NOSSAS EXPERIÊNCIAS

28 de jan. de 2012

A cada 3 dias, 2 mulheres são estupradas em Campinas Segundo dados do governo de SP, cidade registrou 122 casos no 1º semestre 25/07/2011 - 17:47 EPTV.

com - Anaisa Catucci Campinas registrou no primeiro semestre deste ano 122 estupros, segundo os dados divulgados nesta segunda-feira (25), pela Secretária de Estado de Segurança Pública de São Paulo (SSP/SP). No primeiro trimestre foram 52 casos, e no segundo, o número de casos aumentou para 70. Em balanço municipal, feito pelo programa Iluminar Campinas, com base no Sistema de Notificação de Violências de Campinas (Sisnov), de janeiro até a primeira quinzena de julho, foram 91 casos de estupros, uma média de um estupro a cada dois dias.
 Os números do programa são considerados estáveis em relação ao ano passado, em que foram 193 estupros. A disparidade entre os números entre a saúde e a segurança é justificada pelo fato que nem todas as vítimas procuram a saúde para atendimento e acompanhamento, assim não são contabilizadas no programa.
 A “onda” de casos de violência sexual à mulher no Distrito de Barão Geraldo assusta moradores, que estão mobilizando passeatas, denúncias pela internet, protestos com cartazes nas ruas e até um muro foi pichado como forma de protesto. Segundo a coordenadora do programa, a médica ginecologista Verônica Gomes Alencar, as notificações de casos permacem sem alterações significativas desde 2006. Mas, isso está longe de ser um ponto positivo para a cidade, segundo Verônica. “O que nos preocupa e nos incomoda, é que os números são graves.
 Depois do homicídio, consideramos que os casos de estupro são os mais graves, pois pode trazer consequências como a gravidez que pode o qual dá o direito da mulher optar pelo aborto permitido por lei, além de ser um trauma de difícil recuperação”, afirma. Estupro urbanoOs locais de ocorrência também mudaram, segundo a médica.
 “Antes, a maioria das ocorrências eram dentro das residências, no entanto os casos de estupro em via pública têm aumentado significativamente”, explica Verônica.Mas os maiores índices mantém nos casos de violência sexual dentro das residência. "São os de crianças e adolescentes perpetrados pelos familiares", explica.SegurançaPara a médica que trabalha com vários casos de mulheres violentadas, um dado preocupante é sobre a responsabilização do autor do crime
. “Não vemos muitas vezes a punição desses homens, falta investigação aprofundada da polícia. Além disso, o processo é doloroso para as mulheres desde o início até na Justiça, pois a ação penal de iniciativa privada, em que somente a vítima pode formular o pedido”, afirma a coordenadora do programa. As informações colhidas no programa também são repassadas para a área de segurança, segundo Verônica.
“Repassamos uma descrição detalhada para a polícia, como os dados do autor que as mulheres descrevem, grau de parentesco e se tinha algum sintoma de álcool ou droga”, exemplifica. Para a coordenadora do programa, mesmo com os dados da saúde, as estatísticas não diminuem.MobilizaçãoA organização de uma passeata pelas estudantes da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e denúncias que circulam pelas redes sociais, blogs e emails são apoiadas pela coordenadora do programa. “Eu realmente fico contente com a manifestação organizada que inclui entre as reivindicações maior segurança e questionam também o serviço da polícia”, explica.OrientaçãoPara as mulheres que sofreram violência sexual a recomendação é para que procurem, em até 72h, um atendimento médico no Caism (Centro de Atenção Integral à Mulher)
.Os homens, crianças e adolescentes devem procurar o Hospital Mario Gatti. Depois é preciso registrar um boletim de ocorrência e fazer o exame de corpo de delito no IML (Instituto de Medicina Legal). O programa Rede Iluminar faz um acompanhamento das vítimas com orientação, prevenção da gravidez, DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis) e cuidados com a saúde física, mental e social.
DenúnciaSegundo a Polícia Militar, a segurança foi reforçada no distrito, com apoio dos Batalhões de Choque da Cidade de São Paulo. Para qualquer emergência a polícia orienta ligar para o telefone 190 e para fazer denúncias anônimas pelo telefone 18
Em redes sociais, suspeito de praticar estupros tem Uno vermelho Polícia desconhece características e modo de agir do homem que foram divulgadas pela internet 24/07/2011 - 15:24 EPTV.com - Anaisa CatucciUma das denúncias que circula pelas redes sociais, blogs, emails e que também chegou até a Polícia Militar, por meio de denúncia anônima, é de que o suposto estuprador de Barão Geraldo, em Campinas, ronda as ruas do distrito com um Uno Mille vermelho.
 O trajeto descrito envolve Avenida Atílio Martini, conhecida como Avenida 2, uma das principais vias de acesso à Unicamp (Universidade Estadual de Campinas). Além do movimento virtual, um muro foi pichado no início do mês como forma de protesto aos atos violentos e vários cartazes foram colocados em postes do distrito para alertar os moradores. A informação sobre o veículo não é confirmada pela Delegacia da Defesa da Mulher, que entre as denúncias de estupro na cidade, investiga o caso de uma universitária, de 26 anos, que foi vítima no dia 1º de julho.
“Neste caso não tem nenhum veículo deste modelo”, disse a delegada-adjunta Lícia Cordeiro. Segundo Lícia, ainda não ocorreu nenhuma denúncia de características desse suposto estuprador.Redes sociaisNo entanto, em redes sociais como no Facebook, em blogs e também em emails anônimos que circulam na internet, o homem tem uma ficha completa. Segundo relato Izabela Buzetti, o homem é branco tem entre 25 e 30 anos e tem é um Uno Mille, velho, sem adesivos.
 Outras características são citadas, como o corte de cabelo que seria raspado e de cor castanho claro e olhos castanhos. No relato, Izabela disse que estava entre o terminal de Barão Geraldo e a Avenida 2 tentando chegar a casa quando foi abordada pelo homem que estava dentro do veículo.
 Uma das frases que o homem disse, segundo relato foi: “Entra no carro, fica tranquila, eu não vou te fazer mal! Não vou fazer nada que você não queira”. Ela precisou do auxílio de amigos para não ser atacada pelo homem. Em um blog, uma internauta identificada como Daniela também afirma que foi perseguida no período da tarde por um Uno vermelho, na Avenida 2.
 “Ele ficou me seguindo bem devagar depois parou o carro perto da academia Gold quando passei ele voltou a andar bem devagar foi até o Tilli Center e fez o balão quando virei no posto ele ainda tava me seguindo, entrei no Pão de Açúcar e depois ele ainda tava na avenida Santa Isabel. Graças a Deus não aconteceu nada”, disse em comentário publicado.

Outra denúncia feita em novembro, por uma mulher que preferiu não se identificar também é na região da Avenida 1 e 2, foi atacada por um homem branco, de cabelo escuro, em torno de 1,80 m. "Bom o que aconteceu comigo foi em novembro do ano passado. Quando eu estava ano quarteirão da casa da minha amiga um cara que não faço idéia de desde onde me seguia, me atacou por trás. Ele me agarrou bem forte e começou a "passa a mão" em mim. Não havia mais ninguém na rua, não consegui nem gritar, não sei como, talvez por sorte consegui me soltar e correr pra casa da minha amiga. O que posso descrever do cara é que ele estava muito bem arrumado, cabelo com gel, camisa pólo, barba a fazer”, descreve. Emails anônimos também circulam na internet com o alerta e reclamações do descaso com a violência a falta de medidas para garantir a segurança das estudantes. Além disso, pedem iluminação adequada, circular interno da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e segurança. ReflexosInternautas do EP Campinas também enviaram comentários sobre a “onda” de violência sexual na região. De acordo com uma moradora do distrito que preferiu não se identificar, afirma ter medo dos estupros, assaltos e sequestros relâmpagos. “Estamos assustadas com esses crimes, com medo de sair à noite e até mesmo durante o dia, porque em Barão há muitas ruas bem isoladas, sem movimento, por onde muitas vezes precisamos passar. Eu e minhas colegas de turma temos aula durante o dia, mas em algumas ocasiões há necessidade de continuar na Unicamp durante a noite e esse é o horário mais temido, devido à escuridão das ruas em geral”, explica.SegurançaSegundo a Polícia Militar, a segurança foi reforçada no distrito, com apoio dos Batalhões de Choque da Cidade de São Paulo.DenúnciasPara qualquer emergência a polícia orienta ligar para o telefone 190 e para fazer denúncias anônimas pelo telefone 181.

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