A maioria das mulheres procura escapar da pobreza, da violência e da falta de oportunidades mas, uma vez sob o controle de cafetões, são apanhadas pela prostituição por coação e violência física, sexual e econômica. A prostituição é uma procura de mercado criada por homens que com-pram e vendem a sexualidade feminina para seu benefício pessoal e seu próprio prazer. As reformas legais deveriam criar soluções para assistir as vítimas e condenar os culpados. O combate contra a regulação da prostituição é, assim, uma luta de todas as mulheres, porque está em causa o reconhecimento do direito da mulher à dignidade. A legalização da prostituição significa que os Estados criarão regulamentações que permitem que as mulheres possam ser prostituídas. Na luta que travamos contra a globalização excludente que assola econo-mias nacionais, reverte direitos e, entre outros males, mercantiliza tudo e todas, está pautado o combate à mercantilização dos corpos das mulheres. Somos mulheres, não mercadorias!
Fonte: www. sof.org.br
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