DEPOIMENTO.
AFFFFF, SOU PUTA!
Estes dias lembrava da minha primeira vez como garota de programa. Não lembro muito bem na verdade, pois tenho o costume de tentar esquecer as coisas que considero ruins, então vou contar o pouco que lembro.
AFFFFF, SOU PUTA!
Estes dias lembrava da minha primeira vez como garota de programa. Não lembro muito bem na verdade, pois tenho o costume de tentar esquecer as coisas que considero ruins, então vou contar o pouco que lembro.
Aos 16 anos, havia muita cobrança de minha família em relação à emprego, e todas as vezes que pegava o jornal à procura, encontrava os anúncios “Precisa-se de garotas, moças, massagistas, salário R$ 2.500,00”. Sempre achei que deveria ser legal ser garota de programa, pelo que eu via nos filmes e novelas, ganhar muito dinheiro para ser desejada, para dar “prazer” a um homem… prazer este o qual eu não tinha nem idéia do que seria, pois era virgem ainda. Até o dia o qual perdi a tal virgindade com uma pessoa que me tratou como uma prostituta… foi direto ao ponto e no final falou: “o ônibus para você voltar para casa passa ali em frente”.
Porém estes não foram os principais motivos para procurar a prostituição. Sempre me achei uma menina feia, e hoje acho que na época também buscava auto-afirmação pois não tinha a estima muito alta. Sempre fui uma garota muito quieta, sem muitos amigos, e não me via sendo paquerada pelos garotos (hoje penso que não era por não ser bonita, mas sim pela timidez).
A curiosidade me fez ir até um destes anúncios, e assim cheguei no apartamento luxuoso onde se encontrava a “agenciadora” suas garotas e sua família, inclusive 3 meninas de 3,4 e 6 anos, suas filhas que conviviam em meio à prostituição. Entrei,e após meia dúzia de palavras pediu para que eu vestisse outra roupa pois teria um cliente. Comentei ser menor de idade, porém isso não mudou nada. Pedi para ir embora pois nunca tinha feito aquilo, e veio a proposta: -“ Vou lhe dar R$ 800,00 por 1 hora de programa. Você tem certeza que vai recusar isso? Vai ser só uma hora querida, e vai ser muito fácil!”
Porém estes não foram os principais motivos para procurar a prostituição. Sempre me achei uma menina feia, e hoje acho que na época também buscava auto-afirmação pois não tinha a estima muito alta. Sempre fui uma garota muito quieta, sem muitos amigos, e não me via sendo paquerada pelos garotos (hoje penso que não era por não ser bonita, mas sim pela timidez).
A curiosidade me fez ir até um destes anúncios, e assim cheguei no apartamento luxuoso onde se encontrava a “agenciadora” suas garotas e sua família, inclusive 3 meninas de 3,4 e 6 anos, suas filhas que conviviam em meio à prostituição. Entrei,e após meia dúzia de palavras pediu para que eu vestisse outra roupa pois teria um cliente. Comentei ser menor de idade, porém isso não mudou nada. Pedi para ir embora pois nunca tinha feito aquilo, e veio a proposta: -“ Vou lhe dar R$ 800,00 por 1 hora de programa. Você tem certeza que vai recusar isso? Vai ser só uma hora querida, e vai ser muito fácil!”
Pensei um pouco, sem saber bem o que estava fazendo aceitei a proposta. Em seguida veio a informação: “Vou te vender como virgem, então finja, grite, faça ceninha para ter relações em um bom motel, fale pouco e se faça de tímida.” Me entregou uma pomada e pediu água quente: “Para fechar a buceta… você toma banho, joga água bem quente e em seguida passa a pomada. Fica com ela até a hora de chegar no cliente, lá pede para ir ao banheiro e tira, entendeu?”
Chegando ao cliente, em um boteco, com um gordo careca e fedido, pediu pra me ver antes de confirmar se eu ficaria. Pegou nos meus seios e perguntou se eu era virgem mesmo. Respondi que sim e ele me pediu para ficar, trancando a porta e já tirando a roupa. Pedi para que me levasse a um motel, pois a agenciadora havia prometido uma primeira vez em um bom lugar. Ele disse que não, que faríamos ali mesmo, e me colocou em cima da mesa de bilhar. Eu fiquei quieta, e nem olhava mais para ele, até que resolveu colocar a roupa para irmos para um motel.
Chegamos em um motel, nestes que custam 15, 20 reais a hora. Ele pagou um pouco a mais pois eu havia “esquecido” a identidade. E ao entrar no quarto ele arrancou minha roupa, colocou a camisinha e fez o q tinha que fazer. Eu só fechei os olhos e deixei. Não sabia como agir…não sabia a hora certa de gemer ou de gritar, na verdade preferi nem pensar nisso, só queria ficar quieta e que passasse logo. Mesmo que eu quisesse gemer não conseguiria, pois não conseguia sentir quando seu pênis estava dentro ou fora(hoje sei que foi o menor pênis que já vi na minha vida, duro estava menor do que meu mindinho, e sua barriga mal o deixava encostar em mim).
Chegando ao cliente, em um boteco, com um gordo careca e fedido, pediu pra me ver antes de confirmar se eu ficaria. Pegou nos meus seios e perguntou se eu era virgem mesmo. Respondi que sim e ele me pediu para ficar, trancando a porta e já tirando a roupa. Pedi para que me levasse a um motel, pois a agenciadora havia prometido uma primeira vez em um bom lugar. Ele disse que não, que faríamos ali mesmo, e me colocou em cima da mesa de bilhar. Eu fiquei quieta, e nem olhava mais para ele, até que resolveu colocar a roupa para irmos para um motel.
Chegamos em um motel, nestes que custam 15, 20 reais a hora. Ele pagou um pouco a mais pois eu havia “esquecido” a identidade. E ao entrar no quarto ele arrancou minha roupa, colocou a camisinha e fez o q tinha que fazer. Eu só fechei os olhos e deixei. Não sabia como agir…não sabia a hora certa de gemer ou de gritar, na verdade preferi nem pensar nisso, só queria ficar quieta e que passasse logo. Mesmo que eu quisesse gemer não conseguiria, pois não conseguia sentir quando seu pênis estava dentro ou fora(hoje sei que foi o menor pênis que já vi na minha vida, duro estava menor do que meu mindinho, e sua barriga mal o deixava encostar em mim).
Um pouco antes de gozar tirou a camisinha e gozou dentro de mim. Eu não senti quando ele tirou… devido ao tamanho dele e à minha inexperiência talvez, mas quando vi me senti muito mal e reclamei. Ele disse: -“Viu, você nem sentiu a diferença de tão arregaçada que está, não é virgem nem aqui nem na China! Não vou pagar o combinado pois pedi uma virgem!” Pediu para chamarem a agenciadora vir me buscar e foi embora. Esta foi minha segunda experiência sexual.
Ao chegar, a agenciadora perguntou o que eu havia feito de errado. Brigou comigo dizendo que deveria ouvir o que ela disse, pois não haveria erro. Deu-me os R$ 800,00 (acho que para eu não querer ir embora), pediu para que eu me arrumasse dentro do carro e passasse a pomada pois tinha mais um cliente.
Mais uma vez fiquei bastante assustada, mal havia me recuperado de um e já ia para outro?
Chegando lá, um gordinho simpático que trabalhava com informática me pediu para sentasse no sofá. Alí sentei e fiquei, olhando para ele sem saber o que fazer primeiro. Ele perguntou a minha idade, e eu respondi que tinha 18 anos… “Você tem certeza?” – Perguntou. Afirmei que sim, e ele me puxou para o quarto.
Chegando lá, um gordinho simpático que trabalhava com informática me pediu para sentasse no sofá. Alí sentei e fiquei, olhando para ele sem saber o que fazer primeiro. Ele perguntou a minha idade, e eu respondi que tinha 18 anos… “Você tem certeza?” – Perguntou. Afirmei que sim, e ele me puxou para o quarto.
Tudo começou e perguntei se ele não ia colocar camisinha. Ele insistiu um pouco sem, e pedi novamente. Ele pediu para que eu pegasse, mas eu não carregava camisinhas. Pediu para que eu fizesse oral já que não havia preservativo, e perguntei se ele tinha aqueles plásticos de enrolar carne na geladeira, então eu enrolaria no seu pênis para fazer o oral (vi algum comentário sobre isso na televisão uma vez, só não sabia se falava do plástico certo). Ele Chegando lá, um gordinho simpático que trabalhava com informática me pediu para sentasse no sofá. Alí sentei e fiquei, olhando para ele sem saber o que fazer primeiro. Ele perguntou a minha idade, e eu respondi que tinha 18 anos… “Você tem certeza?” – Perguntou. Afirmei que sim, e ele me puxou para o quarto.
Tudo começou e perguntei se ele não ia colocar camisinha. Ele insistiu um pouco sem, e pedi novamente. Ele pediu para que eu pegasse, mas eu não carregava camisinhas. Pediu para que eu fizesse oral já que não havia preservativo, e perguntei se ele tinha aqueles plásticos de enrolar carne na geladeira, então eu enrolaria no seu pênis para fazer o oral (vi algum comentário sobre isso na televisão uma vez, só não sabia se falava do plástico certo). Ele riu e falou que não, colocando seu pênis na minha boca. Achei aquilo extremamente nojento, mas deixei minha boca aberta pra ele ficar colocando aquilo lá.
Acho que ele desistiu de mim… Parou o que fazia e perguntou se eu queria tomar um banho para ir embora. Nossa, já? – Pensei, imaginando que aquele tinha sido bem mais fácil do que o outro, mesmo sendo um pouco mais nojento.
Neste dia quando cheguei em casa, me tranquei no quarto e chorei bastante. Disse aos meus pais que passava mal no dia seguinte para não precisar ir para a escola, e passei 2 dias trancada no meu quarto chorando e pensando no que eu estava fazendo. Olhava todo aquele dinheiro e não tinha nem idéia do que deveria fazer com ele. Não poderia mostrar aos meus pais, não tinha conta em banco, não poderia comprar nada caro… até que depois de 2 dias resolvi ir até uma rua famosa de sapatos para comprar uma bota cano alto, que sempre tive vontade de comprar mas meus pais não deixavam. O resto do dinheiro guardei.
Eu sei o quanto essa minha atitude, de buscar conhecer este mundo, mudou o rumo da minha vida.
Mas também tenho certeza que não tinha discernimento o suficiente para saber onde estava entrando.
Tenho certeza que, se não houvesse tantas discussões e cobranças, se houvesse diálogo ou abertura em minha casa eu não teria ido a um lugar de prostituição ou retornado. Não sabia o quanto ter ido até lá me deixaria impotente em relação a muitas coisas que aconteceriam no futuro, por culpa ou frustração por ver todas as minhas amigas se formando, com algum caminho traçado e eu…...
Virando Puta.. KS.
março 24, 2011
Tudo começou e perguntei se ele não ia colocar camisinha. Ele insistiu um pouco sem, e pedi novamente. Ele pediu para que eu pegasse, mas eu não carregava camisinhas. Pediu para que eu fizesse oral já que não havia preservativo, e perguntei se ele tinha aqueles plásticos de enrolar carne na geladeira, então eu enrolaria no seu pênis para fazer o oral (vi algum comentário sobre isso na televisão uma vez, só não sabia se falava do plástico certo). Ele riu e falou que não, colocando seu pênis na minha boca. Achei aquilo extremamente nojento, mas deixei minha boca aberta pra ele ficar colocando aquilo lá.
Acho que ele desistiu de mim… Parou o que fazia e perguntou se eu queria tomar um banho para ir embora. Nossa, já? – Pensei, imaginando que aquele tinha sido bem mais fácil do que o outro, mesmo sendo um pouco mais nojento.
Neste dia quando cheguei em casa, me tranquei no quarto e chorei bastante. Disse aos meus pais que passava mal no dia seguinte para não precisar ir para a escola, e passei 2 dias trancada no meu quarto chorando e pensando no que eu estava fazendo. Olhava todo aquele dinheiro e não tinha nem idéia do que deveria fazer com ele. Não poderia mostrar aos meus pais, não tinha conta em banco, não poderia comprar nada caro… até que depois de 2 dias resolvi ir até uma rua famosa de sapatos para comprar uma bota cano alto, que sempre tive vontade de comprar mas meus pais não deixavam. O resto do dinheiro guardei.
Eu sei o quanto essa minha atitude, de buscar conhecer este mundo, mudou o rumo da minha vida.
Mas também tenho certeza que não tinha discernimento o suficiente para saber onde estava entrando.
Tenho certeza que, se não houvesse tantas discussões e cobranças, se houvesse diálogo ou abertura em minha casa eu não teria ido a um lugar de prostituição ou retornado. Não sabia o quanto ter ido até lá me deixaria impotente em relação a muitas coisas que aconteceriam no futuro, por culpa ou frustração por ver todas as minhas amigas se formando, com algum caminho traçado e eu…...
Virando Puta.. KS.
março 24, 2011
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