não esperando outra coisa do doente.
Solidão ,
isolamento
A lei do silêncio impõe á família não se pronunciar
em conjunto, acerca do problema do álcool. A comunicação fica perturbada e cada
um fica sozinho face ás suas angústias.
Vergonha
O sentimento de vergonha leva a família a evitar os
lugares onde possam ser vistos com o familiar alcoólico, este pode, de facto,
ter um comportamento vexante sempre que bebe, o que perturba profundamente a
sua família. Esta vergonha vai também impedir a procura de ajuda no exterior.
Cólera
,rancor
Os
doentes alcoólicos exigem demasiado das suas famílias: paciência, coragem e
persistência. A cólera, a frustração e rancor aparecem. A unidade da família
está em perigo.
Sofrimento,
dor
É
particularmente doloroso para os familiares, ver quem amam, modificar-se por
causa do álcool. Mais ainda, se os esforços para o ajudarem, as conversas
havidas não tiverem qualquer efeito, levando ao afastamento.
A
dependência desenvolve-se de forma dissimulada. Os familiares adoptam muitas
vezes papéis que acentuam, ainda que involuntariamente este fenómeno.
Estes
papéis são muitas vezes uma adaptação inconsciente da família a uma situação
demasiadamente pesada. Eles trazem todos, benefícios a curto prazo.
Mas
a longo prazo, prolongam e reforçam os comportamentos de dependência, é por
isso que é importante reconhecer estes papéis, a fim de os poder ultrapassar. O
sistema familiar pode assim reencontrar, com muita paciência e persistência, a
sua serenidade.
Os
papéis mais observados na família onde há problemas ligados ao álcool, estão
descritos abaixo, no masculino, mas tanto podem ser adoptados por homens como
por mulheres.
Cada pessoa pode modificar alguma coisa na sua
própria vida para não sofrer todasas consequências desta doença
Os
membros de uma família comparados com o problema devem primeiro aprender a
libertar-se da pressão em que vivem e tornarem-se independentes do alcoólico,
pois ao tornarem-se independentes os membros da família preparam-se para ajudar
de uma forma mais efectiva.
Assim,
o processo de ajuda não começa por proibir ou impedir, mas pela tomada de
consciência do poder que o álcool representa sobre o seu próprio comportamento
e pela necessária libertação.
O
passo não é fácil de dar, por isso necessitam de um suporte e de uma ajuda, que
deve ser procurada fora da família.
O
distanciamento fará a mudança possível, mas ela não implica que se retire o
afecto à pessoa alcoólica.
Existem
numerosos organismos de aconselhamento e grupos de auto-ajuda que podem
acompanhar e aconselhar o alcoólico da família, pois sair da dependência uma
mudança de maneira de pensar e de agir.
Um
primeiro passo importante, consiste em procurar ajuda fora do sistema familiar.
A
família tem necessidade de ajudar por parte de pessoas que conhecem bem o
alcoolismo e todas as consequências desta doença.
O defensor insinua-se muitas vezes na vida do
alcoólico para o ajudar.
Se
um indivíduo alcoólico é incapaz de trabalhar ou de cumprir uma obrigação, o
defensor estará lá para justificar a sua ausência e para o substituir no seu
trabalho.
Estas
atitudes vão ajudar a proteger o alcoólico das consequências desagradáveis
O
protector assume tudo para que o alcoólico não seja responsabilizado.
Neste
caso também é reforçado o comportamento abusivo do alcoólico.
O
revoltado tenta, por uma conduta inadaptada, desviar a atenção da família para
outros aspectos que não o problema ligado ao álcool.
Assim
as crianças sentem-se prisioneiros desta situação familiar, podendo reagir com
maus resultados escolares, com agressividade ou outros comportamentos
excessivos.
O herói tenta desviar a atenção
do problema com o álcool, adoptando um comportamento exemplar. Ele espera
secretamente que esta atitude ajude o alcoólico a deixar de beber.
O Acusador atribui ao álcool a
causa de todos os problemas familiares. O alcoólico torna-se o principal alvo,
o que vai reforçar a raiva e a impotência da pessoa dependente, dando-lhe novas
razões para beber.
O passivo
é apático para se distanciar e se proteger da dor e da culpa. Esta indiferença
é um mecanismo de defesa muito profundo, que não significa em caso nenhum, um
desinteresse pelo doente alcoólico.
A pessoa
passiva sofre interiormente, recusando-se a confrontar-se com o problema do
álcool e suas consequências
Conhecer as atitudes que
sustentam a dependência.
Os
familiares que se deixam manipular pelo comportamento de um bebedor, tornam-se
eles próprios parte integrante do problema. Indirectamente eles mantêm o abuso
do álcool da pessoa em causa e deterioram a sua própria qualidade de vida. Tudo
isto impede a resolução do problema.
Certos membros da família não
suportam ver sofrer o alcoólico e reagem com atitudes que paradoxalmente mantêm
a dependência. Estes comportamentos provêm frequentemente das pessoas
afectivamente mais próximas do doente – o cônjuge, um filho, amigos, colegas de
trabalho. Todos podem adoptar inconscientemente e por durante muito tempo tal
atitude.
À força de se ocuparem das
dificuldades do alcoólico, os membros da família não podem viver uma vida
normal e não respondem mais ás suas dificuldades, sem o querer, são os
alcoólicos que terão o poder de comandar as suas vidas.
Assim durante o longo tempo em que o sistema
familiar foi dominado pelo álcool ficará preso um circulo vicioso. O grande
consumo da pessoa dependente vai induzir no seu meio familiar comportamentos
que a seu tempo incitarão o alcoólico a beber ainda mais. Só as pessoas
exteriores a este sistema familiar poderão quebrar este circulo vicioso.
Em geral, o primeiro passo para conseguir a
resolução de um problema familiar ligado ao álcool, não consiste em modificar
as atitudes dos outros membros da família.
Centrando-se nas suas próprias
necessidades, recusando o apoio às alcoolizações, procurando suporte externo, a
família porá em marcha o processo de remissão. Para isso é necessário estar
determinado em se distanciar das atitudes do alcoólico e de se interessar por
si próprio.
Logo que
família deixa de proteger o alcoólico do abuso que ele não controla, dos
excessos e das eventuais abstinência, ela passa a desculpabilizar-se e atribui
à pessoa em causa a inteira responsabilidade dos seus actos. Porque cada um faz
a sua vida e deve ser livre para o fazer. A família pode, por isso,
legitimamente distanciar-se do alcoólico para não se sentir responsável pela
sua dependência.
Assim todos ganham em autonomia.
Logo que a família deixa de ser
influenciada pela doença alcoólica, começamentão a resolução de uma parte do
problema.
Dando prioridade às necessidades
de cada um, os membros da família, dão um passo decisivo em direcção a uma vida
mais livre e de melhor qualidade. Só se pode ajudar o outro quando se é forte e
equilibrado.
Reconhecer que existe um problema de álcool na sua
família e que o problema diz respeito a cada um, permite falar das dificuldades
sentidas, tanto no exterior como no interior.
Quebra-se assim, para cada
pessoa, a “lei do silêncio” que fazia do problema um tabu.
Agir e querer mudar as coisas,
não é fácil. Ajuda, suporte e compreensão vindas do exterior, serão mais uma
vez de grande utilidade.
Logo que
os membros da família se sintam preparados para aceitar a ajuda exterior, eles
compreenderão que não são os únicos a ter este tipo de problema. Muitas outras
pessoas estão confrontadas com as mesmas dificuldades.
Assim, a família terá à sua
disposição apoios que não são de desprezar:
Grupos de auto-ajuda, serviços
especializados, etc...
Estes grupos são compostos por pessoas que vivem ou
viveram o mesmo problema, ou seja, alcoolismo família.
Tais grupos dirigem-se não só aos
familiares de alcoólicos, mas também a pessoas que crescem numa família
alcoólica, sofrendo por isso as respectivas consequências.
Estes grupos oferecem um clima de
confiança, calor humano, apoio para ultrapassar os problemas do álcool no seio
familiar, facilitando também as trocas de experiência.
Muitas famílias procuram ajuda
junto de instituições especializadas. Há neste âmbito, muitas possibilidades.
Os centros de alcoologia não são
os únicos a poder ajudar. Eles podem também propor outras alternativas
terapêuticas. O seu conselho não só e gratuito, como também esta sujeito ao
sigilo profissional.
Estes serviços oferecem a
possibilidade de discutir a sós ou com a família, este tipo de problemas.
Encontraremos o endereço na lista. Diferem uns dos outros, por vezes conforme a
região, o tipo de técnicos e técnicas usadas no que respeita ao álcool, e
toxicodependências , mas no fundamental, todos saberão aconselhar a orientar
para outros serviços.
Os centros de Saúde, os médicos
de família e outros estarão também aptos a aconselhar sobre os problemas
ligados a álcool.
Após a abordagem franca do
problema pelos membros da família, o doente alcoólico poderá sentir-se
desprotegido. Isto pode, numa primeira fase estimular o aumento do consumo, mas
pouco a pouco, os esforços da família para se sentir melhor, terão efeitos no
indivíduo alcoólico.
Estas mudanças familiares
levá-lo-ão a enfrentar a realidade e obrigá-lo-ão a ter que assumir as suas
responsabilidades. Esta crise momentânea oferece uma possibilidade ao bebedor
de admitir a sua doença e de pedir ajuda.
Para o doente alcoólico existem
também inúmeras possibilidades, desde que efectivamente queira voluntariamente
mudar a sua situação.
O objectivo de todos os
tratamentos é o mesmo: aprender a assumir e a resolver os seus próprios
problemas sem recorrer ao álcool
O primeiro passo é a abstinência
alcoólica- tratamento físico.
Significa parar totalmente o consumo de bebidas
alcoólicas. Esta paragem não pode ser progressiva, mas imediata.
Uma vez abstinente, há
medicamentos específicos eficazes para ajudar o doente a ultrapassar sem
sofrimento o síndroma de abstinência daí resultante.
Este estado de abstinência, pode,
por vezes, trazer riscos para a saúde, e por isso é necessário um
acompanhamento médico efectivo. Por isso se efectua tratamento em hospitais ou
clínicas especializadas.
Contudo, é possível efectuar este
tratamento em regime ambulatório.
O tratamento de desintoxicação
física é apenas uma das etapas do sentido da recuperação. O doente deverá
aprender a viver sem álcool, uma vez que a dependência o impede de voltar a
beber, mesmo que moderadamente.
Os grupos de auto-ajuda reúnem
pessoas que vivem uma dificuldade comum e se entre ajudam para a ultrapassar.
Neste casos, manter a abstinência é a maior dificuldade. A participação regular
em reuniões de tais grupos é uma forma corrente de tratamento. Os grupos estão
sempre disponíveis para as pessoas que tenham problemas de álcool, e que
procurem quem os ouça e quem os ajude. Estes grupos(Alcoólicos Anónimos,
Alcoólicos Tratados, etc.), tal como as instituições especializadas, oferecem
este tipo de apoio.
O médico de família é um
profissional importante para a abordagem dos problemas ligados ao álcool no
seio da família. A relação de confiança entre o médico e o seu paciente
facilitará indiscutivelmente a abordagem do problema da dependência, quer
física quer psíquica. O médico de família pode dar informações necessárias
sobre a doença, falando com o seu paciente procurando soluções realistas. Pode
de acordo com as necessidades, propor locais de tratamento e tratamentos
especializados.
O tratamento ambulatório permite
abordar o problema sem interromper a actividade da vida profissional. Para
isso, o doente deve encontrar-se regularmente com o terapeuta ou com o técnico
de Serviço Social, mantendo as actividades quotidianas habituais.
O internamento destina-se a
pessoas dependentes que têm necessidade de tempo para efectuar o tratamento
físico e restabelecer o equilíbrio psicológico sem álcool. Regra geral dura 2 a
4 semanas, e são efectuados em instituições especializadas, ou em clínicas. Em
princípio é aconselhado posteriormente um seguimento regular em regime
ambulatório durante 1 ou 2 anos. A maior parte dos tratamentos da doença
alcoólica propõe a participação do cônjuge ou da família no processo de
recuperação do sistema familiar.
Muitos alcoólicos mantêm a
abstinência alcoólica após o tratamento. A recuperação é um processo lento, é
preciso tempo, para que sejam visíveis as modificações. O alcoolismo é uma
doença crónica, por isso a recaída pode surgir em qualquer momento. A recaída
não deve ser considerada como um insucesso, uma fraqueza da pessoa, mas como um
sinal de que as dificuldades ainda não estão totalmente ultrapassadas e de que
o indivíduo não poderá recorrer ao álcool para as resolver. É neste momento que
o doente alcoólico tem necessidade de suporte para encontrar a sobriedade.
Neste âmbito são essenciais os programas de acompanhamento em regime
ambulatório e pós-cura, bem como a preciosa intervenção dos grupos de
auto-ajuda.
É com a ajuda e suporte de
pessoas exteriores à família, com muita paciência, compreensão e perseverança
recíproca, que o doente alcoólico e a sua família tomam consciência dos seus
problemas pessoais e das suas necessidades. Só assim admitirão os seus próprios
limites de forma a poderem encontrar o seu caminho e ultrapassar esta crise
dolorosa, aspirando a uma existência mais feliz na sociedade.
Na
abordagem deste tema facilmente nos apercebemos de três elementos: o álcool,
alcoólico e a família, que estão intimamente relacionados. O abuso de álcool
provoca alterações não só no indivíduo mas também em tudo o que o rodeia,
família e amigos. É importante salientar que o alcoolismo não é um vício mas
sim uma doença. Este é um problema que afecta todas as camadas sociais, desde
pobre vagabundo á família mais rica. Facilmente se fica dependente do álcool
mas é difícil de se libertar. Existem contudo várias instituições que podem
ajudar a família alcoólica, a recuperar desta doença. Nunca nenhum alcoólico se
culpa por beber, este culpa sempre os outros. Não assume que tem uma doença e
foge sempre a razão. Vai envolvendo tudo, deixa de se interessar pelas coisas e
pensa unicamente no seu companheiro que o compreende e ouve sem repreender, a
sua querida garrafa, onde ele apaga todas as suas mágoas. Deparamo-nos também,
com o problema da violência familiar que nestes últimos anos têm aumentado
sensivelmente nas crianças e mulheres sendo as vítimas. Os maiores problemas de
violência são devido ao abuso do álcool.
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