Recentemente tive uma experiência intensa e bastante desafiadora. Ela me levou a refletir profundamente sobre as condições éticas que embasam profissões e atividades - como a minha - ligadas à sensibilidade e percepção - usadas no auxílio ao próximo.
Tudo começou com o telefonema de uma mulher. Com voz trêmula e, possivelmente já chorando, ela me perguntou como poderia ajudar, ao grau de aflição que percebi naquela alma, nem respondi a pergunta, passei imediatamente a ver o que tanto a afligia. Fui logo dizendo: "você perdeu seu pai há quatro meses e está muito preocupada com a evolução espiritual dele, precisando com urgência saber se está tudo bem na dimensão a que ele se dirigiu".Posteriormente descrevi o pai e a doença que o levara. Depois, minuciosamente, expliquei que ela não precisava duvidar de que ela tinha feito tudo o que estava ao seu alcance para confortá-lo durante a longa doença que ele havia enfrentado.Era exatamente isso que ela precisava saber para acalmar seu coração. Não dediquei mais de dez minutos para essas primeiras informações e, estranhamente, a moça passou a chorar mais ainda e a alegar que não tinha condições de pagar pela consulta que eu tinha acabado de compartilhar.
Como eu não pretendia cobrar absolutamente nada, tratei de sossegá-la e expliquei que algumas vezes somos instrumentos de Deus e respondemos ao merecimento daqueles que nos procuram. A partir daí ela contou a seguinte história: antes de me telefonar ela havia consultado outra pessoa. Havia pagado uma quantia que, quando ela me disse o montante, eu não acreditei! O valor , pois não cobro nada, pelo contrario eu ajudo, é o meu presente fazer o bem, independente a quem for, Ocorre que a pessoa que ela havia consultado não falou, em nenhum momento do contato,a quem me indicou, sobre o grande problema que a afligia,a morte do pai. Quando foi indagado o assunto,eu respondi,eu estou muito bem junto do Pai, não lembrava sequer de seu nome.Passagens assim me fazem pensar que, às vezes, sou um sensitivo isso é o mais importante , pois ando ouvindo pessoas dizerem que sou louco ou estou ficando,e isto esta me incomodando, o meu dom,eu não pedia Deus, eu nasci assim,muitas vezes, da vontade de parar com tudo, pelo tempo, atenção e energia espiritual empregada no trabalho e, sempre, ajudar honesta e adequadamente aquele que precisa, eu acabo me desgastando, perco energia boa, brigo por meus ideais, luto por justiça, dou oque tenho, recebo oque mereço, amor ou dor, e perco pessoas próximas e ganho novos amigos, e irmãos pois não vou parar meu trabalho, porque não vou morrer, já disse nada me mata,nem tiro,nem faca, nenhum covarde pelas costas, poder me matar, pois já disse meu espirito é imortal.PB Namaste acreditem dizem que sou louco querem me internar, quem eu já fiz alguma coisa, diga sou louco.
Nenhum comentário:
Postar um comentário