“Já tentei me matar várias vezes”
"A pessoa nasce gay. Infelizmente eu sofro preconceito. Moro no interior da Paraíba, na cidade de Sousa, e não entendo as pessoas que dão em cima de mim e depois ficam falando que eu vou pro inferno e tal. E ainda me criticam em todos os sentidos e dizem que não gostam de gay. Sei lá… não entendo o ser humano. Já tive deprê, já tentei me matar várias vezes por causa das pessoas da minha família. Eu apanhava na escola… gostei de pessoas que nunca me deram valor. Minha vida é uma história. Até hoje as pessoas têm esse tabu. Como se nascer gay fosse um defeito. Que Deus me ajude a viver a cada dia, porque está difícil sair na rua.”
— “R”, 18 anos
“Minha mãe diz que não é coisa de Deus”
“Sou homosexual e me assumi há pouco menos de 3 meses, desde então minha vida virou um inferno. Namoro já tem 6 meses. Meu pai já me aceitou entre aspas… meu padastro já me aceita, minha mãe não aceita e diz que não é coisa de Deus, até de mostro ela me chamou. Só não entrei em depressão até hoje porque conversei com meu pai e com um amigo dele que me esclareceu muita coisa. Gostaria de pedir ajuda de algum profissional psicólogo sei lá… alguém que pudesse conversar comigo e com minha mãe. Escrevo esta mensagem chorando.”
— Gabriela Lima, no blog do Profissão Repórter
Não era uma fase
“No início da adolescência, já me sentia atraída por meninas. Aluna de um colégio de freiras, havia crescido ouvindo que o amor entre pessoas do mesmo sexo era algo imperdoável, mas nunca vi a coisa assim. A mim, parecia natural. Aos 14, até tentei namorar um menino. Não funcionou. Um ano depois, quando me apaixonei de verdade por uma garota, resolvi contar a meus pais. Minha mãe repetia: ‘Calma que passa, é uma fase’. A aceitação da ideia é um processo lento, que envolve agressões de todos os lados e decepção. Sei que contrariei o sonho da minha família, de me ver de grinalda e com filhos, mas a melhor coisa que fiz para mim mesma foi ser verdadeira. Por que me sentir uma criminosa por algo que, afinal, diz respeito ao amor?”
— Amanda Rodrigues, 18 anos, estudante de artes visuais no Rio de Janeiro
*Revista Veja, Ed. 2164. Especial: Gays: o começo do fim do preconceito
Viver a Vida: ele chegou a se casar e ter filhos
*Revista Veja, Ed. 2164. Especial: Gays: o começo do fim do preconceito
Viver a Vida: ele chegou a se casar e ter filhos
Olhando os depoimentos do site da novela Viver a Vida, da Rede Globo, acabei encontrando outro depoimento de homossexual.
Oswaldo Braga reprimia seus sentimentos e, por isso, chegou a se relacionar com mulheres, casou e teve 2 filhos. Seu relacionamento não deu certo e Oswaldo se separou. Após a separação, iniciou uma vida completamente diferente, assumiu para si que gostava de pessoas do mesmo sexo e buscou viver isso.
A aceitação veio aos poucos, mas ainda não é completa, pois falta a compreensão de um dos seus filhos, que Oswaldo entende, respeita e aguarda com suas portas sempre abertas.
Fonte: Gayroto em 14 de maio de 2010
A aceitação veio aos poucos, mas ainda não é completa, pois falta a compreensão de um dos seus filhos, que Oswaldo entende, respeita e aguarda com suas portas sempre abertas.
Fonte: Gayroto em 14 de maio de 2010
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