NOSSAS EXPERIÊNCIAS: 2012-04-08

14 de abr. de 2012

Preconceito Intelectual:

Alguns devem se indagar, porque do nome preconceito intelectual?
Preconceito intelectual ou descriminação de pensamento e escolhas, vem do mesmo sentido, de você não poder imaginar ou supor, querer ou desejar abertamente algo ou alguém.
Vemos o preconceito intelectual; presente na opção sexual de alguém, o homossexualismo, seja ele aberto ou não é uma escolha de cidadão para cidadão, como a cor do carro ou a roupa a vestir.
Obviamente o preconceito tem que ser reprimido quando passasse ao constrangimento de terceiros, porque como se trata de um pensamento não se pode obrigar a estes mesmos a aceitação dessa mentalidade.
O mínimo e justo do preconceito intelectual que pode ser aplicado é o respeito pela opinião.
O preconceito intelectual não se trata somente só homossexualismo, logicamente se diversifica pelo motivo de que os pensamentos num ser é infinito.
Escolher um time ou algo derivado do esporte é sofrer de uma ofensa até mesmo uma agressão, ou até mesmo a morte, muito visto na Europa, onde ingleses e holandeses não se aceitam dentro do mesmo estádio é também um modo de preconceito que se agrava com a violência por um motivo tão banal.
O maior caso de preconceitos intelectuais vê nos países que sofrem ditadura, onde aqueles que se colocam contra um regime por questões éticas ou ideológicas são espancados, retirados de seu país, mortos por quererem acreditar que uma forma de governo é errada.
Na América Latina foi visto isso muito no século XX, tanto no Brasil com a ditadura da década de 30 até a ditadura da década de 60 que acabou em 1986, até a morte de Salvador Aliende no Chile que tentou mudar o social de seu país e foi morto pela ditadura patrocinada pelos estadunidenses, como em toda América Latina e algumas outras partes do mundo.
O preconceito intelectual ou de pensamento no mundo, na parte política foi somente uma desculpa para acabar com aqueles que ameaçavam um sistema dominante.

Conclusão da tese:

Pré julgar, tentar julgar, descriminações acontecem por motivos que podem ser tanto fúteis e sem fundamentos quanta parte de esquemas imperialistas para a dominação de um povo, um território.
Acabar com o preconceito é compreender e aceitar as diferenças dos seres vivos dentro de um ecossitema, acreditando que a diversificação de pensamentos e a multiplicidade de culturas trarão maior conhecimento e deixaram o mundo mais vivo e mais fácil de ser administrado.
Por fim, o preconceito somente existe porque não se respeita o próximo

13 de abr. de 2012

Preconceito social:

O tema preconceito é um tema diverso e contraditória onde a sociedade em geral sai prejudicada.
Preconceito diz (pré = antes conceito = distingui) você conceitua antes de conhecer alguém.

Podemos também dizer descriminação (impor uma condição de caráter es de conhecer algo ou alguém).
Os tipos mais comuns de preconceito ou de descriminação são:
*descriminação social: relacionado à condição de uma parcela da sociedade.
*preconceito religioso: devido a uma religião
*preconceito racial: devido a uma etnia
*preconceito intelectual: devido a um pensamento político ou simplesmente de um pensamento diferente;
E etc...

Especificação:
Preconceito social:

Uma das formas mais comuns de preconceito no Brasil e em países onde a desigualdade se torna bem visível, num nível acentuado é o preconceito social.
O que chamaríamos de preconceito social?
Pobres de um lado da calçada,
Ricos do outro lado?
Nem sempre, eles podem muito bem estar juntos, estar conversando que se percebe o grau de indiferença no olhar de cada um, ou, o olhar dos dois.
Muito se engana quando acham que o preconceito social acentuasse na classe mais rica, pois esquecemos que o pobre também relata atos de indiferença ao observar erroneamente tipo de roupa, carro, casa e fazer seu pré-julgamento.
Chegamos ao meu ver, uma guerra, e qual país poderia refletir isso melhor do que o Brasil, onde dados comprovam e nos envergonham perante um mundo.
Um dos vinte mais ricos países do mundo com uma das dez piores distribuições de renda.
Um país de dimensões continentais que não é preciso dizer, somente Região Sul e Nordeste, mas sim dentro da mesma cidade como em São Paulo, uma das maiores metrópoles do Mundo, se vê em Capão Redondo uma situação e em Alpha Ville, dois locais tão próximos, na mesma região, mesma cidade, com situações tão diferentes.
O maior atenuante depois da má distribuição de renda é a falta de educação que é conseqüência de uma administração falida, trazendo baixa cultura aos povos mais pobres e assim faz-se com que alguns se sintam inferiores e outros com um andar acima de superação social.
Creio que dos preconceitos é o mais fácil para se acabar, porque vemos que o preconceito social é gerado pela falta de investimentos numa área do nosso país e não tem si quer atenuantes hereditários como o que acontece no racismo.
Se aprofundarmos na questão social; veremos que dependerá, no caso do Brasil de não somente uma mudança de governo e média de cinqüenta anos de investimento na educação, e sim também de mudar a mentalidade das classes dominantes desse país que é inaceitável apenas uns 10% obter a renda final de mais de 55% dos brasileiros.
Vemos também o preconceito social acentuado pela classe média, que grande parte é pior do que a classe dominante, pelo falto de se acharem mais afetada pela miséria no país.
A classe média (uma grande parte) poderia ser chamada de estúpida por tentar acreditar que é mais importante do que os oriundos da pobreza.
Se sentem superiores e são profundos egoístas em pensarem que tendo casa, carro, uma condição boa e um papel decisivo na sociedade. Se sentem no direito de julgar por meio de sua condição na sociedade, achando que o dinheiro é tudo, é único, mesmo nunca chegando a obter o que as classes dominantes têm.
A classe média é a mais inconstante das classes do nosso país, hora são aqueles consumidores ascídios ao luxo, a tecnologia, e hora passasse a classe mais afetada nas transformações econômicas.
Chamo a classe média de inconstante pelo tom de vulgaridade presente nos seus componentes, de acharem que domina o sistema, coisa feita pela classe mais alta, a dominante. E ao mesmo tempo a classe que sofre os maiores problemas, coisa da classe pobre, por não terem a quem recorrer e se defender, por se ver sempre na mesmice de poder viver a vida inteira pobre, por precisar da oportunidade de alguém que não é como eles, por sofrerem a descriminação dos setores dominantes da sociedade.
A classe média apenas só não é mais pobre por questões de cultura e de importância para o mercado, ?precisamos de alguém para consumir assustadoramente os nossos produtos?, dizia o presidente da PARMALAT no Brasil, uma das maiores empresas alimentícias do mundo que tinha produtos direcionados para a classe média.
Os ricos têm seu constante grau de facilidade em qualquer área social, a classe média, consome e domina a opinião publica no nosso país desde que seja interesse do rico, e o pobre?
Será que as classes pobres estarão sempre presas ao egoísmo dos ricos, e ao medo da classe média, será que o pobre sempre será excluído dos privilégios da evolução e continuará não tendo acesso a educação, ao lazer, sempre com o futuro já escrito por aqueles que precisam de mão de obra barata e frágil às ameaças de um certo governante.
Até quando eu terei que descrever o preconceito social focando exclusivamente o nosso país? O Brasil.

8 de abr. de 2012


                                 INCLUSÃO SOCIAL NO BRASIL:

                                 O CASO DOS EX-PRESIDIÁRIOS


‘Inclusão social’ é uma expressão muito em moda, principalmente a partir dos anos noventa, com a expansão das chamadas ‘Organizações Não-Governamentais’ (ONGs),… instituições que, por meio de capital de terceiros (quase sempre dinheiro público), desenvolvem ações de caráter social em áreas específicas, previamente definidas. A inclusão social pressupõe a integração ou reintegração, na sociedade, daqueles que, por razões diversas, encontram-se à margem de um contexto de mínima qualidade de vida.

Mas, de fato, a inclusão social ocorre em nível satisfatório?

Infelizmente não possuo dados estatísticos sobre quaisquer formas de inclusão social, de modo a poder analisar uma série temporal e saber, por fim, se o volume de dinheiro empregado nessas ações resultou em um número satisfatório de pessoas socialmente incluídas.

No entanto, pode-se analisar essa questão por outro ângulo. De acordo com o professor Cristóvam Buarque, quando se trata de vidas humanas, se todo dinheiro do mundo for gasto para salvar apenas uma única vida, já terá sido válido. Esse é um extremo do humanitarismo que me agrada. Por isso mesmo, não vou questionar, aqui, a expansão das ONGs nos últimos vinte anos, nem os escândalos envolvendo algumas delas.

O que questiono é se a inclusão social existe na prática e, ainda, se a sociedade realmente permite a inclusão social. Para isso, tomo como exemplo o caso dos ex-presidiários.

Uma vez que tenha cumprido a pena – e considerando-se o baixo grau de eficácia do sistema prisional brasileiro em reeducar criminosos –, o ex-presidiário é, para a sociedade livre, uma ‘sinuca-de-bico’: se a sociedade o reintegra imediatamente, corre o risco de ter, dentro de suas casas e/ou empresas, alguém muito suscetível a cometer novos ilícitos; porém, se a sociedade não o reintegra imediatamente, terá a certeza de que esse alguém cometerá novos ilícitos.

Bem provável que o ex-presidiário seja o mais difícil caso de inclusão social. No entanto, deve ser também o caso que se faz mais urgente e necessário. Para tanto, é preciso que a sociedade entenda que isso só será viável se a reintegração tiver início já no primeiro dia de cumprimento da pena. Do contrário, não adianta esperar que um detento esteja pronto para viver em sociedade apenas porque cumpriu seu tempo atrás das grades, onde havia o mais completo ambiente de violência e injustiça.

A inclusão social de ex-presidiários passa por pelo menos três medidas básicas: reforma do sistema prisional, que inclua, entre outras coisas, profissionalização dos detentos; reforma do código penal, com inserção de penas mais severas para os reincidentes; incentivos fiscais às empresas que derem emprego a quem já esteve preso.

Infelizmente, o debate acerca da inclusão social de ex-presidiários tem sido cada vez menor. Resquícios dessa importante discussão estão restritos ao meio acadêmico, onde as teses não alcançam vigor prático. Nas esferas do governo, no entanto, essa polêmica vem sendo tratada em ‘quinto plano’, o que significa dizer que a sociedade continuará, ainda por muitos anos, no mesmo dilema; impedida, por força do medo, de auxiliar a quem tanto precisa de ajuda.

Fonte :  André L. Soares .

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