Estudo informa que carnaval não aumenta índices de gravidez nem de DST
Pesquisadores cariocas informam que o Carnaval não está associado a um
aumento no número de casos de doenças sexualmente transmissíveis ou dos índices
de gravidez. Conforme estudo da Universidade Federal Fluminense, divulgado
ontem, quarta-feira, não há relação específica entre estas doenças e a festa. Os
investigadores analisaram 11.092 prontuários de pacientes atendidos no setor de
doenças sexualmente transmissíveis da UFF, em Niterói, entre os anos de 1993 a
2005. Selecionaram, então, 2.646 prontuários de pessoas que haviam sido
atendidas pela primeira vez no local e tinham os sintomas de sífilis, gonorréia
ou tricomoníase. A escolha desses males ocorreu pelo fato de serem doenças que
têm um período de incubação bastante definido e não muito longo. De acordo com
os pesquisadores, caso o Carnaval estivesse relacionado, o número de casos
deveria ser maior em períodos imediatamente posteriores à festa: fevereiro,
março e abril. Segundo o estudo, os picos de ocorrência de gonorréia e sífilis
ocorriam entre julho e agosto. Em relação à tricomoníase, essa concentração
ocorria entre junho e julho. O trabalho não identifica os motivos que fazem a
incidência dessas doenças crescer nessa época do ano.
SEMPRE E BOM LEMBRAR .
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