Quem é o Agressor Sexual
Mais comumente quem abusa sexualmente de crianças são pessoas que
a criança conhece e que, de alguma forma, podem controla-la. De cada 10 casos
registrados, em 8 o abusador é conhecido da vítima. Esta pessoa, em geral, é
alguma figura de quem a criança gosta e em quem confia. Por isso, quase sempre
acaba convencendo a criança a participar desses tipos de atos por meio de
persuasão, recompensas ou ameaças.
Mas, quando o perigo não está dentro de casa, nem na casa do
amiguinho, ele pode rondar a creche, o transporte escolar, as aulas de natação
do clube, o consultório do pediatra de confiança e, quase impossível acreditar,
pode estar nas aulas de catecismos da paróquia. Portanto, o mais sensato será
acreditar que não há lugar absolutamente seguro contra o abuso sexual
infantil.
Segundo a Dra. Miriam Tetelbom,
o incesto pode ocorrer em até 10% das famílias. Os adultos conhecidos e
familiares próximos, como por exemplo o pai, padrasto ou irmão mais velho são os
agressores sexuais mais freqüentes e mais desafiadores. Embora a maioria dos
abusadores seja do sexo masculino, as mulheres também abusam sexualmente de
crianças e adolescentes.
Esses casos começam lentamente através de sedução sutil, passando a prática de "carinhos" que raramente deixam lesões físicas. É nesse ponto que a criança se pergunta como alguém em quem ela confia, de quem ela gosta, que cuida e se preocupa com ela, pode ter atitudes tão desagradáveis.
Esses casos começam lentamente através de sedução sutil, passando a prática de "carinhos" que raramente deixam lesões físicas. É nesse ponto que a criança se pergunta como alguém em quem ela confia, de quem ela gosta, que cuida e se preocupa com ela, pode ter atitudes tão desagradáveis.
A primeira reação da família diante da notícia de abuso sexual
pode ser de incredulidade. Como pode ser comum crianças inventarem histórias, de
fato elas podem informar relações sexuais imaginárias com adultos, mas isso não
é a regra. De modo geral, mesmo que o suposto abusador seja alguém em quem se
vinha confiando, em tese a denúncia da criança deve ser considerada.
Em geral, aqueles que abusam sexualmente de crianças podem fazer
com que suas vítimas fiquem extremamente amedrontadas de revelar suas ações,
incutindo nelas uma série de pensamentos torturantes, tais como a culpa, o medo
de ser recriminada, de ser punida, etc. Por isso, se a criança diz ter sido
molestada sexualmente, os pais devem fazê-la sentir que o que passou não foi sua
culpa, devem buscar ajuda médica e levar a criança para um exame com o
psiquiatra.
Os psiquiatras da infância e adolescência podem ajudar crianças abusadas a recuperar sua auto-estima, a lidar melhor com seus eventuais sentimentos de culpa sobre o abuso e a começar o processo de superação do trauma. O abuso sexual em crianças é um fato real em nossa sociedade e é mais comum do que muita gente pensa. Alguns trabalhos afirmam que pelo menos uma a cada cinco mulheres adultas e um a cada 10 homens adultos se lembra de abusos sexuais durante a infância.
Os psiquiatras da infância e adolescência podem ajudar crianças abusadas a recuperar sua auto-estima, a lidar melhor com seus eventuais sentimentos de culpa sobre o abuso e a começar o processo de superação do trauma. O abuso sexual em crianças é um fato real em nossa sociedade e é mais comum do que muita gente pensa. Alguns trabalhos afirmam que pelo menos uma a cada cinco mulheres adultas e um a cada 10 homens adultos se lembra de abusos sexuais durante a infância.
O tratamento adequado pode reduzir o risco da criança desenvolver
sérios problemas no futuro, mas a prevenção ainda continua sendo a melhor
atitude. Algumas medidas preventivas que os pais podem tomar, fazendo com que
essas regras de conduta soem tão naturais quanto as orientações para atravessar
uma rua, afastar-se de animais ferozes, evitar acidentes, etc. Se considerar que
a criança ainda não tem idade para compreender com adequação a questão sexual,
simplesmente explique que algumas pessoas podem tentar tocar as partes íntimas
(apelidadas carinhosamente de acordo com cada família), de forma que se sintam
incomodadas.
1.Dizer às crianças que "se alguém tentar tocar-lhes o corpo e fazer coisas que a façam sentir desconfortável, afaste-se da pessoa e conte em seguida o que aconteceu."2.Ensinar às crianças que o respeito aos maiores não quer dizer que têm que obedecer cegamente aos adultos e às figuras de autoridade. Por exemplo, dizer que não têm que fazer tudo o que os professores, médicos ou outros cuidadores mandarem fazer, enfatizando a rejeição daquilo que não as façam sentir-se bem.3.Ensinar a criança a não aceitar dinheiro ou favores de estranhos.4.Advertir as crianças para nunca aceitarem convites de quem não conhecem.5.A atenta supervisão da criança é a melhor proteção contra o abuso sexual pois, muito possivelmente, ela não separa as situações de perigo à sua segurança sexual.6.Na grande maioria dos casos os agressores são pessoas conhecem bem a criança e a família, podem ser pessoas às quais as crianças foram confiadas.7.Embora seja difícil proteger as crianças do abuso sexual de membros da família ou amigos íntimos, a vigilância das muitas situações potencialmente perigosas é uma atitude fundamental.8.Estar sempre ciente de onde está a criança e o que está fazendo.9.Pedir a outros adultos responsáveis que ajudem a vigiar as crianças quando os pais não puderem cuidar disso intensivamente.10.Se não for possível uma supervisão intensiva de adultos, pedir às crianças que fiquem o maior tempo possível junto de outras crianças, explicando as vantagens do companheirismo.11.Conhecer os amigos das crianças, especialmente aqueles que são mais velhos que a criança.12.Ensinar a criança a zelar de sua própria segurança.13.Orientar sempre as crianças sobre opções do que fazer caso percebam más intenções de pessoas pouco conhecidas ou mesmo íntimas.14.Orientar sempre as crianças para buscarem ajuda com outro adulto quando se sentirem incomodadas.15.Explicar as opções de chamar atenção sem se envergonhar, gritar e correr em situações de perigo.16.Orientar as crianças que elas não devem estar sempre de acordo com iniciativas para manter contacto físico estreito e desconfortável, mesmo que sejam por parte de parentes próximos e amigos.17.Valorizar positivamente as partes íntimas do corpo da criança, de forma que o contacto nessas partes chame sua atenção para o fato de algo incomum e estranho estar acontecendo.
ABUSO SEXUAL INTRAFAMILIAR
| ||
AGRESSOR
|
No.
|
%
|
PAI
|
77
|
52
|
PADRASTO
|
47
|
32
|
TIO
|
10
|
8
|
MÃE
|
4
|
4
|
AVÔ
|
3
|
2
|
PRIMO
|
2
|
1
|
CUNHADO
|
2
|
1
|
TOTAL
|
145
|
100 |
Fonte: Ballone GJ
|
Nenhum comentário:
Postar um comentário