NOSSAS EXPERIÊNCIAS

27 de dez. de 2011


Distrito Federal.
No Eixão
 É o caso de Rosa, prostituta há cinco anos. Os programas que fazia no SCS — nas noites de segunda a sábado — já não eram suficientes para pagar o aluguel da casa em Sobradinho e a escola dos dois filhos pequenos. Há dois meses, ela decidiu trabalhar no Eixão — ao lado de outras poucas gatas pingadas. Trabalha todas as tardes, das 13h às 15h. Cabelos loiros e pele morena de jambo. Saia curta e pernas roliças à mostra. Rosa cobra R$ 30 pelo programa — R$ 10 a mais do que conseguia ganhar no concorrido SCS. ‘‘A gente vai onde o cliente está’’, argumenta.

Fonte: Renato Alves e Dante Accioly
Da equipe do Correio
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São Paulo.
São José do Rio Preto.
Prostituição está nas estradas da região.

                                                                                                                                                                           Xuxinha, 13, aparenta ter mais idade e é experiente. Alta, curvilínea e com cabelos loiros desbotados, está desde os 10 anos de idade nesta vida, em troca de pequenos pagamentos. Com quatro irmãos mais novos e pais desempregados, vê na prostituição a saída para seus problemas financeiros, embora a quantia recebida mensalmente - cerca de R$ 300,00 - não permita extravagâncias. Os programas variam entre R$ 5,00 e R$ 10,00 e garantem a droga e o sustento da família. Usa loló (uma espécie de droga) para encarar melhor a realidade e, como afirma, “para ter coragem, ser mais profissional e pensar só na grana”.
A.C.F. espera clientes debaixo do viaduto da rodovia SP

Fonte: José Luiz Lançoni.

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A prostituição ganhou uma nova modalidade na microrregião de Votuporanga. Em plena rodovia, mulheres se oferecem para os viajantes a preços que variam de R$ 5 a R$ 30.


 O Ministério Público determinou a abertura de um inquérito policial para apurar a suposta participação de menores nesses programas.

São 20 garotas que praticam esse tipo de prostituição.Elas se concentram principalmente na rodovia Euclides da Cunha (SP-320). O “ponto” é extenso: vai de Bálsamo a Santa Fé do Sul, já que, após a relação sexual, as prostitutas são levadas freqüentemente até outro ponto da rodovia, onde recebem 
o dinheiro e são dispensadas. As garotas fazem um rodízio de cidades. Vão de carona da cidade em que moram para outra. É uma forma de não ser reconhecidas por parentes ou amigos. Ficam às margens da SP-320, nos trevos de acesso ou debaixo de viadutos nos entroncamentos com outras estradas.

Fonte - Reportagem

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